Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1

• Capítulo cinquenta e dois •

Alguns dias atrás, lúcifer narrando...

— Vai vai porra, cada um pro seu lado, se essa merda der errado vai todo mundo pro desenrolo e eu nem quero saber de mimi — Os vapores se juntam ao redor da casa onde um dos braços direito do Bruno tinha acabado de entrar.

A casa tava rodeada de homem armado se ela não tá ali, ela não tá em lugar nenhum.

Os vapores que estavam comigo estava seguindo o plano direitinho hoje eu volto pra casa com a minha mulher.

Chamei só os de confiança e que estão nessa caminhada comigo a bastante tempo, tava o marujo ali, paizão, metralha e vários outros, aceitaram a missão de peito aberto sem medo de nada, convite nois só faz pra quem quer ir pra festa, pra ir pra guerra a tropa convoca.

Cada um faz o que eu mandei e em questão de segundos os cara estão todos caídos no chão, e eu vou em direção a casa, com três vapores atrás de mim.

Entro na casa e os vapores se separam, continuo andando até o final do corredor e dou de cara com o LL braço direito do Bruno ele me encara e ri de lado, mais antes de ele tentar sair eu dou um tiro na barriga dele que cai colocando a mão na barriga.

Dou um chute na cabeça dele, e corro por um corredor até o final abrindo a porta e encontrando ela lá, estava lavando alguns copos, e cantarolando uma música qualquer.

— Oi? — Ela para no lugar e vira lentamente me encarando.

— Oi — Abre um sorriso curto e caminha lentamente até mim, no momento, minhas mãos começaram a suar e eu não conseguia tirar os olhos dela, e como se eu estivesse vendo ela pela primeira vez, ela cola a testa na minha e entrelaça minhas mãos.

— Tô me sentindo na adolescência de novo — Ela ri e me beija....

Dias atuais, lúcifer
narrando...

— Já escolheu o nome? — Ela conversava com a Mirian animadamente, foi tão bom de ver a reação dela quando descobriu que iria ser avó.

— Ainda não, pensei em alguns mais ainda não tenho certeza — Mirian passava as mãos na barriga freneticamente com um olhar de mãe, um olhar que eu não via a muito tempo, eu sabia que ela ia mudar de opinião durante essa gravidez.

Elas continuam conversando e eu encaro o Tizil no canto do quarto só observando tudo.

— Vamo lá fora po, quero trocar uma ideia contigo — Chamo atenção dele que me encara e balança a cabeça em confirmação.

Saímos do quarto e andamos até a parte de trás do postinho.

— Qualé? — ele me encara bolando um cigarro lá. Bato a mão no bolso tirando a ceda e a erva já dixavada e começo a bolar um pra mim também.

— Tua filha pagou de doida pra caralho viu — Respiro fundo me sentando em banco que tinha ali.

— Ela não tava raciocinando direito Tizil, ela só precisava de um tempo — Solto a fumaça do baseado.

— Custava ser sincera? — Fico quieto olhando pro nada, e ele da uma risadinha Sinica. Não sei o que a imperatriz disse pra ele então não sei ao certo que palavras usar, respiro fundo e encaro ele.

— Olha Tizil, vou te passar a visão, mais aqui não tá o lúcifer falando não, aqui não tá teu amigo teu conhecido, vou te passar a visão mais como pai, Mirian tava muito confusa, tinha acabado de descobrir que eu tinha mentido pra ela, uma coisa que eu não me orgulho mais foi pro bem dela tá ligado, você tinha acabado de descobrir que ia ser pai e essa pica bagunçou a cabeça dela mais ainda.

Solto a fumaça do cigarro ele ia falar alguma coisa mais eu interronpi.

— Ela tá passando por uma fase mais difícil ainda agora, se tu tá aqui pra ajudar tranquilo, mais se veio cobrar prejuízo deixa isso pra mais tarde, ela tá no erro ela sabe, mais agora não e hora de cobrar fidelidade, e pra ficar do lado dela, porque meu filho se ela perder minha neta por causa de cobrança ou de por ter passado raiva, se isso acontecer porra, eu te procuro até no inferno, e você me conhece, sabe que meu vulgo não é atoa — Dou dois tapinhas nas costas dele e saio de perto entrando no quarto dela de novo.

Imperatriz errou, sim errou feio, mais agora mais do que nunca ela tá precisando de uma pessoa para apoiar ela, e não pra prejudicar ela ainda mais.

Elas estão rindo, me encosto no batente da porta e fico encarando elas, a cena que eu sempre sonhei em ver, e agora eu pude ter, só tá faltando uma pessoa aqui, espero que a Layla um dia entenda o porque de tudo o que fizemos.

E me perdoe espero ter a família unida de novo.

Me sento no sofá e continuo encarando aquela cena.

— To com sono — Coça o rosto igual fazia quando era pequena. Dou um sorriso tenho orgulho dessa garota pra caralho, amo tanto po que até dói.

— Efeito dos remédios que aliás eu trouxe mais — A enfermeira fala entrando no quarto dando um susto em todo mundo, imperatriz ri e ela vai até a mesma olhando aqueles bagulho que tava no braço dele.

Suzana vem e se senta do meu lado, e do nada o Tizil entra no quarto e todos encaram ele, que coloca as mãos nos bolsos da calça.

Cutuco a Suzana que me olha sem entender, mais logo entende e se levanta.

— Tô com fome eu já volto Mirian — Ela diz e a Imperatriz assente.

Antes de me levantar vejo o Tizil caminhar até a imperatriz e eles se encaram por um tempo, ele se senta na cama do lado dela e puxa ela para um abraço de lado.

Encaro a Suzana que dá um sorriso de lado, e saimos do quarto indo pro refeitório.

— Gosto de ver ela assim, mais por um lado, e horrível você ver que carregou a garota por nove meses com dores, vômitos e tudo mais, pra no final ela sair a cara do pai, palhaçada — Diz e eu gargalho alto.

— Fazer o que, o pai e brabo — ela me dá um tapa no ombro e a gente continua o caminho.

— Brabo e o caralho, tá mais pra pai babão — Fecho a cara e ela ri — Não adianta Marcos eu te conheço.

Suzana Melgaço 39 anos.

(Não ela não é loira as meninas são loiras por causa do pai (lucifer)).