Contrapeso

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O gotejar do soro que estava no acesso de Sasuke era o único som que escutava, os envolvidos reunidos em uma meia lua se encaravam tentando decidir que abriria o diálogo. Sayuri apertava o pulso do moreno para averiguar sua pulsação, em silêncio, preocupada pois estava abaixo da normalidade. O grupo encapuzado e mascarado se intimaram como os caçadores de recompensa que vieram atrás do última Sharingan existente, mas o chefe desconfiado não abriu caminho sem antes ter uma prova financeira:

-Por que o garoto soa tanto? Parece estar em delírios? - perguntou um do quarteto que estavam parados perto da porta.

-Ele está dopado,para evitar combates desnecessários - retrucou ríspido, com os olhos virados em total desprezo.

-Se o garoto não estiver bem é inútil levar. Exigimos que o tratem agora! -falou entredentes para não ser questionado.

Sayuri olhou para o comparça que não piscava a fim de não perder um movimento da garota no qual ele estava desconfiado a alguns dias. Entre tubos, ampolas e um pequeno pirão para amassar plantas ela preparou um guento para baixar a febre e um antibiótico diluído no soro, vagarosamente ela tirou a mordaça da boca rezando para que o delírios não chegasse ao ápice e ele clamasse por Sakura como tinha feito nós últimos três dias. Todos a observavam trabalhar a mão dela tremia pois não via solução alguma para aquela situação que presenciaram, quando bateu a mão no jaleco percebeu que ainda havia uma das pílulas potencializadoras de chakra decidindo aplicar no Uchiha sem pestanejar:

-Para que serve isso? - o mal humorado do patrão que estava ao seu lado perguntou.

-Com o guento que preparei a febre vai baixar bruscamente e isso pode causar uma instabilidade cardíaca, então estou aplicando algo para que o coração não entre em choque. - mesmo o a pulsação queimando a garganta ela tentou ser fria para não estragar o disfarce.

Atama então afastou da garota por um momento e a passos curtos caminhou até o grupo que continou inerte enquanto a moça realizava todos os procedimentos, ele prestou atenção em cada um tentando pegar qualquer sinal que entregasse um pouco mais sobre sua identidade ou algo questionável sobre seu acernal informativo. Atama era intuitivo, frio e extramente calculista. Conseguia fazer com que seus ideias fossem aceitos com uma facilidade o único que tive coragem de discordar dele em raras ocasiões foi Maiko. Quando soube que ele havia morrido a frieza o abandonou por alguns momentos e o sangue quente jurou vingança, agora lá ele estava a ponto de se vingar do irmão de Itachi, que ele não sabia que o mesmo já havia morrido.

-Quem os contratou para levar o Uchiha!

-Não somos autorizados a dar essa informação!

Foi quando ele pegou um pelo pescoço e seus dedos grossos apertavam drástico impedindo a respiração, os outros quietos em suas posições apenas aguardaram a reação do companheiro que estava sendo atacado e então insetos começaram a sair das mangas e pousar sobre a mão do agressor:

-Aconselho que me solte ou terá seu chakra sugado por meus insetos!

Os insentos marcaram toda a mão e pulso de Atama fazendo largar o rapaz do chão que manteve a postura mesmo após a provocação. As mãos apoiadas sobre os joelhos para recuperar o fôlego deram tempo para que espalmasse suas vestes localizando uma seringa que guardava como conteúdo um veneno letal, agarrou o pequeno objeto assim que indiretou o corpo e falou:

- Um dominador de insetos? São raros de ver a não ser que você seja um desertor do clã Aburame? - aproximou encarando a figura máscarada porém inabalável. Prestes a ataca-lo covardemente em um gesto inesperado, algumas cobras enrolaram sobre seus pés:

-É melhor você não fazer isso! - buscou com os olhos de onde estavam vindo as cobras e permaneceu boquiaberto pois aquele jutsu fazia seu criador conhecido:

Até sermos um.Onde histórias criam vida. Descubra agora