Prólogo

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╔════ ≪ •❈• ≫ ════╗
AMALDIÇOADO
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— Traidor! — Berlin gritou alto enquanto apontava para o moreno.

— Não!!! — Ten se debateu tentando se safar dos braços dos padres. — Ele não fez nada!!!

— Berlin, escute. Não fui eu quem mandou os arquivos, Kalen fez isso porque nunca gostou de mim. — John ditou pacientemente vendo o homem de idade franzir o cenho.

— É mentira dele, eu vi com os meus próprios olhos. — Kalen rebateu amargurado. — Seu lugar não é aqui Suh, sei que sentes algo por Ten e que tem sangue de bruxa. — Continuou fazendo o de olhos puxados grunhir com raiva.

— Kalen tem razão, eu já vi eles juntos. — Um dos padres apontou para John e em seguida para Ten. — Não podemos aceitar esse tipo de coisa aqui no Magistério, meu senhor. É um pecado repugnante, não há perdão. — Ten encarou o homem com ódio.

— Realmente. — Berlin concordou com uma feição de nojo. — Talvez Deus o perdoe John, ou você apenas queimará no inferno. — O homem de cabelos brancos caminhou até a janela e observou o lado de fora.

— Do que você está falando? — Johnny franziu o cenho encarando as costas do mais velho. — Do que está falando?! — Tentou se levantar mas foi empurrado voltando a ficar de joelhos.

— Sua sentença por traição. — Berlin continuou. — Será a morte.

— Não!!! Não!!! — Ten gritou enquanto se debatia. — Vocês não tem provas!!! Não podem fazer isso!!! John!!! — Gritou pelo namorado que apenas ficou parado enquanto digeria o que acabará de ouvir.

— Ten, ache o meu irmão!!! Ele vai saber como ajudar!!! — O maior ditou enquanto era puxado para fora da sala. — Ache ele!!!

— Meu Deus, não. — Ten caiu de joelhos no chão enquanto as lágrimas manchavam seu rosto. — Por favor Deus, por favor.

— Tirem ele daqui. — Berlin acenou para os dois padres que concordaram e levaram o menor para fora. — Você fez bem Kalen, àquele Suh era um amaldiçoado. Sangue de bruxos e apaixonado por um homem? Não sei como o Magistério aceitou ele aqui. — Encarou o homem que apenas sorriu contente.

[...]

Os padres arrastaram Ten até seus aposentos. O menor apenas rastejou até a sua cama e se deitou com lágrimas ainda nos olhos.

— Meu Deus. — Levou ambas as mãos até o rosto e suplicou ajuda. — Por que meu Deus? — Se sentou na cama e encarou o lado onde o amado deveria estar.

Sua atenção foi chamada quando algo na cômoda ao seu lado brilhou.

Era um pingente de borboleta, àquele pingente era muito importante para John pois foi seu irmão que havia feito.

— Donghyuck? — Fechou as mãos em punho e se levantou da cama. — Eu vou te ajudar John. — Ten juntou suas coisas e saiu do Magistério pronto para encontrar Donghyuck.

[...]

Johnny foi jogado dentro da cela suja e gelada. Se levantou e encarou Kalen que havia chegado a poucos minutos, ele sorria e não demonstrava um pingo de remorso.

— Ainda bem que eu vou finalmente me livrar de você. — Comentou encarando o maior. — O próximo será aquele nojento do Ten. — Sorriu ainda mais. — E quem sabe o seu irmão. — Johnny riu baixo enquanto negava com a cabeça.

— Por que? — Encarou o homem. — Só porque ninguém nunca te amou de verdade? Ou porque ninguém nunca sentiu pena de você? — Franziu o cenho. — Você só quer atenção Kalen, é um imundo. — Cuspiu com os punhos cerrados.

Kalen agachou na frente do garoto e negou com a cabeça enquanto o analisava.

— Você é o imundo aqui. — Se levantou. — Não vai fazer falta nenhuma. — Caminhou até a porta da cela. — Vai queimar no inferno. — Pegou um pedaço de ferro da mão de um dos padres e acertou a cabeça do moreno.

[...]

— John!!! — Donghyuck sentou na cama complemente assustado. Seu coração estava a mil, estava toda suado e as lágrimas escorriam pelos seus olhos. — Ah, merda. — Levou a mão até a cabeça sentindo a mesma latejar.

Controlou a respiração e olhou ao redor. Estava sozinho no quarto, mas jurava que seu irmão sussurrava no seu ouvido.

Passou a mão pelos fios castanhos quase loiros enquanto saía da cama, havia um certo incômodo em si como se alguém estivesse em perigo.

Caminhou até o pequeno banheiro e lavou o rosto. Se olhou no espelho com uma feição assustada, havia uma mancha enorme e vermelha na lateral da sua testa, como se alguém tivesse batido em si.

— Mas que merda?! — Acariciou o local sentindo o mesmo latejar. — O que foi isso? — Questionou a si mesmo vendo a mancha piorar a cada segundo.

Fechou os olhos com força e abriu, mas o ferimento continuava ali. Bufou e saiu do pequeno cômodo indo até a cozinha.

Faria um chá analgésico, ou algo do tipo. Mas tinha que descobrir o que diabos havia acontecido consigo durante o sono, não era possível que aquilo fosse feito sozinho.

Antes que pudesse colocar a água para esquentar ouviu alguém bater na porta, estranhou aquilo já que ninguém andava naquele lado da floresta.

Caminhou sem pressa e a abriu revelando o garoto de estatura baixa e olhos assustados.

— Ten? — Franziu o cenho assim que os olhos do outro se encheram d'água.

— Me ajuda. — Suplicou fazendo Donghyuck prender a respiração. — É o John.

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Olha eu de novo, e dessa vez trouxe um pouco de aventura pros markhyuck

Uma coisa, pensem nessa história como o futuro e não como passado

Espero que gostem 🤭🥺

Não se esqueçam de comentar e das estrelinhas ♡

Desculpa qualquer erro

(Essa história não tem o intuito de ofender nenhuma religião)

𝔪𝔶 𝔭𝔢𝔯𝔰𝔬𝔫𝔞𝔩 𝔡𝔢𝔪𝔬𝔫 | 𝑀𝒜𝑅𝒦𝐻𝒴𝒰𝒞𝒦 Onde histórias criam vida. Descubra agora