Clandestino - Romanogers

Far Away From Here

Oieeee! 💖
Rogers e Romanoff estão fugindo de seu destino e ao mesmo tempo se encontrando com outro.
O que será que vai acontecer? 😬
Boa leitura 📖❤

—— ♡ ——

Muitas pessoas optam por tentar se afastar de uma situação perigosa, de correr para longe ao invés de se arriscarem, mas Steve Rogers não fez isso, pelo contrário, ele foi exatamente em direção da pessoa que iria matá-lo.

Ele sabia que provavelmente estaria morto até o final daquele dia, mas não se importava, desde que estivesse junto a aquela mulher que tomou seu coração para ela em apenas dias.

—Já te falei antes e falo de novo, liga para os seus amigos da delegacia agora. –Natasha finalmente tirou as mãos do rosto, seus olhos estavam vermelhos —Eles chegariam a tempo de prenderem os que estão lá em cima e também me prenderiam… Dois coelhos numa cajadada só, é uma jogada esperta.

—E eu já te disse que não vou te entregar, nem agora, nem depois, afinal, a culpa toda é daquele homem desprezível lá em cima. –Ressaltou ele, dando alguns vagarosos passos em sua direção —Quando eu avisar para eles virem, já estaremos bem longe daqui, eu e você.

—"Nós". –Ela deu uma risada irônica e melancólica —É muito fofo você pensar que ainda vai existir nós depois de tudo… Rogers, não sabe o quanto estou lutando contra os comandos do dispositivo, não sabe o quanto estou batalhando com meus próprios movimentos para não concluir o que o Whitehall quer… Se eu fosse você sairia daqui, sairia antes que uma bala acertasse minha cabeça.

—É justamente por isso que não saio, por saber que a Natasha que conheci ainda está aí dentro. –E foi nesse exato momento que ele envolveu seus braços ao redor dela e a abraçou fortemente, a sentindo encostar a cabeça em seu peito.

—É essa Natasha que não quer que você seja ferido, é ela que está pedindo para ir. –Levantando a cabeça, ela encarou seu rosto, próximo ao dela, a respiração acelerada —E por incrível que pareça, ao mesmo tempo eu fico querendo pedir para você ficar, para ficarmos escondidos aqui, como dois adolescentes vivendo um amor clandestino. –Rindo fracamente, ela beijou seu pescoço —Por que você me deixa tão indecisa?

—Um amor clandestino parece bastante tentador. –Ele ergueu as sobrancelhas em uma expressão provocativa, a vendo sorrir —Mas, eu acho que prefiro gritar aos quatro ventos o que você me faz sentir.

—Bom, vai ter que esperar um pouquinho. Não podem saber que estamos aqui. –Ela brincou, brincando com a gola da camiseta dele —Aliás, pode ser que eles já saibam… Daniel deve ter acesso ao que eu vejo, por isso ele veio até essa casa no mesmo momento que viemos, talvez ele esteja nos observando nesse exato momento.

—Ele deve estar, mas o caminho todo você esteve desacordada, então ele não tem como saber como chegar até aqui. –Afirmou prontamente, descartando o perigo de serem encontrados. Mas, sua positividade não chegou a convencê-la tanto assim.

Se afastando, ela percorreu o olhar ao redor.

—Vamos olhar aquelas latas ali, podemos comer alguma coisa enquanto esperamos eles se afastarem. –Afirmou concentrada, em seguida indo em direção a uma das prateleiras.

A verdade é que Romanoff não conseguiria ignorar aqueles comandos por muito tempo, eles sussurravam em sua mente como aquelas vozes em filmes de terror. "Converse com ele, faça-o baixar a guarda e então o mate", era esse o plano que ela teria que seguir.

—Não vou fazer isso. –Murmurou, chacoalhando a cabeça levemente mesmo sabendo que aquilo não surtiria efeito.

—O quê? –Perguntou distraído, olhando para um dos rótulos das embalagens.