IX - NO ALÉM DA IMAGINAÇÃO

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- Após tantos milênios jamais pensei que teria semelhante surpresa! - Aquele ser gigante e nebuloso de rosto luminoso e sem forma diz, enquanto sua voz ecoa por todo aquele ambiente imenso e estranho:
- Já tive tantos desafetos com monstros e até deuses que invadiram meus domínios, como pode ver naquelas montanhas, mas... Uma criatura tão diminuta com tamanha intrepidez, me parece realmente intrigante.
- Poderias dizer-me que lugar é esse? - Regina pergunta, quando o ser imenso replica, mudando o assunto e fazendo aquele espelho enorme desaparecer numa névoa esverdeada:
- Sinto um grande poder em sua alma.
Diga-me, pequenina: O que a fez vir tão corajosamente até mim?

Diga-me, pequenina: O que a fez vir tão corajosamente até mim?

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- A história é longa em demasia, para ser franca. Todavia, fui vítima duma terrível traição e uma estranha voz... A voz daquele ser que entrou no espelho imenso que seguravas, foi o que me guiou para cá salvando-me de meus perseguidores.
- Hm... - O Autor diz analisando a pequena princesa e ao ver que ela está tremendo de frio, arranca sua própria capa enevoada que subitamente dimimui em tamanho, transformando-se numa longa capa vermelha.
- Este lugar é mágico? Eu... Estou morta, ou coisa semelhante? - Regina ainda se questiona enquanto aquela capa vermelha desce flutuando até parar no ar, bem à frente dela.
- Vista isto! - a entidade descomunal diz gentilmente diante do olhar confuso da princesa. - Vai aquecê-la do frio.
- Obrigada!
- Agora... - a criatura diz dando as costas para Regina, e movimentando a mão direta... Simplesmente transforma aquele ambiente quase pantanoso, numa paisagem inóspita, plana e congelada até onde a vista alcança.
Porém, no horizonte agora há algo diferente:

Estruturas retangulares e verticais refletem o ambiente sob um eclipse solar, porém cujo céu é substituído por estrelas, nebulosas e galáxias sem fim, o que torna tudo azul, rosado e avermelhado ao redor da pequena humana vestida com uma longa cap...

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Estruturas retangulares e verticais refletem o ambiente sob um eclipse solar, porém cujo céu é substituído por estrelas, nebulosas e galáxias sem fim, o que torna tudo azul, rosado e avermelhado ao redor da pequena humana vestida com uma longa capa vermelha.
- Ainda pergunto-me se realmente estou viva. - Regina diz enquanto admira aquela capa confortável em meio ao frio que parece congelante ao seu redor.
- Continue caminhando até aquele lugar. - Autor diz desmateralizando-se como se entrasse nalgum tipo de Portal espelhado e invisível.
- Preciso deixá-la por um instante. - a voz do ser estranho ainda ecoa no lugar, quando Regina questiona assustada ao contemplar-se sozinha naquele lugar inóspito:
- Aonde vais? Não podes deixar-me aqui... - a jovem princesa grita amedrontada, mas é interrompida pela voz da criatura que ordena:
- Siga em frente. Apenas não saia do caminho!

[ UDG/F2 ] ORIGENS. Antes do "Espelho, Espelho Meu"Onde histórias criam vida. Descubra agora