Outlast - Another Story

Evacuação Frustrada

Waylon Park

Waylon Park, o delator, acessou uma passagem estreita e sinuosa cercada por paredes de arame, chegando a um pátio gramado do lado externo do asilo. O clima era perpetuamente nebuloso, refletindo a luz da câmera infravermelha e tornando a visão noturna inútil. No entanto, Waylon não viu necessidade de usar a câmera. Isso não o impediu de continuar sua jornada em direção ao bloco prisional, cortando o parque. Durante o trajeto, ele tropeçou e avistou dois variantes correndo em sua direção.

Ignorando os variantes, Waylon subiu as escadas e acessou um pátio, onde notou, através de uma porta trancada, um preso jogando basquete sozinho, com a cabeça parcialmente deformada. O homem murmurava consigo mesmo:

- Esse é o jogo. Ele está jogando sozinho e perdendo. Existe uma prova matemática de que somando 1 + 2 + 3 + 4 + 5 até o infinito, você pode chegar a uma resposta. Se você parar antes do infinito, terá um número indescritivelmente longo. Se continuar até o infinito, chegará a 1/12. 0,0833333 negativo, repetindo. Estou perdendo o controle das coisas. Estou pensando na viagem até aqui, 400 milhas em um caminhão alugado. O trabalho que aparece bem na hora de fechar nossas contas, nossas dívidas, o seguro. Os meninos dormindo no banco de trás, nada além de rádio AM. Gospel, música country, rádio paranóico tarde da noite. Cantávamos canções de Patsy Cline e ríamos de conspirações de alienígenas e fantasmas. Números de marcadores de milhas passando nos faróis. Eu não quero morrer aqui.

Park continuou sua jornada pelo local, subindo uma escada que o levou a mais corredores de arame. Lá, ele encontrou os variantes gêmeos. Ao ouvi-los dizerem que queriam sua morte, o desespero tomou conta do engenheiro de software, que entrou por uma porta.

Ele avançou por mais corredores, em meio à neblina, até acessar a quadra de esportes. Lá, foi recebido com uma cabeça humana jogada em sua direção. Apesar do susto, Waylon continuou caminhando pela quadra, mas foi assediado por um dos variantes, que tentou forçá-lo a jogar. Ele conseguiu fugir da quadra e, subindo mais uma escada, descobriu um pequeno escritório onde havia um documento importante:

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A Ilusão do Walrider

*De: j.bilings@murkoffcorp.us.com
Para: k.vigalando@murkoffcorp.us.com
Assunto: re: "Paciente" Samul*

*Kurt, temos outro, e não tenho certeza se você será capaz de marcar como "Transtorno de Proximidade Psicopática".*

O segurança do bloco administrativo é nosso último funcionário não paciente a começar a ver os contos de fadas de Wernicke. Ele nunca foi exposto diretamente ao motor, nunca chegou abaixo do nível 1 do prédio. Seria uma enorme violação de protocolo e segurança se os médicos estivessem falando do alcance do Walrider em um guarda de segurança contratado. E parece extremamente improvável que ele inventasse uma história mitológica tão obscura por conta própria.*

É muito parecido com o caso do Dr. Samul, ou dos outros antes dele. Uma coisa é o pessoal médico formalmente não cair nas ilusões de seus pacientes. Outra coisa é que essas crenças sejam... não sei, precisamos conversar pessoalmente.

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Waylon continuou correndo pelos corredores do andar superior do bloco prisional. A neblina e as vozes dos pacientes abaixo se misturavam ao barulho do vento que soprava forte naquele momento, além do frio da montanha que martelava seu corpo. Mas ele não se entregava, avançando a cada segundo.

Subindo mais um lance de escada enferrujada, ele seguiu por mais um andar superior, onde se deparou com um variante de aparência magra e machucada. Ignorando-o, Waylon acessou outro corredor, desta vez com corrimão, onde encontrou um variante careca olhando para o horizonte e falando sozinho: