(Obs.: acabei de editar este capítulo no dia 25/08/2022. Espero que gostem!)
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Adrenalina, medo, desespero... ela talvez não conseguisse descrever o que sentiu durante o acidente, até porque ela não fazia questão de se lembrar em detalhes. Mas ela não podia evitar de se lembrar em como se sentiu segundos antes de entrar naquele carro. É estranho, mas é como se ela soubesse o que ia acontecer. Um mal pressentimento. Ela tenta esconder, mas se pragueja até hoje. Quem sabe se ela tivesse escutado, se ela... talvez sua mãe ainda estivesse aqui.
Autora's Pov
Jace disse que Clary havia sido envenenada, ele queimou a pele dela com um tipo de, sabe lá o quê, varinha? Mas segundo ele, aquela "runa" iria ajudá-la a se curar. Runa. Dylan teria tentado impedir ou até feito alguma coisa pra ajudar a amiga, mas até ela não fazia a menor ideia do que estava acontecendo. Como até agora ele não havia feito nada que realmente machucasse a garota, ela não tentou argumentar e só seguiu o loiro com a ruiva entre os braços. Ele tinha uma faca, afinal.
Clary ainda estava desmaiada quando Jace as levou para um tipo de igreja abandonada, que foi só ela olhar de novo que ela percebeu que era quase um castelo na sua frente. Precisou o Jace a chamar pra ela sair do transe, Como eu nunca reparei nisso antes? Como que ninguém vê? Perguntas que ela guardou pra si, talvez perguntasse mais tarde. Assim que entraram ela pôde notar o quão grande era o lugar.
- Alec! Izzy! - Ela o ouviu chamar alguém, mas estava distraída demais com os desenhos no teto para se quer notar quando duas pessoas se aproximaram dos dois. Bom, três.
O que são estes desenhos?
... demônios.
Ah.
- Jace! - Uma voz feminina chamou o garoto.
- Ela foi envenenada por um Ravener, eu fiz uma iratze...
- E quem é aquela? - Só então ela se virou e prestou atenção nos presentes ali. Haviam mais duas pessoas ali. Um rapaz alto e uma garota de salto agulha que mal chegava à altura de seu pescoço. - O que uma mundana faz no Instituto? - Um rapaz mais alto que o Jace, cabelos negros e as mesmas roupas escuras, não parecia contente com a visita. Ou intrusa, no caso.
- Ela tem a Visão, também estava lá.
- Tá, mas o que ela faz aqui?
- Vamos levá-la para a enfermaria. - A garota, mulher, de roupas justas e maquiagem impecável falou. Ela era linda. Na verdade, todos naquela sala eram muito bonitos, por um instante se sentiu a própria Betty, a Feia.
Dylan se sentiu intimidada com o olhar que o moreno lançava nela e sua altura também não ajudava. Seus olhos eram mais claros que os dos outros dois, pareciam ser maiores e, com certeza, tinham mais impacto nela do que ela gostaria. Por isso hesitou em seguir o loiro, mas fez mesmo assim, afinal ela não ia deixar Clary sozinha de jeito nenhum. Se eu morrer, morri ajudando uma amiga.
E claro que ela não estava ficando para trás em um lugar onde poderia se perder facilmente com pinturas realísticas que lhe causavam arrepios e um cara desconhecido a encarando.
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O Quanto Vale Uma Mundana? - Livro 1
General FictionDylan Saltzman é mundana, quer dizer, era. Aos 18 anos ela é arrastada pela sua amiga Clary Fray para um submundo que nenhum mundano deveria conhecer, mesmo os que tem a Visão. Agora ela não é mais mundana, mas ainda se destaca em sua nova classific...