Maratona 3/12❕

510 37 4
                                    

Dafé💥

dois meses nesse inferno, não desejo esse lugar nem pro meu inimigo, o que eu passei e to passando aqui eu não desejo pra ninguém, esses cara é foda pô, se acham os tais e me tratam como troféu, aqui dentro eu só um animal, um cachorro.

Já fiquei dois dias direto sem comida ou sem água, as vezes ficava até sen dormi porque os arrombado tentava me esculacha de noite, até policial viado já colocaram na cela junto comigo, o cara veio pro meu lado lado só levo pela cara a fora, mesmo de algemas eu dei meu jeito, não vou deixar ninguém me tira como otário não pô!

Hoje eles tão tudo felizinho, altas piadinha, próximo destino segurança máxima, tenho medo não pô, se for de ir nos vai, tem nem jeito, minha única preocupação é minha irmã, todo esse tempo aqui não tenho notícias dela, e nem dos outros, toda visita do advogado tento saber alguma coisa mas não tem como fica quatro policias na sala junto e não dá pra trocar muita informações, única coisa que fiz foi dar a ordem pra ninguen falar pra rubi como tô aqui dentro, e deixei a ordem pra não deixarem a Lili e o Ben desamparados, quero a proteção dos meus.

Olhei pelo canto da cela e pude ver o relógio, quase três da tarde, tédio que sinto nesse lugar é extremo namoral, minha única diversão é debochar da cara desses filha da puta.

Xx: bora filha da puta! _ destrabco a cela e me algemo.

Dafé: pra onde?

Xx: pra tua nova casa! _ debocho.

Ele me levou pra sala do delegado e refizeram toda a minha ficha, assinei o que tinha pra assinar e fiquei no aguardo da boa vontade das princesa de farda pra vim logo dirigir essa merda.

Xx: bora vagabundo.

Dafé: obrigado pelo elogio. _ sorrir e ele fecho a cara.

Xxx: cala a boca porra! _ me jogo no camburão.

Me divirto até com esses cara, essas porra quer brincar, mas não aguenta a brincadeira, primeiro deboche que eu solto eles já ficam bolado pô.

Tanta volta que esses filha da puta dava que minha cabeça até doia, passava nos quebra mola com tudo pô, toda hora ver os minha cabeça no teto, só tá a veatura que tô dentro, mais duas atrás como "escolta" e duas motos, vontade de rir tá de mais, papo reto.

Xx: porra, porra. _ ouvi um deles fala parecia até nervoso.

Dafé: qual foi? _ perguntei.

Xx: CALA A BOCA PORRA! _ gritaram e eu dei de ombros.

Dafé: pedindo com carinho.

Iraque: bora porra desce do carro. _ vi de relance colocarem a arma pela janela do carro, já reconheci logo a voz.

Mustafá: bora porra, pode jogar radinho e arma pra fora do carro, qualquer gracinha vai tomar. _ só ouvi o barulho dos trem sendo jogado no chão.

Dafé: é disso que o brasileiro gosta. _ rir.

Lc: passa a chave dessa porra! _ falo e eu escutei o barulho.

Dan: engraçado que tu nem dentro de uma gaiola preste a ir pra máxima para de debochar né? _ abriu a gaiola rindo, ele me ajudo a sai e eu olhei os polidos.

Talibã: bora me dá a chave das algemas. _ falo e o comandante deu a chave pra ele.

Dafé: pô comandante né por nada não, mas eu quero que tu me desalgeme, peguei um carinho enorme por tu pô, nossa última lembranças juntos pra ficar de recordação. _ falei e ele nego.

Comandante: eu não vou fazer isso. _ falo e eu neguei.

Rk: é melhor tu fazer o que o cara tá pedindo. _ coloco o cana na cabeça dele, geral tava de toca ninja mas eu reconhecia bem a voz de cada um.

O cara veio com a pior cara do mundo e eu sorria ingual criança ganhando doce, o mesmo tiro as algemas de mim e eu sorrir, saiu um batalhão de Saldados de dentro da Mata e começaram a algemar os tira, colocaram todos algemados em conjunto e sentados no chão, jogaram as armas e radinhos pelo chão.

Dafé: espero que vocês tenham gostado da minha estadia com vocês por esse tempo, mas pô é com o coração em pedaços que eu me despeço, foi um prazer fazer companhia com vocês, orevoa amigos! _ falei e eles fecharam a cara.

Rb: Alerquina é contigo! _ falo e Alerquina saiu dando estrelinha até chegarem perto deles.

Alerquina: boa noite meninos, solto o gaz e geral apago.

Entramos nos carros e partiu favelão, anciedade tava a mil pô, saudades de casa, saudades do povo é principalmente saudades da minha jóia.

Dan: pô tu fez falta vacilão. _ falo e eu rir.

Dafé: sei que sou importante, mas sem enrolação minha irmã, como ela tá? _ perguntei e vi Rk e Dan abaixar a cabeça.

Dan: pô irmão..

Dafé: não enrola eu quero saber dela e do meu sobrinho, Rk? _ falei e o mano me olho.

Rk: ela tá mal pô, depois que vou a notícia é as fotos dos tira te levando pela TV ela se abalo e acabou tendo um sangramento, demoro pra chegar no postinho e ela acabou perdendo o bebê. _ jogo a bomba e a lágrima veio.

Dafe: como ela tá pô?

Rk: mal a beça, ela não come, nao sai do quarto, não dorme é quando dormi tem pesadelos com tu é o bebê, acorda te chamando, qualquer um que entra no quarto ela acha que é tu, pô ela não tá bem. _ falo com o olho vermelho e eu neguei.

Eu sabia que ela não tava bem, Rubi sempre foi grudada né mim e eu nela, mas pô não imaginei que isso tudo tava acontecendo, ao mesmo tempo que fui preso ela perdeu o bebê e eu não tava do lado dela pra ajudar pô, fiquei mal de verdade.

Minha pretinha passo pelas parada e eu não tava do lado dela como sempre prometi tá, toma no cu namoral, pedi pra acelerar o carro eu precisava dela, precisava ver ela.


Amor Bandido!Onde histórias criam vida. Descubra agora