Acordo com um peso em cima de mim, olho e vejo a imperatriz, me levanto devagar pra não acordar ela e vou pro banheiro, ligo o chuveiro entrando e sentindo a água quente sobre mim.
Imperatriz tá causando uns Bagulho doido em mim que sinceramente tô até com medo dessa porra, perdi a postura total, eu que tava fora de laço tô aqui, passando o final de semana dormindo de conchinha.
Saio do banheiro enrolado na toalha e vejo a mandada sentada na cama abrindo a boca, com aquela cara de sono, até acordando a mulher consegue ser bonita, puta que pariu, o mundo tá perdido mermo viu.
— Bom dia — se levanta só de calcinha e uma blusa minha e vai pro banheiro, mantenho meu olhar nas pernas dela, e assim que ela some de vista eu balanço a cabeça em negação.
Radinho🔉
Coe menor alguém na escuta?
Rubinho: Manda patrão.
Passa aí na padaria, e trás uns lance maneiro aí.
Rubinho: Tá de laço patrão - Diz rindo e eu fecho a cara, tá vendo as merda já.
Só faz o que eu tô te falando rubinho porra - Digo ainda ouvido a risada dele no negócio.
Rubinho: Jae marca um dez.
Radinho🔈
Me jogo na cama ouvindo o barulho do chuveiro, bateu uma vontade de ir la, mais na hora que eu me levantei ela saiu do banheiro se jogando do meu lado na cama.
— Tô com dor de cabeça — Ela fala passando a mão no rosto, toda gostosa papo reto, eu quero essa mulher pra mim.
Ouço abrirem a porta lá em baixo e a imperatriz toma um susto, dou uma risada alta e me levanto.
— Vamo comer mandada — Ela revira os olhos e se levanta e desce as escadas na minha frente se sentando na mesa e comendo um pão.
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Chego na boca e subo na Lage me sentando e olhando o movimento lá em baixo, hoje era dia de fechar o do mês, o que significa que era dia de cobrança.
Favela tava na paz total, mais tô de olho, devem tá planejando, aqui tu não pode ficar moscando não e um olho na missa e outro no padre, pras coisa dar errado e em um piscar de olhos.
Acendo o cigarro e vejo o Lúcifer subir a Lage, encaro ele, e me lembro dos papos da imperatriz ontem, tem merda aí que eu tô ligado, ele se senta do meu lado e ascende o cigarro dele e olha pra baixo, primeiramente ele não vai embora da minha favela mais não?
— Eai — diz sem me olhar e eu solto a fumaça encarando ele.
— Eai.
— Foi aonde com minha filha ontem? — pergunta na lata, e eu dou uma risada de lado, essa porra tá toda errada agora eu tô começando a juntar as peças.
— Pra minha casa — digo e ele me encara feio, e eu dou de ombros.
— O mal do malandro é achar que só a mãe dele fez filho esperto — Ele diz olhando o pitbull chegar de moto — Vai achando que eu tô de óculos, que os primeiros de traíragem, vão ser os primeiros a cair — Se levanta e sai da Lage.
TÔ nem entendendo essa porra, papo torto do caralho, ele quis dizer o que? Que eu tô jogando com o inimigo? Vem da essa pra cima de quem logo eu po?
A máscara dele tá caindo, e não vai ser eu e nem Zé povinho que vai terminar de derrubar não, vai ser a própria filha dele, tô ligado que tem coisa aí e a Imperatriz tá descobrindo, aqueles diários da mãe dela lá foi só o começo.
No início fiquei com medo pow, aquilo ali não era nada pequeno não, comandante do FPD e peixe pequeno comparado o que tá por vir.
A única coisa que eu sei é que eu me permiti saber e que tem, algo a ver com BOPE arcanjo e PVLI, sobre isso quanto menos você saber melhor.
— Aí resenha lá na casa do Lh po, aniversário do cara — Pitbull chega na Lage fazendo o toquinho, e sentando no caixote do meu lado — Favela tá quieta.
— Quieta até demais pitbull, tô até vendo o que tá vindo por aí — digo bolando um é olhando a movimentação lá em baixo.
— Isso não vai acabar não Tizil — disse sem tirar o olhar de um ponto específico.
— Nunca acaba né pitbull, a gente já entra nessa vida sabendo, com o tempo vai diminuindo, só espera essa poeira abaixar — Ele assente.
Acabar nunca acaba, e uma batalha sem fim. Mais pra defender minha favela eu dou minha vida, vagabundo eu vejo tudo do alto do morro.
Me levanto trepando na moto e partindo pra goma, vou brotar nesse aniversário mais tarde.
Continua
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Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1
Fiksi Remaja📍𝑭𝒂𝒗𝒆𝒍𝒂 𝒅𝒂 𝑹𝒐𝒄𝒊𝒏𝒉𝒂 - 𝑹𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝑱𝒂𝒏𝒆𝒊𝒓𝒐 Entre tiros trocados e vidas em risco, entre choros de inocentes e mortes de culpados, e escolhas desumanas, perdas e ganhas, amigos de verdade e lobos em pele de cordeiro eu nasci. No...