Oieee! 💖
Hoje é dia de explorar o passado de Dylan e Natasha!
O que será que rolou antes de tudo desmoronar? E será que Natasha e Steve avançarão na investigação?
Vamos ao capítulo... Boa leitura 📖❤--------
Natasha não era aquelas pessoas que faziam planos para o verão, na verdade ela não costumava fazer planos em nenhuma data.
Talvez fosse porque a vida não tinha sido muito legal quando ela decidiu planejá-los. Da última vez que ela fizera aquilo, foi uma viagem junto a seu pai, justamente em um verão.
Alexei estava animado para o primeiro passeio em seu barco de pesca com a filha. Atlantis tinha mais ou menos uns 40 anos e desde que Natasha nasceu, aquela era a primeira vez que faria isso com ele.
Ela tinha ido dormir eufórica, na manhã seguinte eles sairiam em direção do rio, mas o que ela encontrou quando despertou logo nos primeiros raios de Sol não havia sido nada agradável, seu pai havia falecido.
Dois anos após encontrar o homem já sem batimentos naquele fatídico dia, sentado em uma poltrona, ela decidiu que pela primeira vez daria check em algumas coisas que havia pensado em fazer. Finalmente estava se abrindo à possibilidade de planejar de novo.
"22 de julho de 2001
—Minha família é um pouco complicada, mas eles são legais, eu juro. –Dylan brincou, enquanto os dois adentravam na casa.
—A maioria das famílias são complicadas, em diferentes níveis e de maneiras diferentes, mas são. –Concluiu ela, o fitando de soslaio.
Aquela poderia ter sido uma viagem de férias como qualquer outra e eles teriam construído boas memórias, algumas mais clichês e outras nem tanto. Mas, a verdade era que, quando Ferman disse que a família dele era “um pouco complicada”, utilizou de um enorme e gigantesco eufemismo. Principalmente, quando, ao chegarem à sala, Natasha viu a expressão de Daniel Whitehall, impassível e exalando frieza.
—Olha só quem chegou! Finalmente! –Uma mulher de cabelos brancos exclamou, vindo para abraçar o garoto, despertando mais falatórios dos outros, que começaram a cumprimentar os dois —Será que antes de eu morrer vou conseguir ver você chegar no horário pelo menos uma vez?
—Para com isso, vó! –Dylan riu envergonhado, em seguida entrelaçando o braço ao da ruiva —Pessoal, quero que conheçam a Natasha. Nat, essa é minha avó Lana, aqueles são meus primos, Logan, Frederick e Kenny, aquela é minha irmã Sharon, aquele é meu cunhado Sam e aquele é meu tio Daniel. Meus pais ainda vão chegar, mal posso esperar para apresentar você para eles.
Entre uma tempestade de “olás”, Romanoff notou a total falta de reação de Daniel, que nem sequer sibilou uma simples palavra.
Aquilo era incômodo e inquietante e ela tentou deixar de lado qualquer pensamento sobre o assunto e focar em aproveitar a tarde, o que foi um pouco difícil, já que quase todos os parentes de Dylan, com exceção de Sam e Sharon, apesar de terem sido simpáticos em um primeiro momento, agora faziam de tudo para deixá-la incomodada.
—Você e meu tio sequer se conhecem. Porque ele teria raiva de você, Nat? Eu acho que deve ter entendido errado… –Deduziu ele, algumas horas depois, quando eles caminhavam pela trilha no final da tarde, próximo à casa de verão.
—Ah, eu entendi errado?! Agora vai defender ele, só porque é seu tio?! –A garota freou, aumentando o tom de voz irritada, o encarando indignada. —E eu? Não significo nada para você?!
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Clandestino - Romanogers
Любовные романыEstar no lugar errado, na hora errada, esse foi o erro de Natasha naquela noite, onde todos, que antes estavam embalados pela música e seguravam alguns copos, agora observavam horrorizados um cenário de assassinato. Romanoff viu seu mundo virar de...