XI - DE VOLTA À AMARGA REALIDADE

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Materializando-se à frente dos portões duma enorme muralha que cerca o palácio real

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Materializando-se à frente dos portões duma enorme muralha que cerca o palácio real...

Regina e Autor voltam disfarçados como soldados, ao tempo de onde Regina fugiu, exatamente na manhã seguinte à noite na qual ela fugiu dos magos, juntamente com seu amigo Griphyus e seu próprio pai, o rei Henry, na forma de corvo.

- Aqui; certamente me parece mais familiar. - A princesa murmura olhando para a luz do sol nascente que vai descendo pelas torres mais altas do palácio, enquanto algumas nuvens baixas são dissipadas pelo vento.
- O termo mais adequado para definir este local, não seria "aqui", Regina. - Autor diz, agora sem aquela capa verde e estranha. - Mas sim... "Quando."
- Voltamos, então? - Ela questiona ao reparar que ambos vestem roupas semelhantes às armaduras da guarda real.
- Exatamente. - Autor diz sorrindo e estendendo-lhe a mão esquerda, sobre a qual surgem como que grãos enferrujados transformando-se num elmo prateado. - Agora vista isto e não o retire até que eu diga que é seguro.
- Está bem. - Regina assente, vestindo o elmo e cobrindo seu olhos enquanto as imensas portas da cidade são abertas por alguns soldados, cujos olhos emitem um leve e estranho brilho azulado, enquanto são mentalmente controlados por Autor.
- Diga-me, Autor.
- Pois, sim?
- Aquela cousa, o tal... Controle mental. - A princesa questiona curiosa enquanto ambos caminham pela rua que adentra a cidade ao redor do imenso palácio real ao longe disfarçados de soldados. - Como funciona?
- Uma vez que domina-se a magia, cara Regina, não é muito difícil controlar mentes mais fracas. - Autor diz enquanto desembainha e movimenta uma grande espada.
- Humanas, por exemplo? - A princesa questiona intrigada e ele prossegue guardando a espada:
- Não apenas estas. Porém, há mister que plante-se um simples comando, ou... Insira-se uma ideia. O restante é prática.
- Fascinante. - Ela murmura desembainhando sua espada, bastante empolgada, quando o ser místico diz:
- Todavia, temos muito a fazer. Precisas ver e saber mais das mazelas sofridas pelo povo de todo este reino, se salvá-lo da tirania de Urgannus é o que realmente desejas.
- De fato. Embora eu... Eu... - Regina concorda olhando para a lâmina da enorme espada, e ainda a coloca na bainha, quanso tem sua mente invadida pela lembrança horrenda da reunião do maléfico Conselho dos Magos, no futuro que presenciou junto com Autor:
- Aquelas palavras de destruição ditas pelos sete, ainda... - A princesa diz cambaleando e indo ao chão. - Ainda invadem minha mente!
- Acalme-se! Farei algo agora... - A voz de Autor então ecoa na mente de Regina, enquanto ele entra naquele personagem, tomando-a nos braços e gritando por ajuda a alguns soldados que patrulham o lugar, ali por perto. - Porém, logo estaremos onde precisamos estar.

Os três soldados ali perto logo correm para ajudá-los e em minutos todos estão nos arredores do palácio, levando-os para cuidar do tal "soldado desacordado."

Ao chegarem a uma sala rústica onde alguns médicos mal vestidos os aguardam, Autor e Regina ouvem mais comentários sobre a "estranha tomada do poder" por parte do Conselho dos Magos, horas após a morte do rei Henry, e uma notícia ainda mais insólita sobre a "trágica" morte da princesa que já se espalha por todo o reino.

[ UDG/F2 ] ORIGENS. Antes do "Espelho, Espelho Meu"Onde histórias criam vida. Descubra agora