"Garanto-te que vou voar com a tua mente."Enquanto Tom Riddle saía de Hogwarts com uma tranquilidade inaudita, Harry Potter encontrava-se com um espetáculo horripilante: Draco Malfoy estendido no chão da casa de banho de prefeitos enquanto o sangue fluía do seu corpo.
Hermione Granger enfrentou a cena quando estava com um livro na mão, este chocou duramente contra o chão inundado de água, quando viu a situação.
Rapidamente lançou um olhar a Harry acreditando que este o tinha feito, mas o moreno negou frementemente com a cabeça, não estava tão demente para algo assim.
Hermione saiu a correr enquanto pedia por ajuda, tinha ouvido os gritos de Harry mas jamais pensou que se tratava de algo tão importante.
— Professor Snape! — Gritou quando viu o cabelo negro e oleoso do chefe dos Slytherin. Nunca se tinha alegrado tanto de ver a sua cara arrugada e seria. — Casa de banho dos perfeitos, Malfoy está a perder sangue! — Foi tudo o que pode articular antes de começar a correr de novo em direção às casas de banho e milagrosamente o professor Snape correu com ela.
Quando chegaram, o Slytherin lançou um olhar para Harry justo como a sua amiga tinha feito minutos atrás antes de abrir caminho e passar a sua varinha sobre o peito do loiro.
—Vulnera Sanetur, Vulnera Sanetur — Repetia, os dois Gryffindor observaram como o sangue desaparecia à medida que regressava ao corpo do Slytherin lentamente, Hermione levou inconscientemente uma das suas mãos ao fio que tinha no pescoço. Esperava que estivesse bem. — Levem-no para a enfermaria. — Murmurou Snape uma vez que terminou com o feitiço.
•
Londres encontrava-se chuvoso, mas não como a maioria do tempo, a tormenta que assombrava a cidade era só o presságio do começo de um sombrio tormento, o vento sussurrava-te isso aos ouvidos se lhe prestasses a devida atenção.
Tom Riddle movia-se sigiloso pelas ruas muggles sem se preocupar pelo molhado que se encontrava, os seus seguidores haviam-no convocado a uma sessão de tortura a muggles, mas cada vez que se aproximava mais a bairro conhecido por ele, só aumentava a sua ira interna.
Bellatrix Lestrange foi a primeira a sair da porta da casa que se encontravam como convidados indesejados, os seus caracóis caíam selvagemente e os seus olhos expressavam a mais profunda das devoções quando se aproximava do moreno.
— Meu senhor... — Baixou a sua cabeça em sinal de completa submissão, apesar de ser uma das suas seguidoras mais fieis (e uma das primeiras que se sentiu atraída pelos seus ideais), Tom não podia sentir mais que ira à sua pessoa neste momento.
Mantinha a vista na casa atrás dela com a mandíbula apertada.
Afastou Bellatrix com um empurrão que conseguiu manda-la ao chão e entrou na casa, dentro dela encontrou o esperado; Lucius Malfoy a tremer numa esquina, Fenrir Greyback com o seu olhar de superioridade e Peter Pettigrew com o seu aspeto de rato de esgoto, mas no meio destes haviam duas pessoas que o conheciam muito bem.
— Tom? — A voz do senhor Granger rompeu o silencio de terror que se havia instalado, Greyback estirou o seu pé até dar com ele na boca do senhor Granger, a senhora Granger chorou e aproximou-se do seu marido.
— Saíam... — Murmurou o moreno quando Bellatrix pôs um pé na sala enquanto sacudia o sobretudo negro que trazia. A mulher franziu o cenho sem entender. — Saíam todos! VOU MATÁ-LOS, SAÍAM DAQUI, AGORA! — Gritou com força, os comensais da morte sobressaltaram-se e saíram da casa sem entender.
Os Granger continuavam no meio da sala tremendo, no entanto, levantaram a vista do chão para pousa-la sobre Riddle.
— O que estás a fazer, Tom? — Perguntou o senhor Granger.
Tom não respondeu, só engoliu o nó na garganta.
— Porque estás a fazer isto à Herms? — Soluçou a mulher. — Ela admira-te tanto. — Assegurou.
Tom lançou ar.
— Não sabia que seriam vocês, sinto muito... — Sussurrou, uma das poucas coisas que realmente sentia.
Entreolharam-se e souberam de seguida o que aconteceria.
— Diz-lhe que a amamos muito... Amamo-la tanto! — Ambos soluçaram quando Tom levantou a varinha contra eles, uma lágrima gelada desceu pela bochecha do homem enquanto as gotas de água do seu sobretudo e cabelo molhavam os seus redores.
— Obliviate — Murmurou o homem, para logo olhar ao redor. Hermione desaparecia da vida dos seus pais. — Lamento imenso. — Desculpou-se de novo.
Existiam coisas que ele não queria fazer.
•
Hermione agarrava com força a mão de Draco Malfoy, o loiro encontrava-se extremadamente pálido sobre a cama, a noite tinha caído com rapidez e ainda não havia nenhum movimento da parte do Slytherin, Snape avisou que ele estaria bem e que só necessitava descansar.
Hermione tinha o corpo num lugar e a mente noutro, não podia deixar de pensar em Tom e em como lhe parecia muito estranho, e sinistro que tivesse livros como aqueles, porque, nem sequer ela, que estava louca para aprender todas as coisas do mundo queria meter-se numa ideologia como essa.
Esses livros podiam destruir mentes de formas impensáveis.
Draco apertou levemente a mão da morena quando sentiu a calidez e os olhos dele abriram-se suavemente.
— Hermione... — Murmurou como se não acreditasse que a morena estivesse ali e permitiu-se observa-la, os seus olhos viam-se mais brilhantes à luz das velas, o seu cabelo encontrava-se amarrado de forma ligeira num rabo de cabalo despenteado, a luz ressaltava as sardas ao redor do seu nariz.
— Hey, como te sentes? — Perguntou separando-se dele para dar-lhe um copo com água, Draco moveu-se e sentiu que lhe tinham cosido todo o abdómen, mesmo que não fosse assim, supôs que eram as ideias internas.
— Estou bem. — Limitou-se a responder antes de beber água, sentia-se sedento. — O que estás fazer aqui? Deverias estar a dormir. — Disse, Hermione encolheu os ombros.
— Encontrei-te despois do Harry, não queria deixar-te sozinho. — Respondeu com naturalidade. Draco esboçou uma tentativa de sorriso que se apagou ante a pregunta da morena. — O que se passou, Draco? Quem te fez isto?
Draco engoliu em seco, como lhe ia dizer que o causante das suas feridas era o homem que ela estava apaixonada, e o mesmo homem para que ele e a sua família trabalhavam?
Bem, agora quero teorias;
Como acham que a Mione vai reagir?
Acham que ela sabe que foi o Tom?
Não se esqueçam de votar!
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Girls like you (Tomione fanfiction)TRADUÇÃO
Fiksi Penggemar"Nunca me devia ter metido com gajas como tu" Tom Riddle reprimiu o seu plano de dominar o mundo por alguns anos, trabalhando no Borgin & Burkes e fortalecendo os seus conhecimentos no lado negro da magia, é por isso que quando sente que é a hora de...