× Tema: Fluff, comédia × × Todos os meus ódios e amores jogando Undertale estão nessa fanfic × × A antiga coletânea de Haikyuu que eu tinha acabei excluindo porque tava deprimida com cobrança desenfreada de parte 2 de capítulo ×
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Eles eram um casal bastante tranquilo e pacato, exceto quando o assunto era "jogo". Costumavam se reunir na casa de [Nome] ou na casa do próprio Kenma. Ele levava o notebook ou o PSP, e juntos, eles jogavam alguma coisa, cada um em seu console.
O jogo da vez era Undertale. [Nome] estava empolgada, apreciando a lore do jogo e se apaixonando pelos personagens. Kenma já tinha jogado pelo menos quatro vezes e sempre aprendia uma coisa nova. Sentado no sofá, logo atrás da mesinha do computador de [Nome], ele jogava Pokémon, ouvindo a musiquinha tema de Papyrus começar.
- Você vai poupar ele? - perguntou o rapaz, erguendo os olhos de gato para a tela escura do notebook. Observava a namorada sentada sobre as pernas, atenta aos diálogos e apertando o espaço.
- Eu nunca mato o Papyrus - respondeu ela como se fosse óbvio. Abriu um sorrisinho, empolgada, mas preocupada em perder e tomar muito dano na hora do confronto. Gostava quando Kenma jogava junto dela, quando dava dicas e observava. Era a atividade favorita deles. - E observe mais uma vez... como eu amo esse esqueleto.
Kenma se levantou, deixando o PSP onde estava sentado. Ele se aproximou da escrivaninha, puxando a cadeira que geralmente era deixada ao lado para ele. Parecia que [Nome] tinha se esquecido de um detalhe, e ele estava pronto para lembrar.
- Mas você não estava fazendo a rota genocida? - A pergunta foi feita em tom suave. Kenma apoiou os cotovelos nos joelhos, o rosto ficando próximo do ombro da namorada.
A pergunta despertou [Nome] e ela parou no meio de uma ação. A rota genocida. Era a primeira vez que estava seguindo aquele caminho, pois segundo Kenma, ela finalmente enfrentaria Sans no final da rota. Ele a encheu de vontade de jogar, pois aparentemente, Sans era insano e muito pior que Flowey. Ela então afastou a mão do teclado e olhou para Kenma, que estranhou ela parar no meio do confronto.
- Eu não posso matar ele - disse ela, fazendo uma voz triste e inconformada. Levantou da cadeira e deu espaço que ele viesse se sentar também. Kenma não entendeu o que ela queria manteve um olhar curioso. - Faz isso por mim, por favorzinho??
O namorado não achou ruim fazer isso por ela. Achava legal que muitas vezes ela pedia para que ele resolvesse algo no jogo pra ajudar, coisas que não conseguia porque tinha um coração fraco dependendo do personagem. Ele genuinamente gostava de dividir um jogo com ela, cada um fazendo uma parte. Era divertido e criava um laço maior ainda entre eles. Ela se empertigou, toda animada ao lado dele, apoiando o cotovelo em seu ombro. Kenma queria provocar ela sobre o jogo, pois achava bonitinho como ela tentava se defender.
- Estranho não conseguir matar o Papyrus quando matou a Toriel a sangue frio - disse ele, brincando com ela, mesmo que a expressão fosse normal e séria, concentrada no jogo. Pela visão periférica, viu a moça se erguer em posição de ataque.
