O Quanto Vale Uma Mundana? - Livro 1

Capítulo 8 - Primeiro: A Transição

Oi, eaí? Como estão nessa quarentena? Seguindo tudo direitinho? Espero que sim! Só estou aqui para passar alguns avisos:

1. Já deu para perceber que a fic está tomando um caminho diferente, mas como já dizia Cassandra Clare: caminhos diferentes, mas que levam ao mesmo lugar. Muita coisa ainda vai acontecer!
2. Eu estava observando e percebi que a sinopse ainda não se cumpriu na fic, ou seja, estou enrolando demais, então, eu vou apressar um pouco mais as coisas, OU SEJA, os capítulos talvez sejam maiores a partir de agora. TALVEZ! É bem provável.
3. Outra coisa, estou sem computador e por causa disso eu perdi muita coisa, partes da história que eu já estavam prontas, assim como a nova capa! 😭😭 Perdi a capa que já estava pronta, que raiva!! Vou me desenrolar para fazer outra, mas talvez demore mais porque estou fazendo tudo no celular.

Pronto, acho que era só isso. Obrigada pela atenção. Boa leitura!

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Dentes rasgavam seu pescoço, garras abriam sua pele, uma dor alucinante e um desespero crescente. Pavor. Seus olhos ardiam pelas lágrimas que escapavam dos seus olhos, sua cabeça girava com o medo, ela lutava o máximo que podia para se libertar do seu agressor que ela não conseguia ver, mas era inútil. Suas tentativas eram inúteis. Se ao menos... Se ao menos ela pudesse gritar, mas não conseguia, nem tinha forças para isso. Sentia seu corpo ser drenado lentamente pela boca em seu pescoço ao mesmo tempo em que as garras exploravam a fragilidade de sua pele. Sabia que ia morrer, então, depois de inúmeras tentativas de se soltar e fugir, ela desistiu. Aos poucos, nem forças para sentir ela tinha mais. Deixou que seus olhos se fechassem enquanto ela aguardava seu inevitável fim.

Até que parou.

Tudo parou. Não haviam mais presas ou garras, seu corpo também voltara a reagir, aos poucos, ela se sentava enquanto conseguia enxergar novamente, sua visão ficando cada vez mais nítida até que ela finalmente conseguiu enxergar o cenário completo. Seu corpo estava ensangüentado, cortes profundos e feridas por todo pedaço de pele exposta, o que só não incluía da cintura até as coxas. Ela usava um sutiã bege e um short branco, bom, pelo menos eles eram dessa cor, já que ambos fediam a sangue e já haviam aceitado vermelho como sua nova cor. Era estranho o fato de estar cheia de feridas e não sentir dor, ela sentia a sensibilidade forte do seu corpo e um ainda um pouco de tontura, mas nada que chegasse aos pés do estado aparente que se encontrava.

Demorou um pouco até ela perceber o sangue em seus pés. Uma poça, na verdade. Uma poça vermelha que se alargava mais e mais, ela seguiu com os olhos o rastro vermelho até que seus olhos pousaram em sua origem. Sua respiração falhou. Haviam dois corpos no chão, ou pelo menos, ela achava que fossem. Era como se não tivessem ossos, na verdade, era como se fosse apenas pele e sangue, como se fossem sacos com líquidos dentro. Ela se aproximou dos corpos, ambos jorravam sangue pela boca e ouvidos.

O mais estranho é que não estava com medo, assustada pela cena talvez, mas não com medo, pelo contrário. Talvez fosse porque os assassinos estivessem mortos, não haviam mais ameaças. Ou talvez pelo conforto que sentia com os braços finos e morenos abraçando-a pelos ombros, mãos leves e acolhedoras enquanto sussurrada palavras de conforto em seu ouvido.

Não tenha medo.

Você não está sozinha, eu sempre estarei com você.

E eles também.

Alec's Pov

Estava preocupado. Magnus havia precisado da minha energia Nephilim para conseguir curar a mundana, foi estranho vê-lo usar mais energia para uma simples cura. Ele estava preocupado com ela, a mundana que carregava seu colar de rubi, inquieto, como se não acreditasse na capacidade de seus poderes. Pelo menos os ferimentos haviam sido curados, agora ela só dormia, e Magnus ainda permanecia do seu lado, encarando-a com aflição e um olhar pensativo, provavelmente nem tenha me notado aqui.