Capítulo 14 - Quando nos perdemos (Parte 2)

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MAS O QUE É ISSOOOO??????

Uma miragem, engano, alucinação.....????? NÃO!! Sou eu tomando vergonha na cara e voltando com a continuação desta história que está me tirando todo o foco da faculdade.... aahhhh socorro!!

Mas enfim, me desculpem pela demora, e desculpem pelos erros e... todo o resto. Não acho que o capítulo esteja muito bom. Irei melhorá-lo mais com o tempo. Okay? Tudo certo? Que bom.

Aproveitem o capítulo e fiquem em casa! XOXO

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As nuvens brancas cobriam o céu azul. Não estavam cinzas, não parecia que iria chover de fato, mas estava um clima úmido e arrepiava a pele sensível da criança. Suas pequenas mãos se agarravam às correntes do balanço não muito seguro do parque, enquanto que ela impulsionava o mais forte que conseguia. Já havia se machucado naquele balanço antes, quase quebrou um braço e sofreu alguns hematomas, mas para uma criança carente como ela, tinha sido divertido.

Naquele dia, porém, ela não tinha conseguido tempo suficiente para se acidentar novamente, pois ela ouviu um grito não muito distante de onde estava. Parando de se balançar aos poucos, ela viu quando sua colega de escola e quase vizinha Clary Fray corria desesperada atrás de sua mãe que já estava em alerta.

Veja bem, ela podia ser uma criança inocente e ingênua de 10 anos de idade, mas ela não era idiota e pode-se dizer que reconhecia um monstro quando via um. E não tinha definição melhor para a criatura que corria e gritava (rugia?) em direção às duas. Surpresa demais para ter qualquer tipo de reação, a menina observou quando o monstro foi atingido por uma espada brilhante que a mãe de Clary, aparentemente, carregava por aí. 

O monstro se desfez em chamas para depois se dissipar em cinzas, desaparecendo no ar. A ruiva mais velha puxou sua filha de forma protetora e as tirou dali, nem parecendo notar que não eram as únicas no parque já que a criança estava ali e as observava. Segundos, minutos se passaram? Ela não sabe e não fazia diferença. Ainda estava paralisada com o que acabara de presenciar, mas foi obrigada a sair de sua paralisia quando sentiu uma dor incomum surgir em sua cintura. Ela gritou de surpresa para depois gemer em dor, à medida que a dor subia por suas costas até chegar em sua nuca, sem pensar duas vezes ou esperar mais, ela fugiu. Correu para sua casa antes que seu pai chegasse e esperou até que sua mãe tivesse voltado para que ela pudesse pedir ajuda à sua mãe, pois ela não conseguia limpar o sangue que ainda descia pelo ferimento que ela não sabia que deixaria uma evidente cicatriz.

(...)

Magnus manteve distância. Ele sabia que Dylan precisava de espaço e tempo. Ele precisava de espaço e tempo. Não física mas mentalmente falando, seria pior jogar toda a bagagem em cima da garota de uma única vez e ainda tão cedo.

Ele havia chorado. Depois da conversa não muito agradável com a jovem, foi como se uma pedra esmagasse algo em seu peito. Havia doído e ele odiou ver que sua dor era refletida, talvez até mais forte. Não, não mais forte. Não tinha como ser mais forte. Cega, talvez. Uma dor cega, qual não sabia onde ou porquê havia começado e por isso não conseguia parar. Era assim que ela se sentia? Ele não tinha permissão para saber. Sabia aonde ela se encontrava agora. Ela não tinha muito para onde ir. Não podia deixar o apartamento do feiticeiro no momento e nem era aconselhável na sua situação em que se encontrava. 

Horas silenciosas se passaram enquanto ele observava a cidade que conhecia tão bem. Na varanda enquanto saboreava a bebida que havia preparado para si. Lágrimas secas e olhos vazios e perdidos enfeitavam seu rosto. Perdido em pensamentos e lembranças.

O Quanto Vale Uma Mundana? - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora