Estou tão animada! Fico feliz em dizer que aos poucos estou voltando com a minha rotina, mas sinto lhes informar que talvez os caps demorem de uma a duas semanas para serem postados. Mas aí eu fico feliz de novo por dizer que a história está progredindo e logo logo veremos a história progredir de verdade e chegar no ponto que eu tanto espero!
Enfim, boa leitura e me desculpe qualquer erro. Nos vemos nas notas finais!!
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Dylan, consegue me ouvir?
...Dylan, me escute. Você sabe quem eu sou.
Sangue de nephilim era mais tentador que sangue mundano, agora ela sabe o porquê desse ditado, fugindo o mais rápido possível para longe deles. Vagando pelas ruas agitadas de Nova York ela escondia o sangue em suas mãos e roupa, lidando com o caos que a fazia perder o equilíbrio a cada passo. Ela não enxergava as pessoas, se desviava por puro reflexo e a cada corpo quente que encostava no seu era uma tentação que ela quase não conseguia vencer. Não, precisava sair dali. Urgente!
Entrou no primeiro beco que encontrou. Respire, respire... ela não respirava, não conseguia respirar, não precisava respirar, ela estava morta! Uma assassina... acabou de matar a sangue frio, pior, tinha gostado disso. A quem ela queria enganar? É claro que mudanças drásticas a afetariam, sua esperança de ainda continuar sendo ela mesma desceu pelo cano no momento em que sentiu vontade de matá-los. E foi muito bom. Pela primeira vez não se sentiu impotente, se sentiu forte, como se fosse capaz de algo, poderia ajudar, ela ajudou não foi? Ela ajudou os nephilins, ela os defendeu. E matou. O olhar no rosto de cada um. O espanto, medo, pena, terror... mesmo não olhando para todos ela pôde sentir as emoções fluindo de cada um, o cheiro do sangue correndo mais rápido pelas batidas cardíacas que estavam aceleradas. O cheiro tão bom. Tão forte e chamativo. Ela quis provar, ainda quer. Era como uma droga a qual já estava viciada ao apenas provar. Ela queria mais, muito mais! Queria... Não. Não, não, não... O que eu estou pensando? Por que isso tá acontecendo?!
Raiva e medo, eram as emoções que a estavam guiando naquele momento, um perigo, algo que só aumentava ainda mais a ameaça que ela havia se tornado. O cheiro do líquido vermelho que passeava nos corpos das pessoas que passavam perto dali, ela só conseguia pensar nas chances que perdia ao deixar que fossem embora. Era só ir lá e chamar, eles viriam sem ao menos saber o que estavam fazendo, seria muito fácil com a hipnose e ninguém se preocuparia em intrometer.
Fome. Ela estava com fome.
Calma. E aquela voz na sua cabeça que não a deixava em paz.
- Para! Me deixa em paz! - Gritou inutilmente, ela ainda sentia sua presença. Invisível e tão clara quanto um farol. - Por favor...
Confie em mim. Você vai ficar bem, só siga em frente. Não desista!
Você sabe o que tem que fazer.
Sabia? Realmente sabia?
O rubi. Ainda estava ali. Aquela pedra pendurada em seu pescoço foi o suficiente para saber que não estava sozinha, tinha alguém que ela podia visitar.
(...)
- Precisamos achá-la! - A voz chorosa de Clary já estava irritando o moreno alto, mas ele não fez menção de se mexer. Ele se preocupou em apenas ouvir e pensar enquanto esperava a runa de cura fazer total efeito.
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O Quanto Vale Uma Mundana? - Livro 1
General FictionDylan Saltzman é mundana, quer dizer, era. Aos 18 anos ela é arrastada pela sua amiga Clary Fray para um submundo que nenhum mundano deveria conhecer, mesmo os que tem a Visão. Agora ela não é mais mundana, mas ainda se destaca em sua nova classific...