problemas familiares

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⚠️AVISO⚠️

Este capítulo pode dar certo gatilho em pessoas que possuem problemas familiares. Caso você seja uma dessas pessoas, não leia. Obrigado pela atenção

Vamos ao capítulo.

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Quebra de tempo

Alguns meses depois

Sexta feira, 14:45 pm

Sal Point Of View

Eu me encontrava assentado no sofá de minha casa, olhando para algum canto fixo do local, sem algum foco. Eu estava completamente enfadado. Meu pai estava trabalhando, e não queria importunar Larry, então resolvi que eu iria simplesmente esperar que a completa monotonia me dominasse, e eu me afogasse em meu próprio desprazer e angústia...acho que eu ando lendo poesias demais.

Decido me levantar para ver se havia chegado alguma correspondência diária. Saio daquele pequeno local na qual eu chamo de casa e me dirijo relapsamente até o local em que queria chegar. Ao abrir a pequena caixinha de metal na qual ficavam as cartas...havia um pequeno envelope, levemente amassado, com um pequeno adesivo para segurar a ponta. Ele estava endereçado...para mim?

-Ahn? Quem é que me mandaria uma carta? -Eu me questiono sozinho, sabendo que ninguém me responderia a não ser meu cérebro. Por conta da curiosidade, abri a carta onde estava mesmo. Não possuía um remetente, e a letra estava consideravelmente garranchada, e parecia ter sido escrita às pressas.

“Sally Face,

Não possuo muito o que falar. Você nem mesmo sabe quem sou eu...Mas eu queria falar que eu gosto de você e te admiro muito, mesmo sendo um completo de um babaca. De uns meses para cá, tenho sentido algo a mais por ti. Não espero que sinta o mesmo, apenas quero que saiba que tem alguém por ai que te ama. Não ligue para o cuzão do Travis, ele não sabe que é um completo escroto quando espanca os outros, somente para se sentir superior e confortável consigo mesmo.

Atenciosamente, eu.”

Eu encaro o pequeno pedaço de papel em minha mão, boquiaberto. Eu olhava fixamente para ele, como se isso resolvesse as dúvidas que se formavam em minha mente. A carta não possuía a assinatura de um remetente

Minha mente agora estava um turbilhão de objeções. Se alguém gostava de mim, por que não me falava pessoalmente? Além do mais...quem gostaria de mim? Ninguém iria querer namorar com uma monstruosidade igual a mim...

Antes que eu pudesse pensar sobre qualquer outra coisa, duas mãos macias e com algumas cicatrizes se colocam em frente aos meus olhos. Por conta do susto, acabei gritando

-Quem é? -A pessoa com a voz estava perto do lóbulo de minha orelha, enquanto sussurrava galanteadoramente. Sua voz era grossa, e de certa forma, esbelta. Sem muito esforço, reconheci o autor da voz

-Larry, você quase me matou do coração. Não faça mais isso. -Eu tirei suas mãos da frente dos meus olhos, virando-me para o citado. Ele sorria docemente para mim, com seu olhar acolhedor de sempre. Eu gostava daquele olhar. Suas orbes castanho escuras pareciam brilhar, sempre que Larry estava radiante. Sua alegria é realmente contagiante.

Unidos Pela Música -SarryOnde histórias criam vida. Descubra agora