Olha só quem está de volta!
Euzinhaa! 🙌💕
Pessoal, desculpa mesmo a demora para esse capítulo, é que meus dias estão uma correria por conta da faculdade.
Mas, prometo que estou escrevendo bastante, amo fazer isso e postar aqui para vocês! ❤❤
Obrigada por estarem sempre aqui e por lerem, love u all 😍
O que será que aconteceu depois dos perigosos acontecimentos do capítulo passado? Será que nosso casal sobreviverá?
Boa leitura 📖❤–—— ♡ ——–
Ela engoliu em seco, sentindo sua garganta queimar e doer, como se pequenos pedaços de vidro aquecidos em uma alta temperatura tivessem descido junto com sua saliva. Sua cabeça também latejava de tempos em tempos como um tambor seguindo algum ritmo, a lembrando que estava prestes a acordar, acordar para o desconhecido, o imprevisível. Poderia estar em qualquer lugar, ou em lugar nenhum. Talvez tivesse morrido, pensou, afinal não sabemos o que acontece no exato momento em que vamos embora.
Mas aquela sensação de sede e dor eram quase palpáveis. Se estava sentindo tudo isso, não tinha morrido, aquilo não poderia ser o fim, mas com certeza também não encontraria algo bom ao abrir os olhos.
Parecia que até aquele simples movimentar de pálpebras iria fazer sua cabeça explodir em um milhão de pedacinhos. Uma região específica doía mais, provavelmente tinha sido acertada com alguma coisa, aquilo também explicava a substância que escorria do topo de sua cabeça, alguns pingos vermelhos atingiram o chão firme de concreto.
Piscou algumas vezes, o cenho franzido devido à claridade repentina da lâmpada, estranhando o fato de suas mãos e pés estarem desamarrados. As cordas estiveram em seus pulsos e tornozelos em algum momento durante o trajeto até aquele lugar, ela lembrava de senti-las a apertando, mas agora estavam jogadas ao chão.
Cada músculo de suas costas doía quando ela ergueu a mesma lentamente. Estivera por muito tempo na mesma posição, curvada desacordada sentada em uma cadeira de madeira colocada no meio do que, agora, ela reconhecia como um enorme galpão.
—Não... –Murmurou, a voz saindo em um fraco sussurro, movimentando pouco a cabeça para um lado, depois para o outro. Com uma expressão de aflição e lágrimas beirando cair dos olhos, ela tentava identificar onde poderia estar.
Tinha certeza que nunca tinha vindo ali e provavelmente ninguém mais sabia de seu paradeiro, afinal Wanda provavelmente ligaria para a polícia se soubesse do que acontecera, mas ainda ninguém tinha chegado e não chegaria. Ela estava se afogando em problemas de novo e sua cabeça parecia tortura-la a cada milésimo de seguindo.
—Eu... Não, NÃO! –Natasha nunca fora de externar tanto o que estava sentindo, mas naquele momento não pode evitar, aqueles gritos de tormento praticamente pareciam pressionar seus pulmões para saírem.
Ela lutava, lutava com a própria mente para tentar fazer aqueles horrendos flashs pararem de aparecerem, horríveis acontecimentos mergulhados em sangue apareciam de forma embaralhada em sua cabeça.
Os olhares apavorados de diversas pessoas, a raiva a dominando, ela não se lembrava exatamente quando tudo aquilo acontecera, mas sabia que não era parte de um pesadelo, era real, tinha acontecido e infelizmente ela estava presente em cada uma das situações. Mas, porque não recordara antes, como tudo aquilo tinha simplesmente evaporado de seus pensamentos?
Nada fazia sentido. Chorava desesperadamente e gritava horrorizada, colocando as mãos na cabeça, sentindo o peso da dor de cada vítima caírem todos de uma vez sobre si.
—Não pode ser... Não pode ser... –Tinha voltado a sussurrar tremulamente, em seguida, se levantando rápido, sentindo tudo girar —Eu não fiz isso, eu não...
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Clandestino - Romanogers
RomanceEstar no lugar errado, na hora errada, esse foi o erro de Natasha naquela noite, onde todos, que antes estavam embalados pela música e seguravam alguns copos, agora observavam horrorizados um cenário de assassinato. Romanoff viu seu mundo virar de...