Anoitecer

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Thomas Lincoln

Lily era bem mais do que eu pensava, não sabia como não tinha conhecido esse lado dela antes.

Assim como Judith, eu a achava muito distante da família, achava que ela simplesmente não queria ligação com a máfia.

Mas ela realmente era uma boa pessoa, e nesse pouco tempo descobri que ela apenas não queria dar trabalho para Judith.

Ela se preocupava em dar trabalho no geral, por isso sempre foi independente, e eu achando que ela queria se isolar...

Não sabia cozinhar, quase queimou a carne que eu estava fazendo e cortou um dedo cortando verduras.

Mas era uma torcedora voraz, ouvia os gritos dela por causa dos passes e via ela ficar furiosa.

-E então?- ela entra no quarto amarrando os cabelos.- Falou com minha mãe?

-Ainda não acredito que queira fazer isso.- falo com calma enquanto ela sobe na cama.

-Alguém vai perceber em algum momento.- ela passa a perna para o outro lado e senta no meu colo.- Então temos que ter algum plano.

-Está fazendo tudo isso porque...?- levanto as sobrancelhas levando as mãos até os quadris dela.

-Por que eu não quero que meu pai mate você.- ela se curva e ficamos a centímetros.

-Bom ponto.- passo meus dedos pelas costas dela.

-E temos que tomar mais cuidado, ela quase viu a gente.- Lily explica.- E não era o melhor jeito para ela ver a gente juntos.

-Ok. Sair com outras pessoas. Tomar mais cuidado.- enumero.- Mais alguma coisa?

-Não.- ela sorri.

Seguro sua nuca e a puxo para mim, colo nossos lábios e sinto ela mexer os quadris contra os meus por cima da roupa.

Afasto uma mecha de cabelo dela do rosto e passo meus lábios pela bochecha dela enquanto sinto o cheiro do perfume dela.

Lily vai descendo até meu peito e começa a passar os lábios pelas tatuagens, as pontas dos dedos fazendo arrepiar a pele por onde passavam.

Seus lábios começam a se aproximar da barra da minha cueca e eu observo a mão dela entrando na cueca.

-Lily.- gemo quando ela passa a mão ao  redor do meu pau.

-Hum?- ela volta para me beijar enquanto faz movimentos lentos e certeiros.

-Preciso de você.- sussurro.

O celular dela vibra dizendo que há uma mensagem e ela o pega com a outra mão, eu vejo seu rosto mudar para preocupado.

-O que houve?- pergunto.

-Andrew entrou na parte dos espanhóis.- ela levanta e eu também.

-Por que ele fez isso?- começo a vestir as calças.

-Não sei, um informante viu ele sendo levado.- ela coloca a camisa.

-Estava com alguém?- passo o coldre junto com a arma pelo braço.

-Eles só disseram que o levaram.- ela pega a bolsa apressada.

Começamos a ir até o elevador e percebo que ela está mais que preocupada, entramos no elevador.

Respiro fundo e percebo que ela precisa se acalmar senão vai começar a surtar e eu não vou poder ajudar.

Trago ela para meus braços e sinto os braços dela envolta dos meus quadris, beijo o topo da cabeça dela.

A Segunda Filha - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora