• Capítulo setenta e sete •

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Pequei meu celular de volta e liguei em chamada de vídeo para a Baronesa que atendeu no segundo toque.

Chamanda📲

Que foi caralho?

Me pergunto se já teve alguma vez na sua vida que você não tratou ninguém com ignorância -Ela revira os olhos-

Vai falar não?

Só preciso de uma confirmação, uma só palavra, só pra mim saber se eu tão tô ficando neurótico e esses Bagulho ai

Fala logo Tato, caralho, porra de enrolação

Viro a câmera apontando pra moça loira que tinha acabado de entrar na açaíteria e vejo a baronesa arregalar os olhos.

Me manda a porcaria do endereço aí caralho, tô indo pra aí agora.

Chamada📱

Ela desliga na minha cara eu respiro fundo, mandando o endereço.

Termino de dar o açaí pra Linda que corre pra um parquinho pequeno pra criança que tinha dentro da sorveteira mesmo.

Me sento em uma cadeira onde dava pra mim ficar de olho nela e na loirinha.

Ela tava com um menino grandão, parecia ter seus nove oito anos, ela se dava bem com crianças isso dava se pra ver de longe.

Depois de alguns minutos a baronesa chega toda desesperada e eu Encaro ela, pra que isso tudo?

Cadê? — Faço um movimento com a cabeça apontando pra onde ela tava sentada e eu vejo a baronesa quase chorando.

— Anão né? Vai chorar não né? — Ela passa a mão no rosto.

Cala a boca são os hormônios — Encaro ela com deboche.

— Hormônios da menopausa né? Porque grávida tu não tá — Ele fecha a cara me encarando.

TPM — Seguro o riso ainda encarando ela.

Você é tão ruim de lábia que tua tmp acabou semana passada, e acredite não é uma coisa que eu gosto de passar, pitbull é um cara corajoso MUITO CORAJOSO — ela me mostra o dedo do meio.

Cala boca Tato eu ein, garoto chato — Ela volta a encarar a mulher, acho que ela sentiu que estava sendo observada e olhou na nossa direção dando um sorriso gentil — você viu? — Assinto — Vamo lá?

Encaro ela por um momento, que me olha de volta arquiando a sobrancelha.

— Não sei você mais nesse tempinho que eu fiquei aqui encarando ela eu me perguntei — Ela se senta ao meu lado — Será que isso não é paranoia da nossa cabeça? Porque tipo po, porque ela iria fingir uma falsa morte, ficar longe da própria família, qual o sentido? — Baronesa me encara por um tempo, e respira fundo.

Mais você não acha muito coincidência uma garota exatamente igual com as mesmas feições, e tatuagens no mesmo local não ser ela? Tipo aquela tatuagem de hora de aventura ali no braço dela, eu fui com ela no dia que ela fez eu amo esse desenho e pra falar a verdade eu tenho um monte também por todo o meu corpo, acho que seja o que for ela teve um motivo, mais se foi por puro orgulho eu vou quebrar ela na porrada e levar ela se volta pro RJ — Levanto os braços em rendição.

— Deixa que eu vou lá falar com ela — Ela respira fundo mais uma vez e assente indo pra perto da linda que tava na piscina de bolinha.

Caminho até a mesa da mesma, que me encara e dá um sorriso, na hora vejo o garoto correndo pra perto do parquinho.

— posso me sentar? — Ela me encara por um tempo.

Depende, não sendo nenhum assassino, você é um assassino? — Coço a cabeça dando um sorriso de lado e ela arregala os olhos — Aí meu Deus você é um assassino.

Ela ia se levantar mais eu seguro a mão dela, o que de alguma forma mexeu com ela.

Como eu sei, a garota me olhou na hora e congelou no lugar, ela ficou pálida como se tivesse vendo um fantasma.

Baronesa se aproxima com linda no colo.

Filha da puta —Baronesa fala é olha pra porta e eu olho na mesma direção — Layla? — A garota que tinha acabado de entrar nos encara e arregala os olhos.

Olho pra garota a minha frente eu ainda segurava as mãos dela, sinto o corpo dela ficar mole, e ela começar a cair.

Sou mais rápido e pego ela no colo me ajeitando, mais a garota começa a tremer com os olhos brancos.

A que tinha acabado de entrar no lugar corre até a gente é vira ela de lado.

Ela tá tendo uma convulsão, chama a ambulância — Pego meu celular ligando pra emergência.

Pode me dizer o que tá rolando aqui Layla? É porque ela tá viva e ninguém sabe? — Baronesa falava é a Lindsey começa a chorar no colo da baronesa o garoto que tava com a imperatriz se aproxima.

Baronesa aqui não é lugar em nem hora — A tal da Layla fala e eu vejo a morena do meu lado bufar, tentando acalmar a filha — Theo se afasta filho.

O que tá acontecendo com a titia mãe? — A mulher encara o garoto.

Volta a brincar volta, mamãe já vai lá pegar você.

A imperatriz começar a parar um pouco mais se acalmando mais ainda estava inconsciente.

Encaro a mulher na minha frente que olhava pra imperatriz nos meus braços, ela estava triste.

— Isso já aconteceu antes? — Ela me encara seria por um tempo, e abaixa a cabeça.

Não isso nunca aconteceu antes — Ouço o barulho das Sirenes da ambulância, e logo o local é tomado pelos paramédicos que coloca ela em uma maca.

Baronesa/Layla: Eu vou com ela — As duas dizem ao mesmo tempo o que me faz respirar fundo.

— Eu vou com ela, você — Aponto para a Baronesa — Arruma alguém para ficar com as crianças....

— Théo tem a babá que pode ficar com elaMe interrompe e eu assinto.

— Tá bom então, leva as crianças até ela, e trás os documentos dela pro hospital, rápido — entro na ambulância e eles fecham a porta e dão partida na mesma.

Eles mexiam nela colocando alguns tubos e vendo o coração, e a única coisa que eu pensava era "Aguenta firme, acabei de te achar não tô preparado pra ter perder de novo".

Continua

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Onde histórias criam vida. Descubra agora