Aura Negra - Vol.2 [CONCLUÍDO]

Capítulo 20

Eu: Vamos embora antes que a segurança chegue - falei para todos.

Saímos dali e começamos a voltar para casa.

Dievon: Temos que fazer algo com eles - falou se referindo a nossos vizinhos.

Isa: Deixa eles, quem vai acreditar que viram um demônio? - perguntou irônica.

Blue: Realmente - falou calma - os humanos não acreditam nisso - completou.

Draco: Se eles espalharem a culpa vai ser de vocês - falou frio.

Eu: Nada que não saibamos lidar - respondi irônica.

Chegamos em casa e não pude evitar olhar para a casa vizinha.

O que se passa na cabeça deles agora?
Será que nos definem como monstros?

Essas respostas não saberei tão cedo.

Eu: Estão preparados para enfrentar centenas de demônios? - perguntei assim que nos sentamos no sofá.

Draco: Sempre - respondeu sorrindo.

Dievon: Teremos que ter cuidado, não vamos lutar no inferno e sim na terra - alertou sério.

Safira: Isso é fácil, podemos criar uma bolha de proteção em volta do lugar, impedindo o barulho de se espalhar - falou dando de ombros.

Blue: Iremos hoje? - perguntou apoiando a cabeça nas pernas de Draco.

Eu: O quanto antes acabar com eles melhor - respondi suspirando.

Draco: Nos encontramos em 2 horas - disse pegando Blue no colo e subindo a escada.

Dei uma pequena risada e peguei a mão de Dievon subindo também.

Eu: Vamos tomar um banho - falei tirando minhas roupas.

Ele retirou as dele e liguei o chuveiro apreciando a força da água em meu corpo.

Logo suas mãos agarraram minha cintura e guiou minha cabeça até seu peito.

Não tornamos esse momento sexual, mas sim um momento amoroso.

Um momento onde ambos curtimos a presença um do outro.

Eu: Eu te amo - falei levantando a cabeça e olhando em seus olhos.

Dievon: Também te amo - falou beijando meu nariz - muito - completou me abraçando apertado.

Ficamos por mais alguns minutos ali e nos vestimos.

Me deitei na cama e encarei o teto, amanhã não terá mais demônios soltos no mundo e poderemos voltar a Nova York.

Eu: Como será nosso futuro juntos? - perguntei começando a pensar.

Dievon: Será nós dois, uma casa e muitas crianças correndo - falou me deixando surpresa.

Eu: Você quer filhos? - perguntei sorrindo.

Dievon: Com você eu quero tudo - falou colocando seu corpo em cima do meu.

Passei os braços por seu pescoço e juntei minha boca na sua, o beijando com paixão e desejo.

Eu: Temos que decer - falei sentindo sua mão apertar meu seio.

Dievon: Vamos antes que faça uma besteira - rosnou me puxando para fora do quarto.

Peguei nossas adagas e coloquei uma em sua cintura e uma na minha antes de sairmos.

Decemos e não vimos ninguém na sala, então sentei no sofá e esperei os outros decerem, mas alguns segundos depois escutei a campainha tocar.

Olhei intrigada para Dievon e caminhei ate a porta.
Quando a abri, senti mãos agarrarem meu corpo e o jogarem para o auto.

Atingi o chão confusa e me vi no quintal dos vizinhos gostosões.

Vi um homem caminhar em minha direção e sorrir simbolicamente, antes de pegar uma arma.

Opa, quando demônios ficaram tão evoluídos assim?

Fechei meus olhos usando a energia da foice e disparei uma bola de energia em sua direção.

Vendo sua distração, me levantei e peguei a adaga correndo em sua direção.

Entramos em uma luta de poder e consegui jogar sua arma lonje, enfiando a adaga em sua coxa.

Suspirei aliviada quando vi seu corpo virar cinzas e olhei para Dievon que lutava com dois demônios.

Corri até ele e e esfaqueei o que estava mais próximo.
Em segundos ele se livrou dos outros.

Dievon: Tudo bem? - perguntou apalpando meu corpo na tentativa de achar algum ferimento.

Eu: Tô ótima - rosnei irritada - como esses demônios sabem que moramos aqui? - perguntei confusa.

Dievon: Vamos descobrir - garantiu me abraçando.

Fechamos a porta e logo deceram os outros.
Expliquei rapidamente o que tinha acontecido e nos preparamos para sair.

Esse ataque só serviu para atiçar minha fúria. Quando encontrar esses demônios desgraçados vou fazê-los se arrepender de sairem do inferno.

Essa rebelião tem um líder e quando descobrir quem é meu pai vai ficar bastante satisfeito em puni-lo pelo resto da eternidade.

Eu: Vamos já esperamos tempo demais para acabar com isso - falei firme.

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