• Capitulo Trinta e sete •

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Lúcifer narrando....

Subo até a lage vendo todos parados nós encarando imperatriz não estava com uma cara nada boa conheço minha filha pra ela ficar daquele jeito e porque a coisa tá feia.

Caminho até ela e todos me olham, ela me puxa para um canto.

— Pai daqui quatro meses vão invadir, PVLI, milícia e arcanjo, vai ser uma carnificina — Ela começou a entrar em desespero.

— Ei ei EI — Ela para e me olha — Eu já vi uma dessas antes imperatriz, mais foi bem pior — Coloco a mão no ombro dela e ela me abraça chorando

— Isso e muita covardia pai, tem pessoas inocentes aqui, Isso não e uma guerra, não estamos no Iraque.

— Eu sei filha eu vou dar um jeito, agora — Encaro ela que faz cara de tédio — Vai tomar um banho e tirar todo esse sangue — Ela assente descendo as escadas — Tizil? — Ele caminha até mim e para na minha frente.

Juro que minha vontade e dar um soco na cara dele só por ele tá pegando a minha filha mais agora não e hora pra isso.

— Convoca os de confiança, só os de confiança entendeu? — Ele assente e chama o doidoi, caminho até o grego que estava parado encarando a pequena que estava do outro lado da lage — Vocês dois parou com a palhaçada ouviu? — Grego ri.

— Não, não ouviu — Para me encarando e todos param e encara nós dois.

— Grego me escuta — Ele ri passando a mão no rosto — Presta atenção, e a sua filha, não importa o que acontecer o que ela fazer, ela vai ser sempre a sua filha ela precisa de você agora — Ele ri e me empurra, descendo as escadas da laje.

Me encosto na mureta, da última vez que isso aconteceu eu perdi minha mulher, isso não vai acontecer de novo, a gente tem que ter um plano.

Imperatriz chega do meu lado, e o Tizil mais alguns vapores.

— Tem algum mapa do morro? — Tizil assente e olha pra um menino que coloca um papel em cima da mesa  e abre, olho para a imperatriz e saio de perto para ela se aproximar.

Imperatriz narrando...

Olho o mapa por um tempo, eu sei exatamente o que a gente devia fazer, e mesmo estando com medo eu tenho que fazer.

—  Pai liga para os aliados do — Ele se virou de costas pegando o telefone — Sem o pesadelo por favor de inimigo eu já tô por aqui — ele assente e eu continuo olhando para o mapa.

Tizil coloca a mão no meu ombro e eu o encaro sorrindo de lado.

— Baronesa já sabe o que fazer? — Ela assente.

— Passa o rádio para o seus vapores e pede pra eles me encontrarem no topo do morro, em vinte minutos — Ela fala recarregando a pistola rapido e colocando na cintura, o Tizil assente saindo de perto.

— Pequena você consegue rastrear o código do rádio da polícia e de alguma forma fazer com que a gente escute tudo que eles estão falando?

— Minha filha tu tá ligada com quem você tá falando? — Ela ri — E claro que eu consigo mais eu preciso de ajuda... — Ela passa a mão no cabelo — Do meu pai — Respiro fundo.

— Eu já volto — Desço as escadas e abro a porta de uma das salas vendo o tio grego fazer uma carreira de pó — Eu não acredito nisso — Ele me encara sério.

— Sai daqui Mirian — Fala alto enrolando a nota de cinquenta.

— Tio para com isso — Caminho até ele e sopro o pó — Isso não vai te levar a lugar nenhum..

— Já ouvi isso tantas vezes — Ri de lado e eu tranco a porta me sentando ao lado dele puxando ele para um abraço — E a minha filha Mirian, minha pequena — ele começa a chorar.

— Ela vai ser pra sempre a nossa pequena tio Maicon, pra sempre, mais chega uma hora que nossos filhos crescem eles sempre crescem, mais vão continuar ali por nós, sempre, a pequena te ama, e eu sei e que o senhor ama ela também — Ele me olha e ri.

Lúcifer fez uma linda menina — Eu dou risada encarando ele, e beijo o topo da testa do mesmo.

— E o senhor fez uma linda e brilhante ainda por cima, que tá precisando do senhor agora — Ele assente de vagar, raciocinando tudo o que eu tinha dito.

— Você tem razão — Respira fundo e passa a mão no rosto.

— Vem que agora o comando precisa da sua ajuda — Ele ri e se levanta e eu também, abro a porta e subimos as escadas — Pequena precisa da sua ajuda para poder passar a frequência do rádio da PM pra gente — ele assente e vai pro lado da pequena que já estava com alguns computadores.

— Que que eu faço? — Pit pergunta olhando ao redor e totalmente desconfortável por ver todo mundo trabalhando e ele sem fazer nada.

— Toque de recolher as oito, manda vapores ficarem nas ruas conferindo, ninguém sai de casa a partir desse horário, tem pessoas que trabalham na pista que chegam mais tarde, quero dois carros no pé do morro pra poderem levar eles para casa, quero que revistem todos eles, não quero mais x9 tá entendendo?  — Pitbull assente sai com o doidoi.

Pego um piloto e começo a marcar as áreas mais desprotegidas do morro, e lugares por onde eles podem entrar para começar a invasão tem que está tudo preparado.

Horas depois...

Me jogo na cama deixando as lágrimas rolarem, tá tudo tão diferente será que ser chefe de comando isso?

Vejo a porta se abrir e o Tizil entrar no quarto.

Tá chorando? — Dou um sorriso de lado e puxo ele que cai do meu lado na cama.

— Tava aonde? — Beijo a nuca dele e desço até o pescoço e Encaro ele — Que cheiro de perfume barato e esse Tizil? — Ele ri com aquela cara de sínico dele e me puxa pra deixo dele.

Oun ela tá com ciúmes — Tenta me beijar e eu viro o rosto.

— Vai tomar um banho — Empurro ele de cima de mim — Não sei onde você colocou essa boca — Ele ri se levantando e vai pro banheiro e eu balanço a cabeça em negação pegando meu celular. Depois de uns vinte minutos ele sai do banheiro todo molhado sem roupa e pula com tudo em cima de mim — Ta ficando doido?

— Não só com Tesão — Ele ri contra minha boca e me beija, me ajudando a tirar minha roupa — Eu não tava com ninguém não o mandada.

— Não estraga o clima não Caralho — Beijo ele de novo tirando a minha roupa....

Continua

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Onde histórias criam vida. Descubra agora