"SÓ EXISTO PARA CAIR NA TENTAÇÃO"
— Ai mãe, vais matar-me! — Queixou-se a morena enquanto se ria, a sua mãe suspirou antes de solta-la.— Toma conta de ti Hermione. — Murmurou. — E não te esqueças de nos escrever. — Soltou no final do abraço antes de dirigir-se até Tom para aperta-lo num grande abraço como fez com a sua filha previamente, Hermione sorriu ao ver a cara de horror do Riddle por não saber como responder o contacto de uma mãe então cumprimentou o seu pai enquanto a sua mãe se despedia do moreno.
— Toma conta de ti querida. — Murmurou o senhor Granger antes de suspirar e dar um olhar ao jovem atrás deles. — Gosto dele. — Murmurou, Hermione levantou uma sobrancelha. — Mas não quero nada de diversão extrema. — Aclarou, a morena engasgou-se com a própria saliva.
— Pai! — Exclamou antes de pendurar bem a mochila que trazia e negar com a cabeça. — Bom, temos que ir embora ou vamos perder o comboio. — Despediu-se pela última vez dos seus pais e ambos cruzaram a parede até à plataforma 9 ¾.
— A tua mãe é que abraça. — Queixou-se o moreno com o seu típico tom de voz desinteressado.
Hermione olhou para ele antes de soltar uma gargalhada, pensava responder quando um praguejo interrompeu-os.
Á frente dela encontrava-se Harry com os seus típicos óculos, cabelo desajeitado e uma cara nada amável, a uns metros atrás estava a numerosa família Weasley e um Ronald que tampouco olhava bem para eles.
— Olá Harry. — Saudou a Hermione. — Olá! — Gritou e levantou a mão cumprimentando os presentes atrás, todos responderam a saudação menos uma pessoa.
— Senhor Potter. — A voz rouca de Tom cumprimentou o rapaz dono da cicatriz que lhe provocava tantas dores de cabeça, Harry pela sua parte, elevou uma sobrancelha atrás dos óculos redondos.
— Não sabia que tinham ido juntos, mesmo que não me surpreenda. — O moreno estalou a língua, Hermione soltou o ar detido.
— Vinhas cumprimentar-me para isto? — Perguntou cansada a Gryffindor. — Porque se é assim não tenho tempo. — Aclarou.
A mandíbula de Potter marcou-se de tão forte que a estava a apertar.
Hermione, ao ver que o seu amigo não pensava falar negou com a cabeça e começou a caminhar sendo seguida por Tom, ambos entraram num dos vagões do comboio.
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— Isso não entra aí! — Ofegou a miúda enquanto empurrava com mais força.
Só as respirações agitadas dela e do Riddle se ouviam no compartimento do comboio que eles os dois ocupavam.
— Mexe-te um pouco mais. — Grunhiu o homem antes de lhe dar outra batida e conseguir fechar a maleta cor mogno.
Hermione sorriu e deixou-se cair no chão ficando sentada, Tom fez o mesmo ao seu lado.
Acontece que o homem de cabelos pretos teve a brilhante ideia de meter um livro que a Senhora Granger tinha-lhe dado, sem mencionar que a sua maleta estava a explodir com as coisas que lá tinha, apesar dos feitiços de expansão que ele tinha feito.
— Como é que tu enches uma maleta que tem um feitiço de expansão? — A morena perguntou agitada enquanto encostava as costas num dos assentos, olhando para a maleta que estava em cima do outro assento da frente.
Tom virou a cabeça, fixando os olhos no perfil dela, pensando que Hermione Granger sem dúvida deixaria qualquer homem louco só de tentar; os seus cabelos castanhos eram macios, ela tinha poucas e quase inúmeras sardas nas bochechas que só podiam ser vistas de perto, as suas pestanas longas e curvas, lábios rosados e com um brilho especial e os seus olhos, Tom Riddle poderia jurar que nunca tinha visto uns olhos chocolate que transmitissem tantos sentimentos como os da Gryffindor.
E isso tudo estava completamente errado.
Não só por causa dele, ele não podia (ou queria) sentir amor, mas também porque a Hermione era amiga de um de seus maiores inimigos, e para acrescentar eles não eram da mesma época!
E Hermione era tanta luz que ele sabia que quando ela encontrasse a escuridão que ele tinha, não ia poder lutar contra isso.
Os dois eram polos opostos em todos os sentidos: Hermione era como uma andorinha, sempre a carregar paz e luz, esvoaçando de um lado para o outro e Tom era como um corvo; sombrio e sinistro, sempre à espera da oportunidade de ganhar, de lucrar.
— Ei! — A voz harmoniosa de Hermione fez o seu caminho através da maré de pensamentos do Slytherin até que foi capaz de se ouvir claramente,
Tom balançou a cabeça levemente e os seus olhos encontraram o olhar de Hermione, que estava á frente do rosto dele.— Estás bem? — A sua sobrancelha franziu levemente em preocupação, Tom apenas assentiu.
Hermione baixou os seus olhos chocolate para os lábios do homem à sua frente e num ato inconsciente mordeu os dela.
Tudo isso não passou despercebido pelo homem moreno, que parecia prestar mais atenção na própria Hermione do que ela mesma.
Os longos dedos de Tom agarraram a nuca da morena quando os seus lábios se encontraram com força, Hermione enredou os dedos nos cabelos negros do homem.
Ambos sentiram muitas sensações, mas acima de tudo aquela sensação na boca do estômago como se algo estivesse ali, calafrios percorrendo os seus corpos e a necessidade imensa de ficarem colados um ao outro.
Hermione permitiu-se ofegar quando as mãos de Tom agarraram o seu traseiro e ele levantou-se do chão para se sentar num dos assentos do compartimento, deixando uma perna da castanha em cada lado do seu corpo.
Tom encarregou-se de separá-los do beijo para sorrir para a morena, (cujas bochechas estavam vermelhas pelo estranho calor que se acumulava na parte inferior de seu abdómen) e começou com os beijos molhados pelo pescoço da moça, que, num ato de inércia, moveu a cabeça para trás dando-lhe mais acesso à área, Tom sorriu sobre o seu pescoço.
Hermione abriu os olhos quando a boca de Tom apertou-se no seu pescoço e mordeu causando uma pequena dor que durou alguns segundos, quando o homem de cabelos negros se afastou e olhou nos olhos dela para sorrir safadamente.
— Devias usar um cachecol estes dias. — Ele murmurou com a respiração pesada antes de se levantar com ela emaranhada e deixá-la em pé no chão.
Tom pegou na sua maleta e a Hermione ia perguntar o que ele estava a fazer quando o movimento irregular do comboio e o som característico anunciaram que eles tinham chegado a Hogwarts e a morena praguejou pela primeira vez na estúpida viagem.
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Girls like you (Tomione fanfiction)TRADUÇÃO
Fanfiction"Nunca me devia ter metido com gajas como tu" Tom Riddle reprimiu o seu plano de dominar o mundo por alguns anos, trabalhando no Borgin & Burkes e fortalecendo os seus conhecimentos no lado negro da magia, é por isso que quando sente que é a hora de...