APESAR DE ESTAR EM CIMA DA TORRE, TOM SENTIA-SE COMO SE ESTIVESSE NO FUNDO, é por isso que estava a dar a mínima atenção a Bellatrix Lestrange, a qual, parecia muito entusiasmada em contar como os números nas suas filas tinham aumentado drasticamente devido ao recrutamento que estavam levando a cabo.
E isso era algo obvio, não precisava que nenhuma mulher como a Lestrange o dissesse para sabê-lo, o mundo mágico tinha-se inclinado ante ele, e mesmo que o Tom soubesse que muitos se uniam às suas filas por medo ou linhagem familiar, muitos outros de verdade pensavam como ele.
O mundo mágico tinha que levantar-se e os muggles tinham que morrer.
Essa era a ordem natural.
Levantou uma mão e um silêncio sepulcral instalou-se no recinto, os seguidores que ali se encontravam pareciam estátuas sem se mexer, só prestavam atenção ao que ia dizer o seu amo, Tom sentiu que o seu estômago se revolvia: antes causava-lhe alguma coisa parecida com o prazer mas agora só lhe causavam um mal-estar que rogava para que passasse rapidamente.
— Os estúpidos que continuam a ser fieis ao Dumbledore onde estão?— Perguntou com uma voz calma mas à vez escupindo com nojo o apelido do defunto diretor como se isso pudesse enterra-lo mais fundo na terra.
Fez girar a varinha que algum dia dedicou lealdade a um homem tão...desprezível que tinha sido o velho e acariciou-a com o tato mesmo que esta procurasse sempre voltar à sua nova...dona. Àquela que agora lhe pertencia a lealdade do pedaço de madeira com tanta história.
Riddle apertou os olhos quando os seus pensamentos foram de novo para a Hermione, voltavam a ela sempre, isso não fazia mais que o distrair das suas obrigações e causar-lhe uma dor emocional impressionante: Tom sentia como se alguém lhe estivesse a apertar o peito com força, justo no lugar onde o seu coração se encontra (se ainda tivesse um).
Fenrir Greyback aproximou-se um passo, era um dos cães que devia ter em conta para que tudo funcionasse bem: burrinho mas um sádico, uma combinação que era perigosa para o mundo, beneficiosa para ele.
O única coisa que o conseguia irritar era que o lobisomem jamais baixava o olhar ante ele, talvez tinha que lhe ensinar modos.
— Ainda não encontramos o Harry Potter e o seu grupo, mi Lord. — Informou, Tom levantou a sobrancelha — Mas estamos quase... — Adicionou, tentando dar-lhe uma resposta mais direita ao seu líder para que a sua cabeça não terminasse rodando pelo frio chão da mansão Malfoy.
Riddle sorriu de lado, mas estava longe de ser um sorriso sincero, divertido ou inclusive simpático, era um sorriso sádico, cheio de ódio e desdém.
— Estão quase? — Perguntou arrastrando as letras, conseguindo que essas palavras fizessem tremer a alguns na sala como o Lucius Malfoy. — O que é estar quase, cão?— Perguntou, notou que a sua alcunha tinha enfurecido o homem que se conteve, ao menos entendia o seu lugar na corrente do poder.
— Sabemos que estão em Londres senhor, encargamo-nos de investigar se tinham saído do país mas não foi assim, e na toca, na cova dos ratos ruivos não há ninguém, fugiram antes do ataque ao Dumbledore... — Explicou, Tom moveu a mão com desinteresse em direção ao homem antes que este terminasse, tinha-se cansado do seu mal falar incessante.
— Sim, sai da minha vista. — Ordenou, Greyback fez uma reverência curta e saiu da sala, os olhos de Riddle pousaram-se sobre Lestrange.
— Chamem o Snape, libertem Hogwarts— Ordenou, a mulher pareceu desconcertada ante a sua ordem e a duvida apareceu-lhe no rosto, apesar de não se ter animado a preguntar, Riddle tomou a sua sobrancelha levantada como um questionamento há sua ordem —Se nós nos retirarmos dali, os ratos voltam ao barco, todos juntos num mesmo lugar... — Disse, Bellatrix assentiu.
Era mais fácil e acabava por lhe custar menos esforço para mover as suas filas até um só lugar e eliminar o maior número de inimigos possíveis.
— Claro meu senhor. Deseja algo mais ao respeito? — Perguntou, as suas manos brincavam nervosas entre elas. Riddle assentiu.
— Quando os ratos se reagruparem, nós vamos para lá... — Ele informou, olhando para os outros que estavam na sala. — Eu quero todas as minhas filas lá! — Exclamou ele enquanto se levantava do seu assento naquela mansão fria. — Nós vamos exterminar os ratos no ninho deles! — O seu grito ressoou por todo o recinto e recebeu apenas aceitação, gritos e aplausos dos seus seguidores, que queriam acabar com Hogwarts, e todos aqueles que representavam uma ameaça aos seus ideais.
Tom Riddle só queria destruir o que foi o seu primeiro lar, para ver se assim se poderia sentir... menos humano de novo.
Ele queria voltar ao caminho da grandeza que nunca deveria ter abandonado por uma mulher, muito menos por aquela Gryffindor desleal e covarde.
Além disso, precisava eliminar o Harry Potter, o erro que tinha deixado vivo anos atrás, aquela criança estúpida que só sobreviveu porque a sua mãe o protegeu com uma magia ancestral, deixando-o, o bruxo mais poderoso de todos os tempos como um imbecil que não parecia poder lançar um feitiço mortal certo a um bebé de babetes.
Queria-os a todos mortos.
Mesmo que no fundo se quisesse morto a si mesmo pelo simples facto de ter destruído a sua vida de muitíssimas formas diferentes.
Oii gente, se alguém quiser ler uma história com o Draco eu estou a traduzir uma saga completa, vão ao meu perfil porque é lá onde se encontra, chama-se "A irmã de Ron Weasley", obrigada.
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Girls like you (Tomione fanfiction)TRADUÇÃO
Fanfic"Nunca me devia ter metido com gajas como tu" Tom Riddle reprimiu o seu plano de dominar o mundo por alguns anos, trabalhando no Borgin & Burkes e fortalecendo os seus conhecimentos no lado negro da magia, é por isso que quando sente que é a hora de...