Capítulo 40

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O MUNDO MÁGICO TENTAVA ARRANJAR UM EQUÍLIBRIO, MAS PARA O TRIO DE OURO PARECIA SER O DOBRO DE DIFÍCIL, com Raven Jones morta, Sirius Black parecia ter-se fundido num poço de depressão e ansiedade que não tinha fim e o Harry não sabia como ajuda-lo, sentia-se inútil e tinha o coração partido.

Odiava ver o seu padrinho assim e mesmo que não tivesse tido muito contacto com a sua madrinha, sentia muito a falta dela e tinha sido um impacto duro, depois de tudo, a vida da mulher escapuliu-se entre os braços e não pude fazer nada para o deter.

— Dá-lhe tempo Harry, segundo tenho entendido, ela era o seu grande amor...— Murmurou Hermione, Harry lançou-lhe um olhar zangado para devolver o seu olhar à porta de madeira.

— E por culpa de quem está morta?— Soltou brusco, Ronald ficou calado sem intervir, não se queria expressar mal contra a Hermione, mas estava do lado do Harry e a morena notou isso.

Hermione assentiu levemente para engolir em seco e dirigir-se ao velho quarto de Regulus Black.

Deixou-se cair encostada à porta quando o click anunciou que a porta tinha fechado completamente soou.

Passaram três dias desde que a guerra em Hogwarts teve lugar, mas não tinha notícias do Riddle, nem de ninguém.

Só sabia que os tinham separado, tinham-no arrancando dos braços e levaram-na para a casa do Sirius.

Não sabia qual seria o destino do Tom e isso estava-lhe a apertar o peito com força, tampouco sabia alguma coisa sobre o Draco.

Mas sabia que não restava nada de Lord Voldemort em Tom Riddle, e ia lutar por isso.

DOIS MESES DEPOIS, O ROSTO DE HERMIONE GRANGER ESTAVA NA CAPA DO PROFETA DIÁRIO COMO A PESSOA MAIS INDESEJÁVEL PARA O MUNDO MÁGICO, e a razão era óbvia, a morena tinha começado um caso em tribunal em que ela mesma era a defensora pública de Tom Riddle; o assassino em massa.

E apesar de que tinha explicado mil e uma vez as suas razões, as pessoas converteram-na numa pária da sociedade mágica britânica.

Era impensável o que estava a fazer!

Apesar do Tom se ter negado que ela o defendesse por meio de cartas que lhe enviava desde Azkaban, Hermione não se deteve nem um segundo, nem tampouco cedeu ante as constantes petições dos seus amigos.

Draco apoiou-a, mas só a lembrou que nesse tribunal teria que tirar todas as suas cartas...e a roupa suja.

E a morena fê-lo, quando chegou o dia da sentença final, o olhar que compartiu com um fraco Tom, gerou um ambiente no lugar em que facilmente todos puderam sentir a verdadeira razão da morena fazer isto.

Evitaram o contacto físico porque o moreno encontrava-se preso de todas as formas possíveis, mas o simples facto de se voltarem a ver de novo animou-os.

Porque se estavam a ver só como o Tom e a Hermione, mesmo que o mundo os visse como o assassino em massa e a traidora.

Pôs tudo dela nesse tribunal: as lembranças que tinha da sua conversa com Raven Jones, conhecida agora como a heroína da guerra, tentou explicar à maioria dos jurados ali presentes que Tom Riddle e Lord Voldemort não eram a mesma pessoa, e que o último, encontrava-se mais que morto.

Alguns entenderam, outros não.

Compartilhou com eles mais lembranças sobre eles, o verdadeiro Tom Riddle, e o que o diferenciava do monstro que todos diziam que era.

Até que lhe tocou tirar a sua própria roupa suja.

Compartilhou um olhar com o Draco antes de expressar um outro motivo sobre o qual, Tom Riddle não era totalmente o culpado da guerra bruxa.

Girls like you (Tomione fanfiction)TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora