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Notas da autora:

Vamos ignorar o fato da minha internet ter tentado me tombar ontem. HERE AM I !!!

Mais um capítulo quentinho pra vocêssss, estamos no nosso segundo dia da maratona. Queria dizer que esse capítulo é EXTREMAMENTE importante para o desfecho da estória, então, peço que prestem bastante atenção nos flashbacks que ocorrerão durante o cap. Caso não lembrem do momento específico citado, sugiro que releiam o cap 26 e o 27. 

Bjsss e boa leitura pumpkins. 

— MLN.

Victor

Assim que pus os pés na cozinha, tive a visão de Voltan e Thaiga tomando café e conversando sobre alguma coisa relacionada a lives que não me importei em prestar atenção. Segui em direção a geladeira em busca do meu único objetivo aqui; pegar água porque a do meu quarto acabou a dias, e por pura preguiça de vir buscar, fiquei a base de fusion energy na última semana. Nem sei como meus rins não saíram correndo de dentro do meu corpo ainda, no lugar deles, já teria feito isso a muito tempo.

— Credo, boa tarde pra você também, Coringa.

Tirei a atenção do celular e levei meu olhar até Voltan, que tem um enorme sorriso em seu rosto, patético. Quem é que acorda de bom humor? 

— Boa tarde.

Se eu for curto e grosso, talvez isso me livre de ter que socializar com ambas. Eu realmente não tenho do que reclamar da mansão e nem das pessoas com quem eu a divido, mas às vezes tenho vontade de surtar. Se tem uma coisa que ninguém aqui respeita, é o fato de alguém estar puto ou não estar tendo um bom dia, eles forçam você a socializar de qualquer jeito.

— Hum, não vamos falar com ele, Thaiga, o menino 'tá meio putinho hoje— ironizou.

— E quando ele não tá? Desde que cheguei, esse garoto vive assim. Ou Moru, você quer um pedaço do meu pão, filha?

Peguei umas quatro garrafas de água e estava saindo da cozinha quando Babi chegou com uma cara de poucos amigos, pelo visto não foi só eu que acordou de mau humor hoje.

— Se eu ouvir um "boa tarde", juro que vou surtar— alertou, indo de encontro a cafeteira.

— Então, fique longe da Voltan, ela consegue ser inconveniente a este ponto— soltei, já na porta da cozinha.

— Vai se foder, Victor.

Última coisa que ouvi antes de sair do cômodo, nem preciso dizer que tive uma certa dificuldade de subir a escada com quatro garrafas na mão, mas no final deu certo. Abri a porta do quarto com uma dificuldade enorme, dei graças a Deus quando consegui colocar as garrafas no meu frigobar.

— Finalmente acordou, eu ouvi um amém?

A voz de Mob preencheu meu quarto, tomei um leve susto, que filho da puta.

— Sabe bater mais não? 

Ele negou, entrando por completo no meu quarto, se jogando na cama, que ainda está desarrumada. Tenho uma enorme preguiça de ter que fazer a cama todos os dias, até porque não faz sentido, sendo que a noite eu desarrumo de qualquer jeito.

— A porta estava aberta, não faz sentido bater— deu de ombros.

— Fala logo o que tu quer, só vem aqui pra me pedir alguma coisa ou pra me roubar.

— Você viu o vídeo do Radioativo hoje? Eu não sabia que o bagulho da Lisa já tinha sido aberto pro público.

— Não vi, acabei de acordar e nem mexi no celular direito. Mas é estranho, o Nobru queria preservar toda essa situação.

SubmergedOnde histórias criam vida. Descubra agora