The World Is A Cruel Place

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Hello chuchus!!
Queria agradecer e dizer que os amo!
Obrigada pelos comentários e votos, vocês são maravilhosos! 😍❤❤
Apertem os cintos que hoje teremos várias revelações... Não posso falar mais que isso, seria spoiler hihi 🤭
Boa leitura 📖❤

                     ——— ♡ ———

Parecia que nos últimos dias a vida estava se dividindo entre a esperança e o desastre. E o pior era que na maioria das vezes, ela alimentava as esperanças e acabava em um buraco sem fundo, caindo e caindo pelo que parecia ser uma eternidade.

Mas, algo ainda a fazia acreditar... Romanoff sabia que era bem provável que aquele buraco que eram as dificuldades da vida não a levaria até o País das Maravilhas como Alice, mas talvez pudesse encontrar um momento de tranquilidade, pelo menos por um instante, um segundo que trouxesse algum alívio à sua cabeça atolada de preocupações.

Naquele dia, o segundo que foi como tomar um copo de água no deserto havia sido quando ela e Sam viram na expressão do médico uma certa positividade, o que significava que
Rogers não havia partido.

A cirurgia havia corrido bem, apesar do ferimento ter uma aparência péssima, não havia causado danos tão grandes, o problema maior havia sido a quantidade perdida de sangue. Foi tratado e fechado e naquele instante Steve se encontrava dormindo, enquanto mais uma bolsa de sangue se esvaziava para repor o que ele precisava.

Natasha se remexeu pelo que parecia a quinquagésima vez na poltrona ao lado da maca no quarto para o qual Steve havia sido levado, puxando a fina manta para cima das pernas e encostando a cabeça no encosto.

Ela pensou em ir embora, queria ver Wanda, mas, depois de falar com Maximoff pelo telefone para tranquilizá-la, que passou minutos exclamando o quanto estava desesperada e perguntando se Natasha estava mesmo bem, mesmo que ela tenha garantido várias vezes que sim, Romanoff decidiu que ficaria mais um pouco.

Ela havia fechado os olhos por apenas alguns segundos, sem a intenção de dormir, mas não conseguiu evitar, o cansaço a venceu e ela mergulhou em um sono profundo, acordando alguns minutos depois assustada ao sentir uma mão em seu braço. Sorriu ao ver Sam fitando-a preocupado.

—Você estava tombando para o lado, não é porque estamos no hospital que tem que sair batendo a cabeça por aí. –Wilson brincou e ela sorriu levemente, ainda confusa por ter acabado de despertar —Trouxe um sanduíche e um suco para você, precisa comer alguma coisa.

A mulher agradeceu, pegando o que ele a entregara, se ajeitando melhor na poltrona para começar a comer. Realmente agora que não estava mais dormindo percebeu o quanto estava com fome, o cansaço e o vazio no estômago brigavam para ver qual deles se destacava mais.

—Obrigada por tudo o que tem feito. –A russa o olhou com enorme gratidão —Você poderia estar descansando agora, mas ainda está aqui comigo, é um ótimo amigo. Me desculpa por ter me afastado de vocês por tanto tempo.

—Porque você sumiu desse jeito? Quer dizer, o Dylan me disse uma vez que você costumava desaparecer de vez em quando, mas então nós não a vimos mais por anos... ––Ele comentou em tom de tristeza, a fitando curiosamente.

—A única coisa que me lembro foi de ter tido uma briga gigantesca com ele, Dylan estava tendo um caso com uma mulher com quem trabalhava. Ele tentou negar, mas eu ouvi com meus próprios ouvidos ele falando no telefone com ela, então eu prometi a mim mesma que não o veria de novo... Deveria ter ido até sua casa, continuado contato com vocês pelo menos, mas eu… Eu estava tão estressada Sam, eu sei que vocês não tinham nada a ver, mas...

Clandestino - RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora