XIII. A Sala Vai-e-Vem

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LEIAM ISSO ANTES DE PROSSEGUIR! NESTE CAPÍTULO, TERÁ UMA CENA DE BDSM ENTRE DRACO E CEDRICO QUE MUITO MAIS PARA FRENTE SERÁ EXPLICADO O PORQUÊ. O HARRY É VOYEUR, SIGNIFICA QUE ELE >GOSTA< DE OLHAR E SER OBSERVADO.

ESTEJAM AVISADOS.

HARRY TIAGO POTTER - P.O.V

— Então quem quer ver a Lufa-Lufa sendo esmagada pela Corvinal? — chamou Hermione animada.

E seguimos o pequeno ser saltitante em direção ao campo de Quadribol.

Caminhamos lado a lado, Hermione e Draco trocavam ideias sobre a partida de hoje enquanto eu me mantinha em silêncio ao lado dos dois.

Eu tinha mantido aquela escola em apuros por conta da minha burrice. Estavam todos condenados por conta da minha péssima habilidade de não ouvir os conselhos evidentes de Hermione.

Céus, eu sentia a familiaridade do pânico e insegurança atingir níveis nada saudáveis no meu coração. Minha mão tremia obviamente em pânico.

Eu sentia uma crise de ansiedade se encaminhando e resolvi que poderia esperar um pouco para ir até a partida, decidi que precisava falar com meus padrinhos antes.

E eram apenas 3h e o jogo começaria apenas às 4h.

— Hm... Irei falar com meus padrinhos e depois alcanço vocês — avisei para os dois que pararam no corredor, me encarando preocupados.

Eu detestava aquele olhar de pena. Suspirei e senti minha frequência cardíaca aumentando.

Dei as costas para os dois e fui em passos vacilantes até o dormitório dos meus padrinhos, ignorando os chamados de Draco. Lidaria com os meus sentimentos por ele depois.

Eu só queria me sentir seguro. Em casa.

Bati na porta de madeira e esperei pacientemente que algum dos dois se prontificasse a me atender, tendo um Sirius com roupas de treinador abrindo a porta.

— Garoto? — perguntou confuso. — Não era para você estar se aprontando para a partida?

Não esperei mais nenhuma fala para me jogar nos braços do meu padrinho com lágrimas caindo descontroladamente do meu rosto, sentindo uma sensação de pânico iminente.

Meus soluços eram altos e eu me sentia sufocado.

— O que está acontecendo? — perguntou Remus com uma ruga de preocupação no rosto ao ver meu estado.

Sirius o encarou sem saber o que fazer e eu apertei mais forte meu padrinho quando ele fez menção de desfazer o abraço.

— Shh... calma, filhote — tranquilizou ele. — Vamos apenas nos sentar ali, ok?

— Não — neguei veemente, apertando-o mais forte. — Eu não consigo res-pr... respirar...

Remus caminhou rapidamente e me colocou no chão, ainda sem quebrar o abraço com Sirius e sentou atrás de mim com um pano gelado na nuca, assoprando meu pescoço com calma.

— Vamos lá, meu garoto bonito, diga 5 coisas que você consegue ver — pediu calmamente Lupin, ainda sem quebrar o abraço.

— A lâmpada, a tatuagem de Sirius, o sofá, meus tênis e a porta — respondi ainda meio confuso.

— Muito bem, meu amor — elogiou Sirius. — Agora 4 coisas que você consegue tocar.

— Você, Remus, minhas pernas e o chão — respondi sentindo aos poucos minha consciência voltando.

Harry Potter Através do Espelho | DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora