Olha quem chegoooou!! Mais um capítulo saindo do forno ❤
Como vocês estão, pessoal? Espero que bem!
Obrigada a todas as pessoas que estão acompanhando 🥰
Será que a Nat e o Steve vão sobreviver ao caos que estão vivendo?
Boa leitura 📖💖
——— ♡ ———Não havia tempo para falar sobre nada do que vinha acontecendo, não havia tempo sequer para parar de caminhar por poucos segundos, simplesmente não havia tempo algum para qualquer que fosse a possibilidade que passasse pela cabeça de um dos dois.
O vento batia, levantando a poeira da terra avermelhada do chão, a noite fria parecia atravessar seus ossos, o que não contribuía nada para convencer o otimismo a ficar, na verdade ele parecia ter ido embora a um bom tempo.
Eles tinham uma boa notícia, por incrível que parecesse, mas também tinham uma horrível e ironicamente nem sequer puderam escolher qual delas ouvir primeiro, como as pessoas costumam fazer, as duas simplesmente se arremessaram em seus rostos, tanto a boa, que era a enorme placa com o nome do depósito, quanto a ruim, que era o fato de que Rogers já não aguentaria muito tempo até que sentisse suas últimas forças se esvaírem.
Um dos braços do loiro estava apoiado nos ombros da mulher, ele se escorava com uma expressão de aflição, a cada pequeno movimento, a dor de alguma forma triplicava e o tecido que Romanoff havia amarrado para estancar seu ferimento já estava encharcado. Tinha perdido muito sangue, por isso a vertigem que o atormentava como uma pedra no sapato.
A placa com um clássico desenho de maça e letras desenhadas ao lado os fizeram notar que se tratava de um dos depósitos da mais famosa marca de cidra da região, então, era possível deduzir que um depósito só podia estar próximo das principais estradas, afinal, diversos caminhões provavelmente vinham pegar e deixar o produto quando o local ainda não tinha sido abandonado. Por isso aquela placa era uma boa notícia.
Bom, mas foi aí que perceberam que não havia só uma notícia ruim, mas sim duas, já que, se ficassem esperando ali, não seriam os funcionários da empresa que vendia a cidra que encontrariam. Mas, por outro lado, se decidissem seguir o caminho desconhecido, não sabiam até onde conseguiriam chegar naquela situação.
Só que, apesar de saberem que não percorreriam uma grande distância, era melhor do que serem feridos pelos que aparecessem, os mesmos responsáveis por estarem naquele local. Então, eles se entreolharam e assentiram, como se tivessem lido o que pensavam com apenas um cruzar de olhos, então começaram.
Com passos cada vez mais vagarosos pelo campo aberto com baixa e escassa vegetação, já completavam quase uma hora andando sem um rumo específico e em completo silêncio.
Era irritante ter que guardar tudo o que tinham a dizer dentro de si, mas alguém poderia estar a espreita e os ouviria conversar. Era melhor falar depois, mesmo sem saber se realmente haveria um depois.
Romanoff conhecia aquele homem a pouco tempo, mas estranhamente já tinha a sensação de que confiava nele, então, provavelmente desabafar sobre as lembranças que atropelaram sua mente seria melhor do que deixar tudo trancado. Porém, demoraria para que pudesse externá-las.
Talvez já teriam parado se não fosse pelo barulho dos carros que passavam, agora mais próximos. Pegar uma carona seria a única maneira possível de chegar mais rápido a um hospital e depois de um longo percurso que deixaram para trás, pisar na beira da estrada era como uma miragem.
—O quanto você confia neles? –Rogers podia estar com uma dor alucinante, mas se tinha uma coisa que não dava uma pausa, era seu instinto investigativo e sua boa memória, ele ainda se lembrava das pontas soltas em toda aquela história.

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Clandestino - Romanogers
RomanceEstar no lugar errado, na hora errada, esse foi o erro de Natasha naquela noite, onde todos, que antes estavam embalados pela música e seguravam alguns copos, agora observavam horrorizados um cenário de assassinato. Romanoff viu seu mundo virar de...