Heey, i'm back!! 🥰💖
Queria agradecer a todos que estão lendo, obrigada a todos. Estou muito feliz, de verdade! 😍
Vamos ao capítulo de hoje.
Boa leitura 📖❤——— ♡ ———–
Os vidros das janelas eram praticamente invadidos pelas luzes vermelhas e azuis das viaturas que tinham parado em frente à casa. Depois de certo tempo tentando processar a terrível situação que acabaram de ver com os próprios olhos, uma das pessoas tomou a iniciativa de ligar para a polícia.
Era impossível pensar em outra coisa além do fato de que, a animada festa tinha se transformado em uma horrível cena de crime.
Mesmo que por pura impressão devido à tensão do momento, era possível sentir o ar mais espesso. Os músculos de Natasha estavam tremendo, os olhos perdidos, apenas deixando as lágrimas caírem, uma seguida da outra, ficando avermelhados e suas bochechas molhadas.
As mãos de Wanda e Bucky estavam apoiadas em seu ombro em sinal de apoio. A amiga conversava com Romanoff com uma voz instável devido ao choro, mas a loira apenas a ouvia distante, ora soando feito um eco em uma enorme caverna, ora soando feito alguém tentando falar debaixo da água. Ela não conseguia ouvir nitidamente a voz de ninguém, não naquele momento.
Não demorou muito para que a campainha soasse, a trazendo de volta da imersão profunda em sua própria mente, repassando os últimos minutos. Alguém atendeu a porta e em questão de segundos os barulhos de choro se misturaram com as vozes respondendo as perguntas feitas pelos policiais, que anotavam atentamente o que cada pessoa dizia.
A perícia chegou após algum tempo, subindo com seu equipamento para o quarto de Dylan, começando uma árdua procura por evidências, que pareciam muito bem escondidas ou até mesmo praticamente inexistentes.
Mas não seria possível, não é? Que um crime fosse realizado de maneira tão detalhista para que nenhuma prova fosse deixada. As pessoas não costumam dizer que crimes perfeitos não existem. Isso é verdade, uma hora ou outra algo é descoberto, mas até lá, aquele chegava bem perto.
—Isso é tudo o que eu sei... Ele estava vivo quando fechei a porta... Eu... –Romanoff contava desnorteada —Eu acho que alguém estava apenas esperando as luzes do quarto apagarem, era a deixa para agir.
Aquele era um quebra-cabeças com uma peça faltando, perdida em algum lugar do tempo do qual a loira não conseguia recordar. Talvez, se tivesse todas suas lembranças do período da faculdade ainda nítidas, alguma informação do passado poderia ser útil.
—A senhorita tem ideia de alguém que possa entrar para nossa lista de suspeitos? Alguém com quem Dylan tivesse algum tipo de briga? –Perguntou a policial, anotando em uma caderneta as palavras antes ditas.
—Realmente não tenho ideia... Eu e Dylan não nos falamos há alguns anos. É estranho pensar que estudamos por tanto tempo no mesmo local e quase todos nessa sala se tornaram praticamente completos estranhos agora... Bom, de qualquer forma, ninguém aqui realmente se conhecia de verdade, nem naquela época. –Romanoff continuou, na última frase aplicando um tom de mágoa.
—Entendo. –Ela concordou sentindo a tensão no ar, tomando nota das últimas informações —Vamos apenas precisar de alguns dados seus, para entrarmos em contato para um interrogatório mais detalhado e para agilizar as investigações. Se lembrarem de mais alguma coisa, nos contate imediatamente. Cada detalhe é muito importante.
—Claro. –Natasha pegou a identidade, a estendendo. Os dois amigos que ouviram atentos também fizeram o mesmo, responderam algumas perguntas e entregaram os documentos para que dados fossem adicionados nas anotações.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Clandestino - Romanogers
RomanceEstar no lugar errado, na hora errada, esse foi o erro de Natasha naquela noite, onde todos, que antes estavam embalados pela música e seguravam alguns copos, agora observavam horrorizados um cenário de assassinato. Romanoff viu seu mundo virar de...