obs: eu sei que tem um plot parecido com esse, mas quis fazer mesmo assim.
esc: narrador. 343 palavras. autoral.
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— Tainá?...— Murmurou atordoada, Tainá estranhou.
— Larissa? Tá tudo bem?— Respondeu ainda estranhando. Fazia tempos que as duas não se falavam.
— Eu... Eu tô bem, eu acho.— Sua voz saiu um pouco mais arrastada que antes, a morena não foi capaz de não sentir uma sensação quente com aquilo.
— Uh... Certo. Você precisa de alguma coisa?
— Eu nem sei... Sei p-porquê te liguei...
— Mas... Eu preciso de você.
Choros baixos foram ouvidos por Tainá que estremeceu na hora. Sua garota estava chorando?
— Eu te amo.
— Você bebeu, Larissa?
Tainá esperou longos segundos por uma resposta, e quando ia falar, Lara respondeu.
— Bebi...
— Aonde você tá?
— Eu não... Não s-sei.
A morena percebeu o tom firme que Lara tentava passar, a ruiva sabia que Tainá odiava quando ela bebia.
Tainá começou a se preocupar, já era uma hora da manhã e Lara estava bêbada em um lugar desconhecido por si.
— Tem alguém com você?
— N-nãoooo! Aqui tem... Uma luz forte. Eu acho que tô... Que tô... Que tô presa.— Sua voz começou a tremer, os choros continuavam.
— Você tá perto dessa luz?
— A luz é... É dentro da caixa.
— Caixa? Que caixa, Larissa?
—A caixa que eu tô presa Tai... Ná. É grande aqui.
E então Tainá ouviu o elevador parando em seu andar, a reação que teve foi andar lentamente até a porta sem entender alguém aparecendo nesse horário da noite.
— Espera aí.
A morena abriu a porta do seu apartamento, dando de cara com o elevador aberto. Lara estava ali dentro.
— O-ooi!— A ruiva sussurou no telefone enquanto saia do elevador, Tainá ainda estava sem reação.
— Você bebeu e veio pra minha casa, Larissa?— Desligou a ligação, não teve uma resposta pois a ruiva havia se jogado em seus braços.
— Eu te amo... Fiquei com saudades...— Sussurou novamente, fazendo que os pelos da nuca da morena se arrepiassem.
