Então é isso...
Acabou...
Finalmente teve um fim na jornada radical do nosso querido, "Anônimo Romântico".
Hoje, no dia 25 de dezembro foi o momento dele partir. O Brasil se foi, não está mais aqui para rir, chorar, amar, gritar e viver, porque sua alma deixou o corpo destruído pelo povo, assim que veio ela. E sim estou falando da Dona Morte, que teve ainda piedade de trazer a paz para uma nação que não suportava mais existir sozinha no cômodo do hospital.
Esse evento está tranquilo, ninguém especulou direito como a mãe natureza parece triste com essa notícia, pois o céu também demonstra uma melancolia extrema pelos tons escuros retirando o destaque dos flocos de neve que pararam um pouco de vim.
Apenas uma brisa gentil passou pelos conhecidos do nosso brasileiro, inclusive seus estados negaram ir, por não aguentarem o fato do amado pai morrer isolado. Eles estavam abismados e simplesmente travaram quando chegou a tão temida informação.
Dói, né? Machuca comparecer em um velório onde alguém que amas muito está sendo praticamente enterrado por um caixão bem enfeitado...isso mágoa tanto nossos corações que preferiamos ignorar esse dia que chegará para todos, e viver uma mentira bonita.
Por que as pessoas não gostam da morte? Ela apenas é nossa realidade enquanto a vida ganha os créditos encima dela.
Ninguém é eterno, exceto boas memórias...mas, as lembranças também somem. Talvez deixar o destino lhe levar seja melhor que temer seu verdadeiro propósito.
Somos seres falhos, e eu mesma já sei que falhei muito...
- Isso, parece um filme de terror...- comenta o Venezuela olhando angustiado, o nome daquele jovem esverdeado otimista que sempre sorria perto de ti em um cemitério. - Ele realmente se foi...?- questiona seus companheiros segurando o choro.
- Sim, o Brasil não está mais conosco.- diz o México mordendo seus lábios inferiores para impedir seus soluços, porque chorar é algo que estás fazendo desde que pisou no cemitério.
- Isso não é justo!- disse Japão com as orelhas e rabo abaixados.
A neko se locomoveu com agilidade para perto do amigo que depositava confiança e carinho, o latino era sim importante para a nação felpuda, tanto que faziam praticamente várias brincadeiras juntos.
- Brasil...s-seu baka!- grita rouca pela dor de garganta por vê-lo assim, morto. - Quem vai ler os mangás comigo?! Quem vai rir comigo?! Quem vai maratonar animes ao meu lado?! Me diga quem! Seu idiota, por que não me falou isso?! Eu vou sentir tanto sua falta!- confessa caindo de joelhos no chão.
A sua pressão estava diminuindo, era inacreditável isso ser real, só podia ser um pesadelo que deseja acordar logo.
- Você me deixou... baka! Baka! Baka!- a japonesa batia suas mãos contra o solo, ela sentiu a dor aprofundar diante de si e o pior é que se localiza no peito. A mesma iria sair daquela posição se alguns dos amigos a levasse para fora do cemitério.
- Japão, pare!- ordena a China segurando-a por trás tentando o máximo que pode agarrar com força seus braços finos e delicados.
- Não, Eu quero o baka do Brasil! Eu quero meu amigo! Eu quero meu melhor amigo, agora!- não vai ser fácil aceitar, nunca seria de qualquer forma.
- Ele não está mais conosco, Japão! - fala firme o chinês arrastando-a para longe da lápide.
- Isso não é justo! Não é justo! - berra loucamente por saber que jamais vai ter de volta seu parceiro nas horas vagas para curtirem o dia unidos.
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༻Anônimo Romântico༺
FanfictionBrasil é uns dos países mais amados, mas agora este pequeno jovem enamorado pela vida está passando por problemas graves, uma doença desconhecida sem cura plantou-se em teu corpo. Além disso não quer partir sem deixar despedidas para os seus amigos...