• Capitulo trinta e um •

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***Dias atuais, Lúcifer narrando***

— Coe Zé — Faço o toquinho com ele — Fez o que eu te pedi? — ele assente.

Fiz patrão, mais tu não vai gostar da resposta não — diz e eu encaro ele sério.

— Fala logo porra fica de enrolação não caralho.

Zé: Ela mora no bairro do catete, condomínio de alta patrão, a mina tem dinheiro pra caralho.

— Tá é porque eu não ia gostar disso?

Ela é da BOPE, pra ser mais sincero ela é a capitão da equipe arcanjo, que tá marcando de subir o morro essa semana, a equipe dela é a mais forte do batalhão, só arma pesada, e bom avisar todos e se preparar — Ele diz e eu bato na mesa puto, não podia piorar, na hora só escuto os fogos no céu, Puts invasão.

Pego meu fuzil e o colete e saio de dentro de casa indo pra trocação.

Imperatriz narrando.

Entro dentro de uma viela e dou impulso no muro pulando o mesmo é indo parar em uma Lage.

Me agacho e dali de cima vou atirando em quem aparece, mais tava meio complicado, era equipe arcanjo, todo mundo com armamento pesado, os coletes deles também era dos melhores, era agora que os meninos que a Baronesa treinou iam mostrar se aprenderam de verdade.

Mirava na cabeça, e com a arma estava com silenciador eles tomavam e nem sabiam da onde tava vindo o tiro, essa porra tá muito cheia, os barulhos dos tiros só aumentavam e uma angústia tomou meu peito.

Rolei na Lage até a ponta dela e desci da mesma em uma viela sem saída, continuei caminhando entrando em becos, até que sinto uma ardência no meu braço filha da puta foi de raspão, me encosto na parede do beco e olho para trás vendo um deles subir as escadas, miro sem muita presa e acerto a nuca dele fazendo o corpo cair na escada com tudo.

Corro pra outra viela batendo de frente com a Baronesa, a garota parecia o exterminador, o tanto de cara que ela acertava por minuto era impressionante.

— Vai pode descer tá limpo — Ela diz é atira em um bota que tava subindo — Por enquanto — assinto saindo de perto dela e entrando em outro beco, estava um silêncio desgraçado mais  ainda se podia ouvir tiros mais longes.

Bato de frente com uma pessoa e me afasto rapidamente vendo ser um policial do BOPE.

Corro batendo de frente com o meu pai, que já estava mirando nele, ele atira acertando a testa em cheio do mesmo e me encara.

A gente precisa conversar — diz sério e eu acerto um cara atrás dele.

— Agora, sério? — Ele suspira fundo e fica do meu lado e a gente vai descendo os becos — Um pouco tarde de mais, pras duas coisas pai — Acerto mais um que estava na minha frente.

— Me escuta — segura meu braço — Você vai entender não é nada disso que você tá pensando. Eu só estava tentando te proteger.

— Claro, mandar o pesadelo atrás de mim como em uma perseguição policial e a coisa mais normal é protetora que um pai poderia fazer — Digo atirando num cara e descendo a escada perto da boca, mais volto para trás em um solavanco e vejo meu pai segurando meu braço.

— Esperai o que? — me olha como se não lembrasse de nada — Pesadelo te perseguiu?

— A pai por favor né? — entro em uma viela sem saída e ele me prensa contra a parede.

— Filha eu te juro pela minha vida que eu nunca mandaria alguém te perseguir.

— Então porque que assim que eu cheguei no morro aquele dia você estava estranho — ele olha para todos os lados nervoso, e escutamos um tiro que passa de raspão no supercílio dele.

— Merda — Começa a sangrar, ele passa a mão e rasga uma parte enorme da camisa amarrando no rosto — Depois a gente conversa sobre isso — Aponta pra mim e eu assinto e começamos a trocar tiros com um grupo de policiais

Horas depois....

A invasão acabou a alguns minutos atrás e eu tô indo pra boca pra poder ver os prejuízos.

— Eai mandada deixa eu ver esse teu braço — Vem todo preocupadinho pro meu lado. Aproveito pra tirar uma com a cara dele.

— Ownn olha ele todo preocupado — Ele fecha a cara e se afasta e eu dou uma gargalhada alta.

— Muito da engraçada você né — Me da um beijo na bochecha.

Tizil?? — Olho para trás e uma menina estava lá ela tinha os cabelos chanel até os ombros pretos, ela tinha um corpão e era realmente uma menina linda — Que porra e essa? — Olho pro Tizil que revira os olhos e fecha a cara.

— Resolve essa aí paizão tu é o pica — bato nos ombros dele, começo a rir negando com a cabeça e saio dali deixando os dois sozinho e vou até meu pai, que estava conversando com um carinha lá, ele me olha e puxa para as escadas que dava na Lage.

Filha eu não mandei o Pesadelo atrás de você aquele dia, eu nunca faria isso — ele respira fundo e se encosta no muro da Lage olhando o pessoal lá em baixo, fico do lado dele e olho o Tizil discutindo com a garota.

— Então porque o senhor estava agindo estranho aquele dia? Aliás porque o senhor não me procurou quando REALMENTE acordou do coma — ele me encara com os olhos arregalados — E pai eu sei, assim como eu sei que o senhor conheceu a mamãe trabalhando como X9 em um morro rival, assim como eu sei que tenho uma irmã, e assim como eu sei que aquele carro que estava me seguindo naquele dia era do Pesadelo — Ele me olha e ri.

Caralho, teu tio tinha razão — ele beija minha testa, e me olha nos olhos — Eu te subestimei filha — ele me olha e ri — Eu tô muito orgulhoso de você — me abraça forte e puxa um caixote pra se sentar — um dia antes das suas primas chegarem, eu e o seus tios estávamos desconfiandos tinha Traidor entre a turma do julgamento, só não sabíamos quem era ele, também não desconfiamos todos eles são irmãos, terror cresceu com a gente, perigo não saia de dentro da nossa casa e o pesadelo foi treinado pelo pai do grego, a gente mandou vocês para cá Porque a Rocinha estava caindo em uma crise que não foi o tizil que começou, foi um dos informantes, e agora com essa informação que você me deu foi o pesadelo — Ele ri desacreditado — Como você soube que foi ele que estava te seguindo?

— O burro esqueceu de trocar a placa, eu conheço o carro dele assim como conheço o seu o do terror, o do perigo, o do grego e o do tio VanDamme.

Eu vou acabar com isso, mais essa nossa conversa ainda não acabou, tenho muita coisa pra te dizer sobre sua mãe e sua irmã, e eu creio que você tá cheia de perguntas — ele ri — As coisas vão se resolver filha, tu vai ver — ri e desce as escadas da Lage me deixando sozinha.

Continua

2,05K 𝓭𝓮 𝓿𝓲𝓼𝓾𝓪𝓵𝓲𝔃𝓪𝓬𝓸𝓮𝓼

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Onde histórias criam vida. Descubra agora