XIV - RESISTÊNCIA

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Quatro imponentes centauros trajados com armaduras prateadas, saltam da escuridão da orla duma floresta verdejante e empunhando grandes sabres curvos, cavalgam por uma grande campina sob a luz da manhã

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Quatro imponentes centauros trajados com armaduras prateadas, saltam da escuridão da orla duma floresta verdejante e empunhando grandes sabres curvos, cavalgam por uma grande campina sob a luz da manhã.
O destino deles é um castelo em ruínas numa colina ao longe, além da qual, duma vista panorâmica é possível contemplar o acampamento dos seres mágicos já exilados do Reino, pelo Conselho dos Magos.

Sob uma tenda, onde tudo possui uma coloração quase sépia e alaranjada por causa da luz do sol, sobre um tecido amarronzado...
Regina acorda assustada enquanto seus olhos brilham.
Ela então respira fundo, apertando suas pálpebras o mais forte que pode, até que sente e percebe sua visão voltando ao normal.

Enquanto se senta colocando algumas peças de armadura e pega uma espada ao seu alcance para colocar na bainha, a princesa vê que está cercada por algumas crianças

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Enquanto se senta colocando algumas peças de armadura e pega uma espada ao seu alcance para colocar na bainha, a princesa vê que está cercada por algumas crianças. São pequenas fadas, grifos e faunos curiosos, que se assustam com e logo saem correndo para fora.

Através da visão da jovem princesa fugitiva vemos suas mãos e braços, enquanto ela observa e apalpa a grande capa vermelha que agora veste sobre uma imponente armadura dourada. Numa pequena mesa rústica de madeira ao seu lado, está o elmo daquela armadura, que Regina pega enquanto sai daquele lugar, porém sem notar que naquela mesma mesa, também há um pergaminho, o mesmo que seu pai colocara em seu bolso antes de morrer.

Parando por um instante; ela nota que há um pequeno espelho feito de níquel, porém cuja superfície levemente reflexiva permite que ela contemple sua própria imagem embora turva.
- Mas que armadura é esta? - Ela sussurra impressionada, enquanto toca a superfície metálica.
De repente, seu reflexo torna-se absolutamente nítido, como se fora um espelho da atualidade.
Autor, logo surge em sua forma cósmica e sua voz ecoa na mente da princesa:
- Volte àquela mesa e apanhe o pergaminho, Regina!
- O que disse? - A princesa de armadura corre de volta e boquiaberta apanha o pequeno manuscrito enquanto a voz de Autor ainda ressoa:
- Desde o último crepúsculo, todos além desta tenda já sabem quem tu és, Regina.
- Então... Meu pai já sabia de tudo isto... O espelho, toda esta magia? - Regina dizia ao ler naquele pergaminho as seguintes palavras:

" - Filha amada, deves assumir teu lugar à frente de todo nosso povo.
Esta armadura estará sempre pronta; embora chegará um dia em que já não precisarás mais dela. Foi forjada do mesmo metal mágico que a chave disfarçada como caixa de música, para abrires a Sala do Tesouro Real, onde haverá um espelho mágico moldado por este mesmo metal dourado como o ouro puro e refinado, cujo funcionamento estará ocultado até mesmo aos magos deste reino.
Através deste espelho, conhecerás àquele que um dia revelou-se à sua mãe Cora, impedindo-a de usar o medalhão amaldiçoado pelo Caos, em troca deste presente que agora herdastes. Ele também irá guiá-la à vitória sobre as serpentes que por anos enfiltraram-se em nosso reino.
Use o poder que lhe será dado com sabedoria e prudência, domine-o, e não permita-se ser por ele dominada. "

[ UDG/F2 ] ORIGENS. Antes do "Espelho, Espelho Meu"Onde histórias criam vida. Descubra agora