• Capítulo setenta e dois •

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16 anos depois (Autora pegando vcs de surpresa). Amanda narrando.

Acordo com a gritaria do meu pai lá em baixo, provavelmente chamando a atenção do Luan que ultimamente só vem fazendo merda.

Os dois são como fogo e diesel qualquer faísca entra entra combustão.

Me levanto entrando no banheiro, tirando a roupa e tomando um banho de água quente.

heyy hoje e o meu grande dia, ou pelo menos era pra ser.

Saio do banheiro vestindo uma calça jeans clara, e uma blusinha de frio rosa claro que deixava parte da minha barriga de fora.

O que particularmente eu achava um pouco estranho, se a blusa de frio é preciso uma blusa de frio, não para ser usado como cropped, enfim pego o meu celular que estava carregando e desço as escadas encontrando meu pai comendo uma maçã.

— E aí minha princesa — Faço uma careta ao escutar aquilo e ele ri, vindo até mim e me abraçando — Feliz desseseis aninhos — Dou um sorriso de lado e ele beija minha testa — Teu avô queria...

— Olha quem chegou, o velho mais bonito da quebrada — Vovô entra gritando e eu dou uma risada alta e o meu pai revira os olhos.

— Vô — Pulo no colo dele que dá risada.

— Calma po teu avô já e macaco velho tô te aguentando mais não Hope — Dou risada e ele encara meu pai.

Agradeço muito a esses dois, e a vó por tudo, você crescer sem mãe e uma coisa de outro mundo, a gente sente muita falta de uma figura feminina pra nós acompanhar.

Principalmente quando sua vida é lotada de homem, eu amo meu avô, meu pai e meus tios mais as vezes tem coisas que não se dá pra conversar com eles.

Mais meu pai sempre segurou as pontas por aqui, me dava dó bom e do Melhor, e ao mesmo tempo agradava o Luan.

A última vez que eu vi o meu padrinho foi quando eu tinha 10 anos, e por mais que eu não admitia eu sinto muita falta dele.

Ele sumiu a bastante tempo, junto com a tia baronesa que ao contrário dele nunca mais deu sinal de vida, mais sempre manda o Tato falar que está tudo bem.

Muitos não gostaram da atitude dela até porque o tio Pit sofre com isso até hoje, e uma mulher diferente cada dia alegando que já esqueceu a tia, mais todos sabem que e só fachada.

Eu amo a minha família por mais falha que ela seja são a minha família. E isso que o meu pai e o meu avô me fazer repetir diariamente talvez por eu ter uma rixa absurda com o Luan.

Mesmo que o nosso relacionamento de irmãos seja bastante saudável, eu ajudo ele quando ele precisa e ele faz o mesmo, mais as vezes acabamos brigando por coisas fúteis.

Depois dos meus treze anos eu fiquei totalmente vidrada na minha mãe queria saber tudo sobre ela e eu amava quando o meu pai me contava dela.

E dessas histórias eu descobri uma coisa em comum... O amor por automóveis, mais não posso ir muito longe apenas pela quebrada, dizendo o meu pai por motivos de segurança.

— Sabe teu avô tem uma surpresa pra pititica dele — Coloco a mão na cabeça balançando em negação, e cada apelido diferente que eu tenho por aqui.

Mais o que e mais conhecido e Hope, sim tipo naquela série de vampiros lá, que eu obriguei o Luan a assistir comigo, porque era a preferida da minha mãe.

Gostei do significado e os vapores do morro assim como os moradores me conhecem assim.

— Vô pelo amor de Deus — Ele ri me entregando uma caixinha pequena e o meu pai pigarreia.

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Onde histórias criam vida. Descubra agora