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CHRISTOPHER

Eu sai de forma abrupta do escritório de Dulce, a verdade é que eu estava tentando me convencer que saí daquele jeito para ela sentir mais desejo por mim, mas a verdade é que eu estava com medo, sim... medo, pois ela me faz sentir de um modo do qual eu não gosto. Fui até sua sala com a intenção de provocá-la e deixar ela louca de tesão, mas a verdade é que perdi o controle. 

Eu estava conseguindo até ela tomar a iniciativa e me beijar e quando pensei que não poderia me surpreender mais, ela colocou a minha mão em seu seio e todo o restante do controle que me restava se foi, eu precisava tocá-la e estar dentro dela o mais rápido possível. Ainda não consigo tirar a imagem da minha cabeça quando me ajoelhei perante ela e vislumbrei o que meu dedo tinha acabado de constatar, ela estava molhada para mim, na verdade encharcada.

Não consigo entender isso que ela me desperta, já que tive várias submissas e mulheres aleatórias em diversas situações nas quais eu sempre estava no controle, nem mesmo quando sentia prazer eu me descontrolava com nenhuma delas e Dulce causou isso em mim, com gestos simples como ficar vermelha quando falamos de sexo. Sua confissão inebria meus pensamentos durante o dia todo e durante a noite fica mais insuportável, eu mal consigo acreditar que nenhum homem a fez gozar, ela estava tão receptiva a mim, cada toque meu ela se desmanchava em meus braços. 

Os caras com que ela ficou anteriormente não tinham nenhuma habilidade ou será que ela só reage assim a mim? Esse pensamento por algum motivo estranho encheu meu peito de orgulho e eu me justifiquei dizendo para mim mesmo que isso era o meu ego que como ela disse é grande demais. Me peguei querendo tirar essa curiosidade, desejava desesperadamente ser o primeiro homem que daria o primeiro orgasmo a ela e resolvi que faria disso como um objetivo de vida, estava determinado a me afastar, mas está claro que não vou conseguir me afastar até conseguir o que eu quero.

Já haviam se passado uma semana em que fui ao seu escritório, nesse meio tempo eu a evitei, não mandei mensagens, nem e-mails e nem de longe fiz videoconferências, visto o perigo que isso representava. Mas, simplesmente eu não poderia mais continuar com isso, pois o trabalho estava se acumulando, então na reunião de hoje eu me comportei de forma profissional. Foi uma tortura vê-la em frente a câmera e não fazer nenhuma gracinha ou pedir que ela se tocasse para mim, mas eu precisava me controlar, da última vez fiz tudo por impulso as coisas saíram dos trilhos e foi ela quem me dominou.

Desligamos as 22 h, eu me revirei a noite toda na cama e não consegui dormir, cada vez que eu fechava os olhos eu sentia que ela me beijava, me tocava e gemia para mim, mas quando eu abria os olhos a lembrança se dispersava. Tentei...tentei me convencer a não agir por impulso, mas as 8:00 da manhã eu já estava dentro do avião e novamente estava voltando à Nova York. Eu precisava tocá-la de novo, então usei meu poder de chefe para marcar uma reunião com Dulce em seu escritório após o expediente e não revelar que a reunião era comigo, sei que é errado, mas se ela soubesse tenho certeza que fugiria.

Bato na porta de Dulce, enquanto eu espero que ela abra o meu nervosismo vai a mil, minhas mãos estão suadas... Que porra é essa? Não fiquei assim nem quando perdi a virgindade com uma mulher mais velha

Escuto ela dizer: Pode entrar Sr. Cassillas, abro um sorriso presunçoso, ela não sabe meu nome completo. Giro a maçaneta e perco o fôlego, no momento em que eu entro Dulce está de bunda para cima tentando pegar algo no chão, vestia uma saia azul que abraçava perfeitamente as suas curvas. Parece que ela sentiu minha presença, virou de frente e arregalou os olhos, com certeza esperava todo mundo ali, menos eu.

Depois de me olhar com curiosidade, raiva e excitação ela perguntou: O que faz aqui senhor Uckermann? Por favor, vá embora eu tenho uma reunião com um cliente importante, o senhor Cassillas. Dou um sorriso e digo: Estou aqui

Ela leva 2 segundos processando a informação e começa a me encarar com uma carranca de raiva. Então finalmente diz: Eu não acredito que você marcou uma reunião comigo com o nome de outra pessoa, só para...para...

Christopher: Para o quê Dulce? Falei sorrindo

Dulce: Sexo- ficou corada

Eu realmente acho incrível a timidez e ao mesmo tempo a ousadia de Dulce quando o assunto é sexo. Então antes que ela posso tentar fugir eu fiz igual ao outro dia, a suspendi colocando ela sentada na mesa, ela suspira e fecha os olhos. Eu coloco a mão na raiz do cabelo dela e puxo de forma firme e ordeno: Olha para mim Dulce- com uma voz sensual. Ela abre os olhos e juro que posso ler seus pensamentos e ver através da sua alma. Que merda é essa? De onde tirei isso? de um romance velho e cafona?

Comecei a chegar mais perto da sua boca e ela gemeu meu nome: Christopher... Saiu como um sussurro e um pedido desesperado fazendo com que eu conclua que ela me deseja tanto quanto eu a desejo. Eu a beijo com vontade mas de forma calma e lenta para que eu possa explorar cada centímetro da sua boca gostosa, beijá-la de novo é como se sentir em casa depois de uma longa viagem. Porra, eu estou piegas hoje viu...

Meus beijos descem para o seu pescoço e sinto pelo latejo da sua carótida o quanto está excitada por mim. Eu continuo descendo até seu colo, mas ao invés de beijar os seios eu subi novamente e ela suspirou de frustração, chupei o lóbulo de sua orelha e a pele dela se arrepiou. Eu não estava mais aguentando, após desabotoar a sua blusa, eu afastei o sutiã e coloquei seus dois seios para fora. Olhei em seus olhos e vi desejo estampado neles, ela ofegava devido a antecipação do que estava por vir. Sem aviso eu passei a língua lentamente ao redor do seu mamilo e depois no outro, quando estavam bem molhados eu me concentrei em um enquanto o outro eu brincava com os dedos e ela gritava meu nome.

Estava prestes a perder o controle e então piorou quando levei a mão até a abertura da sua boceta. Porra Dulce... Como você fica tão molhada para mim e ao mesmo tempo nunca gozou? Nem esperei ela responder e enfiei o dedo dentro dela e senti como ela o apertava e tudo que eu queria era sentir esse aperto no meu pau.

Depois de um tempo de chupar seus seios e enfiar o dedo nela comecei a sentir que ela estava perto. Foi aí que eu fiquei mais louco, pois era o primeiro que faria Dulce gozar. Antes que ela atingisse o orgasmo eu parei e ela me encarou de forma impaciente e até com raiva, eu quase ri da sua carranca mas me segurei.

Repeti o mesmo momento do outro dia, fiquei de joelhos e tirei a calcinha preta de renda, parece que alguém sabia que eu viria hoje... Quando termino, olho para a boceta de Dulce recém depilada e vejo que está brilhando e murmuro mais para mim mesmo: muito, muito, muito molhada

Tus ojosOnde histórias criam vida. Descubra agora