Até sermos um.

Maiko

-Sharingan!

Dentro de uma sala grande cheia de papéis Maiko estava conversando com Atama cada um sentado de um lado da mesa. O mais velho olhava a papelada preocupado com o caixa de sua empresa que vinha só caindo nos últimos tempos quando Maiko se levantou olhou com sinceridade para o amigo e disse:

-Vamos dar um jeito. - quando Maiko passou a mão pela cabeça reclamando da dor.

-De novo essa enxaqueca?

-Vou tomar um analgésico, hoje tenho um encontro com uma gata que conheci na loja de botânica o nome dela é Sayuri.

Memórias a frente Sasuke via Atama acompanhar o desenvolvimento do relacionamento de Maiko e Sayuri até que um dia numa conversa até que um dia no mesmo escritório conversavam aleatoriamente:

-Suas dores de cabeça passaram?

-Olha Atama faz um bom tempo que não sinto, Sayuri é perito em botânica e desenvolveu um medicamento ótimo para mim depois que soube a causa das dores.

-Qual é a causa?

-Tenho um tumor! - os olhos de Atama arregalaram ao ouvir tal resposta e perceber que seu amigo falava tão tranquilo. - mas fique tranquilo estou sendo tratado já.

-Olha como você me dá uma informação dessa, você é louco cara.

-Sou mesmo! - ele riu e prosseguiu - sou louco por aquela menina, depois de uma vida sem motivação alguma finalmente achei meu lugar.

-Ih... tá ficando meloso.

-Então eu vou sair, tchau. - Maiko saiu sem perceber que largou o pote com as pílulas desenvolvidas pela Tanaka, ele guardou no bolso certo que entregaria para seu amigo mais tarde no local onde tinham combinado de se encontrar para uma festinha. No entanto por algum motivo ele não apareceu mas Atama aproveitou muito enchendo a cara e zuando com seus outros amigos, quando amanheceu e a ressaca veio ele não hesitou em tomar um dos comprimidos. Aquilo tinha um sabor bom, ele se ajeitou e voltou para seu escritório. Chegando lá os problemas da sua empresa o deixaram mais estressado o fazendo pegar seu vidro de Sakê e tomar mais um dos analgésico foi nesse momento que ele chegou ao ápice do relaxamento. Não sentia nem dor e nem preocupação. Maiko abriu a porta se bater e perguntou:

-Ei não esqueci minha caixinha de remédio aqui?

-Não! - Atama mentiu, afinal não queria abrir mão daquela sensação maravilhosa. Ele experimentaria mais uma vez... só mais uma. Essa era a mentira que contava para si mesmo todo o dia e então sua empresa que já estava mal das pernas faliu de vez deixando Atama sem chão e entre seus momentos de loucura e lucidez ele teve uma ideia. Optou por se abster das pílulas por um tempo e ofereceu a alguns conhecidos que amaram a sensação e pagariam um valor consideração. Ele então começou a roubar as caixinhas de Maiko, e por fim achou alguém que reproduzisse o medicamento usando a mesma fórmula, frequentava festas vips e surbúbios tornando isso seu novo trabalho no qual se apresentava como Maiko.

Numa manhã batidas fortes soavam do lado de fora, ele que tinha chegado em casa quase pela manhã levantou-se com dificuldade para receber o visitante que estava perturbando tão cedo:

-Você é louco cara?

-Do que está falando Maiko? - questionou.

- Tenho estranhado seu compartilhamento e esse seu novo trabalho então decidi seguir você e vi o que está fazendo cara. Para com isso! Quem está te fornecendo?

-Não sei! - mentiu.

-Promete que vai parar? - o amigo preciso perguntou.

-Sim. - mentiu outra vez.

O moreno saiu pela porta respirando aliviado acreditando na promessa de seu amigo, mas quando a porta se fechou Atama caminhou até seu guarda roupa onde um fundo falso escondia o grande investimento que havia feito. Optou então por contratar ajudantes nessa nova empreitada. Os negócios fluíam bem, para seu amigo a mentira deslavada foi que tinha se aposentado do serviço sujo e reaberto a companhia que agora "prosperava".

-Ufa, que bom que parou ouvir dizer que alguns jovens estão abusando da substância e vindo a falecer. Os senhores feudais estão preocupados e estão caçando os responsáveis por essa onda. Que bom que você saiu dessa cara! -Foi quando ele pois a mão na cabeça.

-Não se virou ainda.

-Não. Mas consegui marcar a retirada com a Tsunade Sama.

-Que bom! Nós vemos mais tarde?

-Sim. - O sorisso falso escondia a verdade e uma pontada de preocupação. Atama montou toda a rede no nome de seu amigo e se sentia um traíra por isso, foi quando reuniu sua equipe que já estava num tamanho considerável e mudou os codinomes.

Até que numa noite escura Atama havia combinado de encontrar com Maiko, que marcará num lugar estranho. Um beco quieto e escuro, mas quando apontou Maiko estava sendo imobilizado por dois caras de manto, um que segurava uma espada toda dentada e estranha e o outro que encarava Maiko com os olhos escarlates.

Sasuke que assistia tudo observava a postura de Itachi que parecia ter posto Maiko num genjutsu, e torcia para que ele tivesse averiguando os acontecimentos pelos olhos da sua vítima quando Kisame disse:

-Itachi vamos logo com isso tem pistad que temos que seguir. - o Uchiha mais velho fechou os olhos desativando seu poder.

-Ests homem não é quem procuramos. Temos que ir até um tal de Atama!

-Não foi essa a descrição da nossa missão! - enquanto isso o jovem estava no chão gritando com a mão na cabeça até que começou a cuspir sangue e tateava os bolsos a procura de seu medicamento mas a dor o consumia tanto que mal abria os olhos. Itachi o encarava parecia não saber o que fazer:

-Você não é culpado, mas alguém está usando seu nome para vender alucenogenos então nos relate onde está esse Atama. Maiko ficava mais nervoso e sua dor mais agonizante e ele balbuciava:

-Não-não-não...

-Vamos embora Itachi, se esse não é nosso alvo devemos achar então.

Foi quando Sayuri apareceu percebendo seu amado agonizando no chão o sangue de seus poros mancharam o chão ela o pegou nós braços tentando tomar providência enquanto ele dizia:

-U-chi-ha... Uchiha. - dito isso a vida se desvaiou deixando uma mulher em desespero. Enquanto isso Atama partiu carregando a culpa pela morte de seu melhor amigo. Sasuke voltou para o momento sem dizer uma palavra apenas encarando o mais velho que agora estava ajoelhado em prantos:

-Conte pra ela a verdade! CONTE...