Capítulo 25

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"Tanta coisa muda em questão de segundos. Dá para derrubar um império. Dá para se apaixonar. Uma noz não vira um carvalho da noite para o dia."

— The Umbrella Academy

Jéssica Bennett

Acordei com minha mãe me chamando, logo vejo os raios do sol invadirem o meu quarto.

Ela estava usando uma camiseta vermelha e uma calça jeans clara e rasteirinha de pedras.

— Bom dia, mãe — desejei, bocejando de sono.

Me levantei com muita preguiça, me aproximei da minha mãe lhe dando um beijo na bochecha.

— Bom dia filha — desejou — Olha filha não acho uma boa ideia ir à aula hoje, é dia dos seus poderes ficaram ainda mais fortes por conta das mudanças de estações — me lembrou.

— Não se preocupe, mãe — pedi — Sabe que não sou mais criança — rebati.

— Não consigo confiar tanto numa garota que ainda usa pijama de unicórnio com chifre e rabinho — zombou.

— Ah não mãe — falei fazendo um bico, irritada — Foi a tia da Mel que me deu de presente — a lembrei.

— Peço que tome o maior cuidado com os seus poderes nessa época do ano — pediu.

— Pode deixar mãe — a tranquilizei.

Abri o guarda-roupa escolhendo a roupa que iria usar hoje optei por uma regata preta, calça xadrez de vermelho e preto de cós alto e uma bota preta.

Deixei separado indo tomar um banho rápido, ao sair do banho me vesti.

Não podia me dar o luxo de faltar a aula hoje, mesmo passando por grandes emoções, tinha que tentar me controlar.

Arrumei os meus cabelos apenas penteados pra dar uma alinhada.

Fui tomar café da manhã, estava com vontade de comer algo doce hoje.

A sorte era que tinha rosquinha de coco com doce de leite, comi aquilo e bebi um copo de leite puro.

Ao terminar escovei os meus dentes, me despedi da minha mãe e caminhei até o colégio.

Ao entrar nos portões senti um arrepio estranho no meu corpo, não sei se é devido aos meus poderes estarem a mil.

Cheguei um pouco mais cedo do que o normal, então fui pra quadra terminar de ler o meu mangá "Ao Harude Ride".

Mas a minha leitura foi interrompida, ao ver Juan parado bem na minha frente.

Porque ele tinha que ter um sorriso tão lindo?

Porque tinha que estar sempre tão perfeitamente arrumado?

Ele estava usando uma camiseta preta, jaqueta do time de basquete, calça de pano mole azul-marinho e um tênis marrom.

E aqueles cabelos castanhos estavam tão arrumados.

Resumindo ele é um perfeito príncipe, pena que não é pra mim e nunca foi.

— Bom dia, gótica — desejou.

Fechei o mangá que eu estava lendo e me levantei pra ir embora.

Ficar perto dele me fazia sentir mal e aumentar as minhas crises, por mais que eu tente, esquecê - lo, parece ser uma missão impossível.

Porém ele foi mais rápido segurando no meu braço e me puxando para os meus braços numa atitude de me abraçar.

Naquele momento entrei em pânico, nesses anos todos nunca fiquei tão próxima dele.

A Cinderela Dos Lobos (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora