Rubi💎
Os dias vem pasando rápido, e tudo tá caminhando bem pra caramba, relacionamento tá bom, Alisson quando não ta trabalhando, tá comigo, todo dia fazemos algo pra não deixar o relacionamento cair na mesmisse, na loja as coisas estão estranho, to bem sentindo a gerente vindo com uns papo estranho e aquela coisa de força amizade, tô nem entendendo ela.
Mas fora isso as coisas tão bem pra Caramba, Tayrone fico todo feliz quando viu o anel no meu dedo, Dan me gasto e falo que vacilei no rolê, fui solteira e voltei namorando, rir de mais, tia jo debocho horrores da minha cara, e bom dafé tentou transparecer que tava tudo bem, sei que ele não gostou muito, porém nada vai mudar, e em segundo lugar tô na chuva pra me molhar, então que venha a tempestade ue.
Tô em uma confusão mental, anciedade tá na alturas cara, agora que terminei meus cursos quero abrir minha loja, tanta coisa pra correr atrás e eu não sei nem por onde começar.
Alisson: bora preta. _ tava me esperando na frente do shopping.
Rubi: bora.
Coloquei o capacete e subi na moto, bichinho pilotava ingual um doido, e eu amava essa sensação de estar livre, vento batendo no resto era muito gostoso, amava muito, faz tanto tempo que não pego em uma moto pra pilota.
Chegamos no morro rapidinho, ele entro em casa junto comigo, e eu fui pro chaveiro e ele juntinho, não preciso dizer que rolou aquele sexo maneiro, saímos do banho e vestimos uma roupa, passei um protetor térmico no cabelo, fiz uma make leve, coloquei um biquíni e um vestido soltinho.
Alisson: Vai sair? _ pergunto assim que me viu sai do closet.
Rubi: vou.
Alisson: vai pra onde?
Rubi: sair com dafé. _ ele fico meio estranho e ascebtiu.
Alisson: tô indo embora. _ levanto da cama e saiu sem dizer nada.
Nem rendi homenagem, saiu sem nem dizer tchal direito, e é por essas graças que eu não corro atrás, que viver de palhaçada, pedi emprego em circo, mandei mensagem pro dafe e fiquei esperando, ouvi a buzina da moto, tranquei minha casa e sai.
Dafé: pô vida, tá lindona! _ beijo minha testa.
Rubi: tu também não tá de jogar fora. _ rir.
Dafe: pai é lindão pô.
Rubi: bora lá lindão. _ peguei o capacete e montei na moto.
Dafé era outro louco que amava correr quando tá em cima de uma moto, e faz mais ainda porque sabe que eu gosto, a gente já caiu várias vezes, mas nunca deixo de gostar da adrenalina, praia tava quase sem ninguém, rodamos, rodamos até achar o nosso lugar, alugamos o guarda sol e ficamos ali, dafé pediu porção e uma boa cerveja e eu fui pro mar, nem celular eu trouxe, pra hoje eu só quero paz.
Entrei na água e senti a onda me pegar, mergulhei e senti minha alma renovada, banho de mar me serve como terapia, na minha adolescência eu fugia pra cá, lembro que meu pai e dafé ficam loucos atrás de mim, e eu aqui curtindo o som das ondas e a calmaria do lugar.
Eu sempre gostava de vim pra cá quando me sentia mal, todas as vezes que eu sentia que não estava bem e que precisava de um momento somente pra mim, esse era o meu abrigo, me servia como tudo, eu saia daqui renovada, depois que comecei a trabalhar fiz isso poucas vezes, os problemas da vida adulta vieram e me pegaram de jeito.
Dafé: no que qui tu tá pensando? _ me abraço.
Rubi: em tudo.
Dafé: tu gosta pra caralho daqui né?
Rubi: aqui sempre foi meu cantinho particular, sempre amei estar aqui.
Dafé: água de mar é outras coisas. _ beijo minha testa.
A gente curtiu mesmo, comemos muito, bebemos muito, e toda hora estávamos no mar, amo muito esses momentos, ali com meu irmão eu esqueci qualquer tipo de coisa que podesse me afeta.
A noite nós voltamos pro morro, dafé passou na casa dele e nós toma nos banho, roupa minha já tinha aqui então foi fácil, de lá fomos pra barraca da tia, tava muito afim de comer um macarrão na chapa, ele fez nossos pedidos e a gente comeu pra caralho.
Dafé: pô parceira tenho algo pra tu! _ me olho.
Rubi: o que?
Dafe: tu já termino ou quer comer mais?
Rubi: tô curiosa então não vou comer mais não. _ falei e ele riu.
Dafé: vou lá pagar e pegar uma marmita pra tu, sei que depois tu vai querer mais. _ saiu e eu esperei.
Ele volto, fomos pra moto, segurei a sacolá com as marmitas e fomos, bom só fomos mesmo porque eu não fazia ideia de onde é que estávamos indo, ele deu um rolê pela favela toda, e no final paro em frente a uma casa na avenida principal e mais movimentada do Morro.
Rubi: o que estamos fazendo aqui? _ desci da moto e ele me acompanhou.
Dafé: bora lá ver pô.
A gente entrou no lugar, olhamos todo o lugar é era incrivelmente lindo, mas na verdade não era uma casa parecia mais um mini predio de negócios, ou algo assim, precisava de algumas reformas porém seria algo que não seria difícil.
Dafé: gostou?
Rubi: é um bom lugar, mas pra que isso? _ olhei pra ele que me abraçou por trás.
Dafé: isso aqui é teu parceira.
Rubi: mentira!
Dafé: ne nada pô, não te dei no final de semana porque tava pra lá de Bagdá, então deixei pro momento certo e bom aqui estamos nós, o lugar é teu, e junto dele tô te dando cinquenta mil pra tu fazer as obras e investir no negócio que tu quiser, bom metade do dinheiro foi Dan que deu de presente. _ falo e eu comecei a chorar.
Rubi: sério, eu amo vocês, amo muito. _ me joguei no colo dele.
Dafe: te amo pra caralho.
Ficamos ali mais um pouco e eu namorei cada cantinho daquele lugar, na minha mente já vinha muitas ideias, e eu estava animada ao extremo, dafé me chamou pra ir embora e paramos na praça, o calor tava de mais e eu queria passar mais tempo com ele.
Dafe: tu come em! _ falo assim que eu comecei a comer a marmita.
Rubi: fazer o que!
Dan: eu quero. _ chegou perto e eu levantei abraçando ele.
Rubi: obrigado, obrigado, obrigado eu amo você vagabundo. _ falei e ele riu.
Dan: eu vou é embora, vai que ela me chama de coisa pior. _ fez graça e eu rir.
Rubi: idiota!
Dan: já levou ela lá?
Dafe: já sim pô.
Rubi: e eu amei tudo.
Dan: agora é só coloca os projeto em prática. _ falo e pegou minha marmita.
A gente saiu da praça bem tarde, os dois foram lá pra casa comigo, fiz pipoca e ficamos vendo filme, noitinha dessas, preciso de mais nada.
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Amor Bandido!
Historical FictionMais bandido que nós, só o nosso amor! Início: 04/12/2020 Termino: 26/01/2021 Epílogo: Todos os direitos autorais resergsvados, plágio é crime! ✖ Com a sua imaginação você vai longe!🦋 Capa feita pela maravilhosa @FILHADOPODEROFC ❤