DEIXEM O VOTO, FANTASMINHAS❤️❤️❤️
(Danilo)
Era manhã muito cedo, ainda se podia ver um pouco da escuridão da madrugada.
Era o tão esperado dia da operação. O comboio já rumava ao tal morro. Queríamos pegá-los de surpresa. Eu ia no primeiro carro, junto de outros policiais, todos eles armados até os dentes.As ruas vazias davam passagem a imensa fila de veículos que se deslocavam rapidamente.
Minha mente concentrava-se em conseguir sobreviver, para agarrar aquele garoto esquisito, e não largá-lo mais.
Quando finalmente chegamos perto do morro, fomos recebidos por rojões, que faziam barulho para avisar aos outros traficantes.
— Tropa 02 rua Sul, tropa 03 rua leste, tropa 04 oeste. E tropa 01 norte comigo —. Falei ao rádio avisando os outros policiais. O plano era cercar o morro, e ir subindo em direção ao topo, a casa do chefe do tráfico.
Quando a rua acabou. Descemos do carro, cautelosamente, com os olhos bem abertos. Principalmente eu, que tinha de ir na frente, arriscando minha vida para dar passagem aos outros.
— Vocês aí de trás de olhos para cima —. Alertei. O silêncio ali era perturbador, não se ouvia um ruído, a não ser o latido de vários cachorros.
Vendo que quase ninguém estava na rua, peguei o megafone e falei:
— Atenção cidadãos, não saíam de casa, e não abram a porta por nada. Estamos aqui para capturar o traficante com nome de “Mosquito”*, então por favor se protejam —.
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*Por alguns motivos mudei o nome do traficante para esse
_______________________________Eu conhecia técnicas de guerrilha, fossem elas urbanas ou selváticas. Então sabia que eles preparavam uma emboscada, enquanto o chefão tentaria escapar.
— À duzentos metros da casa —. O supervisor da operação falou ao rádio, ele via nossa localização em tempo real.
De repente um indivíduo magricelo aparece em um telhado, e aponta para nós. Mas por sorte, um dos policiais o acerta antes que ele consiga atirar
Pobre imundície, perdido na vida, corrompido pelo dinheiro. Agora jazia no chão, depois de seu corpo despencar como uma fruta podre.
— Continuem, e olhos bem abertos —. Falei com o coração acelerado, a adrenalina me consumia.
— À esquerda —. Um colega meu gritou, e eu atirei para frente, enquanto os outros procuraram abrigo detrás de uma parede. Fiz o mesmo. Olhei para trás e vi um dos meus colegas no chão, sangrando, respirando sabendo que estava no fim.
Os tiros passavam bem perto, algumas balas acertavam a parede, levantando poeira. Criei coragem, e sai da barricada, e atirei feito um louco na direção deles. A bala viaja em direção ao marginal, e lhe acerta bem no peito.
Nos reagrupamos. Peguei o megafone novamente, e dei um ultimato.
— Tem muitos homens aqui, então acho melhor se render, senão vamos levar apenas as suas cabeças, para não lotar os carros —. Falei, e ouço os tiros sinalizando o seu não.
— Tudo bem, espero que não pese muito —. Guardei o megafone e peguei minha arma de novo.
Eu esperava muito que Blanco estivesse errado, mas os que parecia isso não seria nada fácil.
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Fardado [+18]
RomanceA história de amor entre um policial bruto e um fofo estudante de literatura