Capítulo 13

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"Mentindo-se a ela mesma."

As pestanas da morena bateram umas contra as outras com peso mas com a suavidade dos seus olhos, os párpados resultavam-lhe um impedimento devido ao pesados que os sentia, por impulso, abriu os olhos agradecendo que não houvesse muita luz solar

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As pestanas da morena bateram umas contra as outras com peso mas com a suavidade dos seus olhos, os párpados resultavam-lhe um impedimento devido ao pesados que os sentia, por impulso, abriu os olhos agradecendo que não houvesse muita luz solar.

Identificou logo a enfermaria, o cheiro das poções delatava-a, ainda por cima a venda que tinha na cabeça aumentava a dor terrível que tinha ali.

Usou força e conseguiu sentar-se na cama enquanto continuava a abrir e a fechar os olhos tentando ver bem o que havia ao seu redor, suspirou quando apoiou as suas costas nas costas da cama da enfermaria.

Girou a cabeça sobressaltando-se, Tom descansava placidamente na cama ao seu lado.

Tomou a liberdade de observa-lo, os seus olhos recorreram cada fração da cara do rapaz, que sem dúvida era um homem pelo que muitas babavam e inclusive morreriam, no entanto, ela sabia que ele era mau ou ao menos aparentava sê-lo.

Mas isso, longe de apagar o seu encanto que por certo, aumentou e isso é que era o dobro de mau.

Viu que ele também tinha uma venda na cabeça, só que na dele tinha sangue manchando o branco implacável pelo vermelho escarlate.

A morena assustou-se quando ouviu um par de passos.

— Oh! Senhorita Granger! Que bom que acordou! Como se sente? — Madame Pompfrey aproximou-se a ela com uma poção na mão.

Hermione sorriu levemente.

— Dói-me muito a cabeça e a venda aperta-me. — Explicou enquanto a Madame lhe estendia a poção que devia tomar, a qual, a morena engoliu sem registar, depois de tudo queria que a cabeça lhe parasse de doer. — Sabe o que se passou exatamente? — Perguntou a morena.

Madame Pompfrey assentiu energética.

— Claro, querida. Eu estava lá, mas bem, resulta que o senhor Weasley desviou mal uma Quaffle e esta deu-vos em cheio a si e ao professor Riddle. Por sorte, não aconteceu nada de grave. — Explicou e Hermione entreabriu os lábios em sinal de exclamação, esse ato foi passado em alto pela enfermeira que se punha histérica ante a chegada de alunos, dizendo que um dos seus amigos tinha engolido um rebuçado estranho, mas ela só conseguia pensar se a Quaffle tinha sido um acidente ou algo intencional.

Mesmo que não acreditasse que Ronald fosse capaz de o fazer, agora tinha as suas dúvidas.

As queixas de Pompfrey tiraram-na dos pensamentos.

— Não posso fazer isto tudo sozinha, ajudar os meninos, trocar as vendas ao professor Riddle, deixar que a Ravenclaw deixe de vomitar, sou só uma pessoa! — Exclamava a mulher enquanto corria para um lado e para o outro na enfermaria e juntava coisas num pequeno bolso.

Hermione suspirou.

— Madame, eu posso mudar as vendas do professor Riddle. — Murmurou a morena, sabendo que se ia arrepender.

Madame pareceu pensar no assunto, assentiu depois de um bocado, agarrou um par de vendas e fitas, pegou também numa pomada e estendeu-as à Gryffindor.

— Muito obrigada senhorita Granger, está a salvar-me! — Exclamou antes de sair pela porta levando o bolso carregado de coisas e deixando-a em um doentio silêncio, que não durou muito, Riddle começou a dar queixas de dor.

A moça sentou-se na cama com os pés pousados no chão e começou a preparar a gaze, devia mudar-lhe as vendas quando estivesse consciente.

— O que aconteceu? — A voz rouca de Tom interrompeu o silêncio enquanto os seus olhos entrefechados olhavam para ela.

Hermione suspirou.

— Uma Quaffle atacou-nos. — Murmurou e Tom lambeu os lábios.

— O estúpido do teu namorado! — Queixou-se ele antes de tomar impulso e sentar-se apoiando as costas na parede com rapidez.

O moreno sentia que a cabeça lhe andava às voltas.

Hermione olhou para ele indignada enquanto se levantava da cama com esforço e extremo cuidado.

— Não é meu namorado. — Aclarou a leoa.

Tom cravou os seus olhos agora abertos e calculadores como sempre nela.

— O que é que estás a fazer?— Perguntou ao vê-la aproximar-se.

— Chega-te para lá, por favor. — Pediu Hermione fazendo um gesto com a mão para que ele se movesse um pouco na cama, quando o fez, a morena sentou-se ao seu lado, não pensou demasiado na aproximação ou que esse não era o seu comportamento habitual, só se concentrou em cura-lo. — Tenho que mudar-te as vendas da cabeça. — Disse.

Tom fez uma careta enquanto levava uma mão até essa zona notando por primeira vez que tinha algo a apertar ali.

— Isso não é o trabalho da enfermeira? — Perguntou duvidoso, não queria deixar-se tocar por ela, talvez era realmente muito estúpida e acabava piorando a situação.

— Estava muito ocupada e ofereci-lhe a minha ajuda. — Disse a miúda antes de começar a retirar as vendas ensanguentado a cabeça de Riddle sem consentimento deste, o qual, observou os seus movimentos atentamente.

— Ofereceste-te para me curar? — Tentou gozar com ela mas deu-se conta de que ela, sim o tinha feito quando os olhos chocolate chocaram contra ele, então limitou-se a calar-se e desfrutar da aproximação.

Cada um estava fechado nos seus pensamentos enquanto Hermione mudava as vendas aplicando a pomada com os seus finos e frios dedos sobre a testa do homem causando-lhe mais emoções das que lhe gostaria admitir e Tom só podia pensar no bem que se sentia em ter alguém que cuidasse de ti.

Ao ser órfão no orfanato tinha que se cuidar sozinho, quando se adoentava e não tinha ninguém que lhe fizesse um chá ou que lhe comprasse um remédio ou que simplesmente ficasse com ele a tentar que se fizesse sentir melhor, por isso costumava evitar muito adoentar-se porque essas situações só o faziam lembrar do tão sozinho que estava.

Mas mesmo naquele momento, a Hermione estava a trazer essas emoções só que positivas, conseguindo que o moreno se sentisse tão bem que até se descobrisse passando um dedo sobre a bochecha da miúda, a qual, tinha deixado as suas mãos quietas sobre a venda que estava a terminar de fechar e focasse os olhos nele.

Tom pela sua parte, sorriu e acabou com qualquer centímetro que ficava entre eles levando a sua mão até à nuca dela e juntou os seus lábios, Hermione, desta vez não se resistiu, só se limitou a desfrutar do beijo porque já não podia negar que gostava da sensação de ter Tom Riddle tão perto, sobre os seus lábios especialmente, então rodeou os ombros dele com os braços dando-lhe a autorização que este necessitava para sentar-se melhor e envolver o restante braço ao redor da cintura da menina aprofundando o beijo e extinguindo o espaço que podia ficar entre eles, mas não a vontade que tinham de se beijar.

Ateneaok

Girls like you (Tomione fanfiction)TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora