XXIV. Coringa

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NOTAS DA AUTORA: LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!!

Esse chapie tem 7K de palavras! Meus dedos pedem socorro. Ia postar só amanhã, mas estava muito ansiosa porque eu amo esse chapie.

Coringa por causa do Jão? Sim! Inclusive aconselho a ouvirem enquanto leem.

Boa leitura, y'all.


HARRY TIAGO POTTER - P.O.V

— Aí ele chegou e disse: "Senhor, se você quiser levar, vai ter que pagar", beleza até aí tudo bem — narrava Sirius animado enquanto descíamos o morro que dava na Copa de Quadribol. —, vocês sabem. Sou rico e tudo mais. Só que ele disse que eram 5000 galeões! Logicamente eu perguntei se vinha o Ministério da Magia junto porque sinceramente...

Remus ouvia tudo atentamente, com aquela devoção que me encantava. Eu já tinha parado de ouvir Sirius há muito tempo.

— E sabe, eu tive que responder. Aí eu disse: "Senhor, eu tô tão sem dinheiro que até minha última conversa foi fiada" — riu descontroladamente, sendo acompanhado por Draco.

O humor deles era questionável.

— Você acredita, querido? — perguntou Sirius, dando as mãos para Remus que assentiu, sorrindo apaixonado para ele.

— Acredito — confirmou, olhando para mim e piscando os olhos.

Deixei escapar uma risada pelo ato e isso chamou atenção do meu padrinho.

— Olha, P.J, tenho uma mais engraçada para você! Qual o melhor chá para calvíce? — questionou afoito, naquele jeitão dele.

Sirius se aproximou de mim e passou os braços ao redor do meu ombro, esperando que eu desse corda para mais uma de suas piadas totalmente sem graças.

— Não sei...?

— O chá-peu! — e começou a rir chegando lágrimas aos olhos.

Eu não tinha achado a mínima graça, mas ri para não deixá-lo desconfortável.

— Eu não sei que chá precisa para calvíce, porém o que eu estou precisando está bem na minha frente — provocou Draco, me fazendo corar da cabeça aos pés.

Ele estava soltinho demais para o meu gosto.

— Fique longe de mim, pervertido — ameacei, grudando meus braços ao redor do meu padrinho. — Me salva, padrinho!

Sirius encarou com os olhos ameaçadores o loiro que ria sem parar, enrolado no cachecol verde que ressalta seus olhos.

— Eu acho bom você ficar longe do meu filhote — brincou, empurrando Draco que deu dois tropeços e se apoiou em Remus.

— Meu padrinho vai ficar sabendo disso! — bradou fingindo braveza, estufando as bochechas de forma que o deixasse fofo.

Seguimos em direção ao campo, podendo ver a maior concentração de bruxos no mundo. Tinham desde bruxos irlandeses a franceses, alguns gritavam e a maioria fazia feitiços por aí, como chamas azuis ou levitar barracas.

— Srs. Lupin-Black! — saudou Ludo Bagman. — Quanto tempo não nos vimos.

— Olá! — cumprimentou Remus formalmente. — Como está sendo a organização do torneio?

— Ah — lamentou com um bico. — Já tivemos que obliviar mais trouxas do que o necessário. Está uma confusão! Mas espero que a Copa seja bem sucedida.

— Vai ser sim, Bagman — afirmou Sirius com um sorriso de lado.

— Quais nossos lugares? — perguntou Draco naquele tom polido.

Harry Potter Através do Espelho | DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora