Conversa Sincera

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Daniel Wilson

Acordo com o barulho de um celular vibrando, abaixo o olhar e vejo Lily ainda dormindo.

Tomo cuidado para não acordá-la e estico meu braço acima dela para pegar o celular na mesinha.

Como meu outro braço está embaixo da cabeça dela não posso falar muito mais longe que isso, então deito minha cabeça.

"-Alô?- fecho os olhos torcendo para ser rápido.

-Onde ela está?- reconheço aquela voz.

-De novo não, Thomas.- suspiro.

-Eu só preciso falar com ela.- ele explica.

-Ela está dormindo.- informo.

-Eu já estive no seu lugar, Daniel.- ele fala sério.- Ela adora dormir de conchinha, não?

-Não vou cair no seu joguinho.- assim que falo, ela acorda.- Pare de ligar, Thomas.

-Daniel...

-Parece que o tratamento não está funcionando.- falo encarando o teto."

Lily pega o celular e desliga, então coloca ele de novo na mesinha e suspira cobrindo os olhos com uma mão.

-Ele só precisa de mais tempo.- ela explica.- Já vi pacientes piores.

-Isso é perseguição, Lily.- falo enquanto ela acaricia meu peito com os dedos.- Ele podia ir preso.

-Não é assim que as coisas funcionam.- ela sussurra beijando meu pescoço.- Ele deveria ter sido morto.

-Não entendo a história dele.- viro o rosto e a observo.

Lily então senta na cama e se cobre com o lençol, ela coloca uma das pernas em cima de mim e sorrio acariciando a coxa dela.

-Ele e minha mãe eram amigos, nas ele trabalhava como segurança para ela.- Lily observa os movimentos lentos que faço com a mão.- Então meu pai surgiu e ele queria destruir a família da minha mãe.

-E ela acabou casada com Gabriel?- pergunto e ela ri.

-Gabriel desistiu do plano, os dois eram bons um para o outro, mas Thomas ainda gostava da minha mãe.- ela balança a cabeça.- Continuou gostando todos esses anos, parece.

-E por que ele tinha que ter sido morto antes?- pergunto curioso.

-Por que por causa de raiva da minha mãe, ele traiu minha família e ficou do lado do Miguel.- explica distraída.

-E por que não mataram ele?- passo os dedos pela panturrilha dela.

-Por que no último segundo ele trocou de lado.- ela me encara.- Talvez se soubesse de você ele seria diferente...

-Talvez.- balanço a cabeça.- Mas talvez não fosse conhecer você.

-Ah, isso seria terrível.- ela sorri se aproximando.

Sinto os lábios dela contra os meus e enterro meus dedos em seus cabelos a puxando para ficar em cima de mim.

Ela começa a mexer os quadris contra os meus e logo eu estou duro, ela solta um gemido rouco quando mordo o lábio dela.

Assumo o comando e me sento, seguro as coxas dela e a deito na cama, Lily coloca os cabelos para trás e eu seguro seus quadris.

Começo a descer os beijos pelo pescoço dela, passo a mão pela lateral do corpo dela enquanto passo a língua pelos seios dela.

A Segunda Filha - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora