Clandestino - Romanogers

Almas Perdidas

Quem é vivo sempre aparece! Kkkkk
Olá pessoas!!! Obrigada por ainda estarem aqui 💖
Como sempre correndo no caos que é a vida adulta 🤧
Mas, veio aí capítulo novinho!! Estamos chegando na reta final!
Boa leitura 📖❤

——— ♡ ———

—Eu preciso ir. –Ela anunciou decisiva.

—E então é isso? Vai desaparecer? –Steve deu alguns passos em sua direção após ela explicar o plano que tinha em mente.

Com a respiração acelerada, a mulher chegou agitada, jogando um mar de palavras, o que deixou o policial preocupado e ao mesmo tempo extremamente concentrado em cada coisa que saia da boca dela.

O plano era agir em conjunto. Com certeza naquele exato momento o homem de cabelos brancos que era o culpado por transformar a vida dela em um inferno sabia que ela tinha entrado em contato com a mãe de Dylan então ela precisava fazer parecer que aquela era uma despedida, usando a vantagem de que ele os observava, mas não os ouvia.

—Cala a boca e presta atenção! –Ele segurou o riso e ela revirou os olhos. —Eu vou ter que fingir tentar te matar para ele acreditar que é real, ele vai pensar que minha conversa com a mãe do Dylan é parte do plano para ajudá-lo.

—Você consegue me matar com um único olhar Romanoff. E quando você me olha eu sou um morto muito feliz. –Ele brincou e ela finalmente sorriu, balançando a cabeça indignada.

—Você vai falar com ela pelo telefone e ela vai te passar possíveis localizações do Daniel, então você vai me informar quando eu estiver longe daqui. Eu vou até lá, faço o joguinho para ele acreditar que eu finalmente parei de fugir do que ele planeja, que eu estou do lado dele… E então você o prende quando ele menos espera. –Acrescentou ela, o fitando por alguns segundos, os olhos agitados.

—Parece um bom plano, mas também é perigoso demais… –Ele observou aflito.

—Tudo na minha vida tem sido perigoso demais nos últimos tempos... Além disso, é a única forma dele acreditar, já que ele me pegou falando com a Felicity.

—Eu não vou conseguir ter sossego em saber que você está perto daquele monstro. –O olhar dele começou a se enevoar, ele engoliu em seco.

—Não podemos esperar que ele nos cerque aqui, temos que cercar ele primeiro. –Ela rebateu, dando mais um passo, colando seu corpo ao dele —Você confia em mim?

—De olhos vendados.

—Desse jeito vai ficar difícil eu fingir que quero te matar, Rogers. –A boca dela se curvou ligeiramente para cima.

—Vai dizer que nunca quis? –Ele arqueou uma das sobrancelhas  — Nenhumazinha mesmo?

—Um pouquinho… Mas… –Aproximando os lábios de seu ouvido, Natasha sussurrou —Você vai ter tempo para se redimir.

—Eu vou pensar em algum jeito.

E então ela sussurrou novamente um agonizante e sofrido "me perdoa". Natasha não iria feri-lo tanto obviamente, só o apagaria, seria o suficiente para que Daniel visse. A última coisa que Rogers fez naquele momento foi assentir vagarosamente, movimento quase que imperceptível, apenas para que ela notasse e soubesse que aquele era um pacto, o pacto deles.