Capítulo 6 - Hotel Dumort

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E aí? Tudo bem? estou de volta com mais um capítulo p vcs!

Como já devem ter notado ele é um pouquinho maior que os outros, né? Maior até q o anterior, mas a verdade é essa: ele está completo, não tem o q apagar e eu tbm não quero dividir ele.

Mas enfim, desculpe qualquer erro, espero que gostem do cap, aproveitem!

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O funeral havia terminado, o sr. Saltzman, agora viúvo, tentava fazer duas coisas ao mesmo tempo. Enquanto dava atenção aos presentes e ainda procurava por sua filha que não se encontrava em lugar nenhum. Luke e Jocelyn se aproximaram, dizendo ao homem que só havia um lugar que ela podia estar. O que de fato era verdade, e ele se amaldiçoou por não saber desse detalhe.

Que tipo de pai ele era?  Sua filha desaparecia e ele nem sabia onde começar a procurar, chegando ao ponto em que um amigo da família sabia exatamente não só onde procurar, mas o lugar exato em que podia estar.

Agora ele estava um pouco longe de sua casa, em um dos parques de Nova York, mas ainda assim estranhamente vazio. Haviam algumas crianças, mas todas afastadas de sua filha que estava sentada no balanço que não se movia. Ele pensou em se aproximar, mas não o fez. Ao invés disso, ele deu meia volta e se afastou, dando espaço à sua filha que nem notou sua presença. Podia não saber muito sobre a menina, mas sabia que ela odiava quando a viam chorar, caso se aproximasse ela poderia interromper suas lágrimas, o que era a última coisa que ela deveria fazer àquele ponto.

Ele a deixou sozinha em seu luto, algo que até se tornou um hábito nos anos seguintes, o que não queria dizer que ela, de fato, estivesse sozinha.

Autora's Pov

Simon desligou a vídeo chamada com sua mãe, a primeira em semanas, uma pena que sua irmã ainda estivesse na faculdade e não pôde vê-la. Estava feliz e mais aliviado, tinha medo que sua mãe se preocupasse demais, que desconfiasse de algo. Sem demorar demais, tirou os óculos de seu rosto, jogando-o no sofá mais próximo. Em outras situações teria bufado, mas nem isso ele já não conseguia fazer sem mais esforço que o necessário, então ele se limitou a apenas passar a mão cansativamente pelo cabelo. Ouviu alguns passos se aproximando, não demorou muito e a porta da sala onde estava se abriu.

- Pelo visto já terminou. - Disse o outro vampiro pegando o celular da mão de Simon.

Raphael quase riu com o pensamento de que novato parecia um peixe, pois já era a terceira vez que ele abria a boca e fechava logo em seguida. - O que foi? - Simon não entendeu a pergunta. Raphael revirou os olhos. - Acabou de ver falar com sua mãe, qual é o problema agora?

- Ah, sim, isso... é só que... - Se embolou um pouco nas palavras, o que o vampiro mais velho já havia se acostumado. - Tá legal, olha, eu já tô preso aqui há duas semanas, já aprendi a me controlar, quando vou poder sair?

- Quando conseguir se aproximar de um mundano com um corte aberto e passar direto sem problemas. - Raphael respondeu, já dando as costas para sair quando Simon o parou.

- Raphael - Ele segurou o braço do vampiro que lhe lançou um olhar não muito agradável, o que fez Simon recuar. - Eu só não consigo mais ficar aqui, não tem como eu sair apenas por uns minutos? Volto rapidinho!

- Não.

- Por favor, eu...

- Não.

- Raphael...

O Quanto Vale Uma Mundana? - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora