Capítulo 6

330 30 4
                                    

Com os minutos se passando, nossos inimigos diminuíram drasticamente.

Olhei meu pai ao lonje lutando com o que parece ser o líder dos demônios maus e senti um enorme orgulho dele.

Sua força física e mental é
imprecionante.

Fiquei tanto tempo olhando para ele que esqueci de me proteger, aproveitando isso um demônio segurou meu braço e me jogou lonje.

Cai de barriga para baixo e agradeci mentalmente por isso.

Me levantei rosnando irritada e parti para cima do demônio, arrancando seu coração.

Ninguém me joga no chão e fica por isso mesmo.

Olhei ao redor novamente e tive outra ideia, só que essa é um pouco mais complicada de fazer.

Voltei para cima da montanha e respirei fundo.

Ergui minha foice e invoquei a lava de um vulcão. Ser princesa do inferno tem suas qualidades.

Controlei o vento e usei a lava para fazer um tornado.

Apertei os olhos e identifiquei todos os demônios que vou matar.

O tornado se tornou maior e foi atraindo a atenção de todos.

O guiei até os demônios e sorri ao sentir cheiro de queimado. Escutei seus gritos de dor e sorri mais ainda.

No fim, todos estão mortos e apenas os soldados de meu pai vivos.

Posso falar que estou bastante cansada, mas valeu a pena.
Abaixei a foice e desfiz o tornado em cinzas.

Vi meu pai me olhando e dei um sorriso vitorioso.

Eu: Ganhamos - sussurrei feliz.

Me deixei cair sentada e suspirei cansada.

Vi meu pai juntar seus soldados e começar a voltar para o castelo.

Fechei os olhos aproveitando o pouco vento que tinha e senti alguém se aproximar.
Os abri e vi meu pai ali com um sorriso orgulhoso.

Lucifer: Levante minha filha a batalha acabou, devemos seguir em frente e reparar os danos - falou estendendo sua mão.

A peguei e senti uma leve tontura ao levantar.
Balancei a cabeça para melhorar e seguimos todos até o castelo.

É claro que esperei prenderem o Cérbero. Não fico no mesmo lugar que ala criatura maligna de geito nenhum.

Assim que me sentei em meu trono, senti minhas pernas começarem a formigar.

Devo estar exausta!

Pensei em mudar de forma e me livrar desse vestido rasgado, mas minhas costas estão doendo muito para qualquer coisa encostar nelas.

Abandonei a foice no canto da parede e esperei meu pai começar a falar.

Lucifer: Vencemos essa guerra amigos - falou olhando todos que estão na sala.

Que se resume em Draco, Blue, o protetor do inferno e eu.

Eu: Quem libertou aquele monstro desgovernado? - rosnei me referindo a Cérbero.

Blue: Fui eu - falou sorrindo - estavam invadindo o castelo e eu não podia fazer nada, então o achei e ambos nos ajudamos - completou firme.

Bufei revirando os olhos e acenti, foi por uma boa causa então.

Escutei Draco falar sobre a formação de seu exército, os parabenizando e resolvi que vou embora.

Me levantei e dei um beijo em meu pai, dos outros apenas balancei a cabeça. Não vou abraçar, pois sei que a queimadura vai doer mais ainda.

Lucifer: Porque não está curada? - perguntou olhando minhas costas.

Eu: Provavelmente estou exausta demais para isso - falei dando de ombros e me arrependemos logo em seguida.

Blue: Qualquer coisa pode me falar, em oceana temos um ótimo remédio para queimaduras - falou sorrindo.

Eu: Obrigada - agradeci feliz por tê-la como amiga e cunhada.

Criei um portal dando a meu quarto e  passei por ele.

Quando vi que estou sozinha deixei o vestido cair e balancei meu braço. Ele está bastante dolorido.

Procurei um relógio para ver as horas e vi que está no meio da noite.

Preparei uma rápida refeição para comer e me sentei no sofá.

Eu: Tenho que dormir - falei bocejando.

Esperei una vinte minutos para meu estômago não pesar muito e fui para o quarto.

Tirei o colar do pescoço para não virar e esbarrar na queimadura e me deitei de barriga para baixo.

Tive um pouco de dificuldade a dormir por causa da dor, mas quando dormi...apaguei.











Deixem a 🌟

Aura Negra - Vol.2  [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora