Eu ainda não sei por qual motivo nunca fiz uma One shot do meu crush ciborgue. Bem, aqui está hahaha espero que gostem.
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"Eu não quero sopa... quero hambúrguer e fritas" murmurou [Nome] cuspindo o termômetro sobre as inúmeras cobertas de diversas cores. Não havia sequer uma fresta para entrar vento. A moça parecia enterrada, apenas com a cabeça exposta sobre a almofada.
Olhou para a mamãe Genos. A jovem balançou a cabeça, avaliando o corpo do ciborgue, que trajava aquele avental horroroso rosa de seu sensei Saitama. Lembrar do careca fez a jovem se sentir levemente mal. Estava na casa dele, ocupando o colchão dele... porque seu namorado era paranóico demais para deixá-la sozinha em casa, doente daquele jeito.
Do outro lado da pequena sala, Saitama repousava em um futon, assistindo TV, pouco se importando se a moça roubara seu lugar. Genos estava de pé, segurando uma tigela com sopa fumegante feita por ele mesmo. Tinha um olhar preocupado apesar da face sempre constante e inexpressiva de ciborgue, os olhos negros com pupilas douradas fitavam profundamente o rosto da garota, que tinha bochechas avermelhadas e gostas de suor grudando os cabelos na testa.
"O sensei disse que você tem que comer sopa para aquecer. Fritas não vão te ajudar a melhorar, [Nome]" ele disse, ajoelhando-se diante dela.
"E eu também disse para não cobrir ela com tantos cobertores. Ela precisa diminuir a temperatura" disse Saitama, também inexpressivo, os olhos enormes fitando ainda a TV onde um telejornal passava. "Apareceu um monstro na praia. Preciso ir"
Genos arregalou os olhos. Virou-se para o sensei.
"Se importa se eu ficar e cuidar da [Nome], sensei?"
A moça sentiu o rosto queimar. Genos estava realmente negando salvar a vida de pessoas e receber seu digno treinamento diário apenas para cuidar de sua saúde? Desde o início, o ciborgue nunca foi emotivo, nem mesmo o ser mais carinhoso do mundo, entretanto Genos demonstrava por ela tanto respeito quanto para seu sensei. Parecia que no mundo, após perder sua família e seu corpo, Genos só tinha a ela e Saitama.
[Nome] se sentou com dificuldade, tanto pela quantidade de cobertores quanto pela moleza no corpo. Genos rapidamente pousou a tigela sobre uma cômoda e a segurou pelos braços para ajudar a se sentar. Estava sempre de prontidão para o que ela precisasse.
"Precisa de alguma coisa? Vou preparar um banho morno" ele disse, a voz calma, porém com notas de preocupação.
"Não, espera, Genos" ela pediu, pousando a mão sobre a dele, gelada e metálica. No inicio a jovem sentiu falta de calor humano no corpo do rapaz, que mesmo que fosse quase um completo robô, ainda tinha um calor artificial que ativava de vez em quando para aquecê-la, isso quando se lembrava de que sua pele de metal era fria demais para [Nome]. "Vá com o Saitama-san. Não quero te atrapalhar no seu treino, eu juro que estou bem. Comerei a sopa se isso te fizer sentir melhor"