(Danilo)Já era quase madrugada, meu turno estava acabando, aquelas ruas estavam quase desertas, e foi aí que eu vi um garoto andando sozinho. E é claro que eu parei o carro, e o chamei.
— Hey garoto. — Eu falei abaixando o vidro.
— Sim, senhor policial. —
— Identidade nas mãos agora. — Ordenei, estava escuro eu não conseguia ver seu rosto direito.
Ele retira seu documento do bolso e me mostra. Eu ligo a minha lanterna, e confiro pra ver se está tudo certo.
— Lucas Santiago Gutierrez — Esse era seu nome, pude vê seu rosto na época quem que tirou a foto, ele era loiro — 20 anos, tudo certo garoto, pensei que fosse menor de idade. —
— Que bom. — Ele disse.
Foco a lanterna no seu rosto. E nesse momento eu tive um baque, o cabelo que na antiga foto era loiro, agora tinha muitas cores.
— A minha identidade senhor, eu preciso dela para ir —. Ele disse me fazendo acordar. Deveria ser a fadiga do dia cansativo de trabalho.
— Aqui está. — Disse devolvendo-a.
— Obrigado. — Respondeu, e já ia embora. Mas eu fiquei preocupado, porque aquela região era uma das mais violentas da cidade.
— Senhor Lucas, o que faz nessa parte da cidade nesse horário? —. Pergunto.
— Estou voltando de uma balada que não deu nada certo. — Ele respondeu.
— Você sabe que é muito perigoso andar sozinho, não sabe? Ainda mais nesse bairro. —
O adverti.— Não, não sabia, mas agora sei. Então dá próxima vez vou me lembrar. — Ele falou.
Meu turno estava quase no fim, então eu poderia lhe deixar em casa, não era o habitual, mas era o certo a se fazer.
— Entra, vou te deixar em casa. —
— Não precisa senhor, meu apartamento fica a apenas três quilômetros. — Ele tenta evitar.
— Não é um pedido garoto, é uma ordem. — Pronunciei sendo um pouco grosso. Eu era assim, falava apenas uma vez com uma pessoa, e não tinha muita paciência.
(Lucas)
Que policial mais imbecil. Ele acha que pode falar assim com todo mundo.
— Olha só seu guarda, policial, sargento, ou qualquer outra patente. Respeito muito sua farda, acho até ela bonitinha. Mas, o senhor não pode falar assim comigo, e muito menos me forçar a entrar nessa viatura. — Eu fiquei com um pouco de raiva.
Ele se aproxima, me mostrando o quão alto e musculoso ele era, eu só não conseguia ver seu rosto, porque a luz do poste estava desligada.
— É Major Danilo. E enquanto eu estiver trabalhando, não vou deixar ninguém ser esfaqueado. Então entra logo nesse carro, porque eu não tenho a noite toda garoto. — Sua voz era grave e assustadora.
E foi nesse exato momento, que a luz do poste acendeu. Fquei quase de queixo caído, quando vi o rosto do tal Major Danilo.
Ele simplesmente era o homem mais bonito que que vi na minha vida. Minhas pernas tremeram, e eu quase tive um orgasmo.
— Então garoto, vai ficar aí parado? — Ele perguntou sendo grosso mais uma vez.
Eu nem esperei ele me arrastar, entrei de uma vez no carro. Se ele tivesse me mostrado o rosto antes eu nem teria discutido.
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Fardado [+18]
RomanceA história de amor entre um policial bruto e um fofo estudante de literatura