Heey!! 💖
E Clandestino também está no postxmas desse ano! Acompanhem o instagram para saber Mais sobre a nevasca de capítulos 🎄
Faltam poucos capítulos para o desfecho. O que acham que vai rolar?
Boa leitura 📖❤——————
Ele havia criado a sua própria sentença de morte. Adicionou informações de combate na cabeça de Natasha apenas para usá-la a favor dele, criar uma arma ambulante, como as várias que fez nos experimentos para a Hydra, encobertos por seu outro negócio de tecnologia. Mas, agora era exatamente essa “arma ambulante” que iria destruí-lo.
O karma realmente está em toda parte, apenas esperando para agir, analisando tudo de longe para ver qual das diversas possibilidades serão usadas para atingir quem mereceu. É o que o ditado diz: “quem semeia vento, colhe tempestade”. No caso, Daniel tinha plantado uma ventania, estava na hora de colher um furacão.
—Uma cabeça cortada, duas surgem. –Natasha murmurou, enquanto via três das vítimas hipnotizadas a alcançarem —Está na hora da sua cabeça cair, seu maldito.
Não haviam armas brancas ou de fogo com a russa, todas elas haviam sido deixadas nas mãos do segurança que exigiu que ela as entregasse quando ela chegou naquele local que mais parecia um mausoléu. O desgraçado poderia já estar atingindo uma certa idade, mas ainda era bem lúcido e de perdido não tinha nada, dificilmente deixava algo passar.
Ela teria que usar o embate corpo a corpo, usaria os golpes eficazes, mas não letais, já que não queria ferir aquelas pessoas, não quando sabia que estavam em um transe como os que ela tivera e que podiam ser salvas, podiam se recuperar.
A primeira tentativa de soco foi bloqueada com um reflexo rápido. Natasha podia não ser mais a máquina de matar controlada por um dispositivo naquele momento, mas os movimentos tinham sido memorizados e agora eram parte dela, com ou sem dispositivo ativado. Torcendo o braço do homem, ela usou a perna para derrubá-lo rapidamente.
Outro deles foi acertado com o cotovelo na garganta, em seguida desabando com uma joelhada nas bolas. Cerrando os punhos, ela esperou o terceiro que estava em sua visão investir um golpe que também foi bloqueado, antes de que uma mulher surgisse por trás, enganchando os braços e pernas e se pendurando nas costas de Natasha em um salto.
Cambaleando para trás, a loira teve a visão bloqueada pelas mãos que cobriram seu rosto, tentando furar seus olhos, ela grunhiu de raiva, fechando-os firmemente enquanto elas caíam no chão. A pancada não a fez soltá-la e agora outros se acumulavam em volta das duas, tentando acertá-la de alguma forma.
—Tudo por causa da porra do dinheiro! –Ela exclamou indignada —Me solta, cacete! Eu não quero te ferir!
Antes fosse simples assim, apenas pedir e tudo acabar. Ela sabia que não era. E o que dava mais raiva, era saber que Whitehall podia fazer aquilo tudo acabar, ele tinha o controle dos dispositivos, mas deveria estar adorando assistir aquilo. Ela não sabia o que sentir primeiro, se era a dor das unhas cravando em seu rosto, se eram os chutes em sua costela que a fazia segurar os gritos que tentavam sair por seus lábios, ou se foi o soco desferido bem em seu nariz.
Seria aquele o fim? Ela se renderia e seria ferida até a morte? Aquela era uma horrível forma de morrer, além disso, não pretendia dar aquele gostinho ao monstro que a assistia. Quando a mão da mulher que estava deitada abaixo dela desceu próxima a sua boca, ela não titubeou, cravou os dentes na carne, o que a fez urrar e soltá-la.
Os braços livres agora podiam ajudá-la a sair daquele pesadelo. Pegando os calcanhares de um dos agressores que estavam de pé, ela realizou o golpe saca-rolhas, o derrubando e assim, no minúsculo intervalo em que ele ainda se recuperava, ela se levantou, acertando uma sequência de socos e chutes para liberar o caminho. Perderia muito tempo apagando um por um, por isso, Natasha preferiu ir em direção de seu alvo principal. Whitehall estaria em algum lugar dentro daqueles malditos muros.
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Clandestino - Romanogers
Storie d'amoreEstar no lugar errado, na hora errada, esse foi o erro de Natasha naquela noite, onde todos, que antes estavam embalados pela música e seguravam alguns copos, agora observavam horrorizados um cenário de assassinato. Romanoff viu seu mundo virar de...