Prefácio

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Esᴛᴏᴜ ᴇsᴘᴇʀᴀɴᴅᴏ ᴘᴏʀ Connor, olhando tortuosamente para a porta, enquanto as pequenas tochas iluminam o corredor sombrio, após a noite tomar a claridade que passava pelas janelas

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Esᴛᴏᴜ ᴇsᴘᴇʀᴀɴᴅᴏ ᴘᴏʀ Connor, olhando tortuosamente para a porta, enquanto as pequenas tochas iluminam o corredor sombrio, após a noite tomar a claridade que passava pelas janelas. Esses corredores só têm vida durante o dia. Tive inúmeros pesadelos comugar. Mas preciso, de fato, falar com ele.


E já está há horas nesta reunião. Afinal, tem de resolver um monte de coisas com a Corte. É difícil acreditar que estamos realmente e infelizmente acabando. Estou triste com isso tudo acontecendo. Mas, mesmo que doa, precisamos seguir nossos caminhos, em nome de tudo que algum dia já soou importante. Mesmo que eles não se pertençam. Mas isso não significa que não sinto sua falta e... Ah! Ele saiu.

─ Venha aqui.

O puxo pelo pulso, num impulso, ao ponto de que ele nem teve tempo de perceber se era ou um sequestrador.

─ Ayla! Minha nossa ─ ele se segura para não rir.

Viramos no corredor, para um que está vazio. Não podemos ser vistos. Mas quem se importa? Olhamos ao redor e logo ambos nos impulsamos para nos beijarmos. É quase um "que se danem todos". Já passamos por tantas, que quase não nos importamos mais.

─ Eu estava com saudades, sabia? Você praticamente esqueceu da minha existência.

─ Desculpe-me ─ responde, com taciturnidade. ─ Estava tão ocupado com toda essa situação que...

─ Eu sei que estava. Não me leve a sério.

Esclareci, antes que se culpe, de fato. Bom, pelo menos ele sorriu.

─ Você está melhor? ─ variou o assunto.

─ Agora que estou com você, sim.

Adoro me aproveitar de situações para deixá-lo envergonhado.

─ Eu também ─ e não perde a chance de fazer o mesmo. ─ Mas, de verdade, como você está?

─ Melhorando ─ afirmo. ─ Não se preocupe.

─ Ayla...? ─ hesita, como se quisesse falar, todavia não encontra as palavras. ─ Você...?

─ O que foi?

Tento encontrar respostas em seus olhos, mas de nada adianta.

─ Diga de uma vez.

Respira fundo e procede:

─ Eu pensei que você gostava de outra pessoa...

Como ele pôde pensar isso de mim? Bem... sou eu, sabe? Depois de tanto tempo, não esperava por isso. Talvez seja por esse motivo que não consegui prever o que iria dizer.

─ Connor?

─ Achei que você quisesse ficar com quem estaria destinada ─ diz, quase num tom de agonia.

─ Pare com isso ─ tento fazê-lo voltar à sanidade. ─ Eu me recuso a casar com qualquer pessoa que não seja você, entendeu?

─ Entendi ─ replica, ainda com uma pontada de insegurança.

─ Eu te amo, Connor.

Abro um sorriso, para que o mesmo pare de preocupações quanto a isso. Pelo menos, em relação à minha parte.

─ Eu te amo, Ayla ─ até que ele faz o mesmo. ─ Eu só me apavoro com a possibilidade de te perder.

Olho com leveza para seus olhos idílicos e selo um beijo em seus lábios para confirmar de que está tudo bem. Ou pela saudade. Ambos.

─ Agora, falando sério ─ o que sempre é difícil de acontecer ─, precisamos resolver isto.

─ Ótimo, porque eu tenho um plano ─ agora é minha deixa.

─ Eu também ─ conclui.

E que comece o espetáculo!

❝Talvez o mundo jamais saiba nossa história

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Talvez o mundo jamais
saiba nossa história.
Mas o que importa é que
nós a teremos conosco
para sempre, guardadas
em nossas memórias.
Ou, até mesmo, no brilho
de nossas coroas.

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ATENÇÃO: A estória se passa na Idade Média. Entretanto, neste livro, o rumo das coisas se divergiu para os Reinos do Quinteto, e não para o que conhecemos hoje como os fatos da época. Então, se passa na Idade das Trevas, mas com alguns detalhes que só viriam a surgir durante a Era Vitoriana. Uma "mistura" das duas.

vem mt aí!!

gostaro?

té mais!

bjs, lena.

Our Reign - The Resistance (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora